segunda-feira, 25 de março de 2013

Páscoa - Galinha porta-ovos com EVA e cartão reciclado

1 - Galinha porta-ovos
Uma galinha com ovos de chocolate é sempre bem recebida! Nesta Páscoa, podemos surpreender os familiares e amigos com esta charmosa galinha... Na decoração do lar ou como presente, será uma graça!

Para esta peça utilizei:
- 1 caixa de cereais de pequeno-almoço;
- EVA (branco, amarelo e encarnado);
- 1 tesoura;
- Cola instantânea;
- Tinta acrílica (amarelo, branco e encarnado);
- 1 pincel espatulado;
- 1 pano;
- 1 folha de papel químico;
- 1 folha A4 de papel vegetal;
- 1 lápis de grafite;
- 2 olhos em miniatura.

2 - Material

Passo a passo:

1 - Imprima o molde da galinha, imagem 3.

2 - Copie para o papel vegetal.

3 -  Galinha (molde)

3 - Decalque o molde para a caixa de cartão, dobrada dupla. A dobra do cartão deve coincidir com a linha tracejada da parte inferior. Recorte.



4 - Molde da galinha transferido para o EVA
4 - Coloque o molde da galinha sobre o EVA (branco). Com o lápis transfira para o EVA, imagem 4 (não transfira a parte tracejada, imagem 3).

5 - Sombreado com tinta acrílica
5 - Coloque um pouco de tinta na ponta do pincel seco, retire o excesso e aplique sobre o EVA com movimentos perpendiculares ao contorno do desenho, imagem 5.  Deixe secar.

6 - Coloque um pouco de tinta branca no pincel e aplique sobre a tinta anterior, já seca. Recorte depois de seco.


6 - EVA colado sobre o cartão.

7 - Cole cada uma das partes da galinha em EVA sobre o cartão duplo (passo 3) imagem 6.

8 - Decalque para o cartão remanescente, as asas, o pescoço, o bico, a cabeça com a crista. Recorte.

9 - Coloque os moldes sobre o EVA, nas cores correspondentes. Transfira para o EVA, com o lápis. Recorte cada uma das peças.


7 - Colagem das várias peças
10 - Sombreie as asas, o pescoço, a cabeça e a crista, pelo processo indicado nos passos 5 e 6.

11 - Sobreponha as asas e cole pela parte pontilhada. Sobreponha as duas partes do pescoço e cole. Coloque as asas e o pescoço sobre o EVA e cole. Cole os olhos e o bico sobre a cabeça. Coloque a cabeça com a crista sobre o EVA e cole, imagem 7. 

12 - Proceda de igual modo (passo 11), na parte dupla do porta-ovos.

8 - Dobragem do pé que sustenta a galinha  porta-ovos
13 - Dobre o pé que sustenta a galinha porta-ovos, como indica a imagem 8.

9 - Galinha porta-ovos
14 - Una as duas partes do porta-ovos, colando ambas as faces na altura da crista e ambas as partes de trás.

Pode confeccionar este porta-ovos em EVA, sem recorrer ao cartão.

sábado, 23 de março de 2013

Hoje aconteceu... Hora do Planeta 2013

 Hora do Planeta 2012. Foto de Fernendo Mendes - WWF

A Hora do Planeta é uma iniciativa da WWF que começou em 2007 em Sidney, na Austrália, quando 2,2 milhões de pessoas e mais de 2.000 empresas apagaram as luzes por uma hora numa tomada de posição contra as mudanças climáticas. 


Hora do Planeta - Vídeo Oficial 2013

Make nature your soundtrack this Earth Hour 2013

A Hora do Planeta tornou-se num movimento de sustentabilidade global, com milhões de pessoas em todo o mundo a desligarem simbolicamente as luzes, mostrando o seu apoio a esta causa.
 

sexta-feira, 22 de março de 2013

Aniversário do mímico Marcel Marceau

Marcel Marceau, 195.- 196., foto de Etienne Bertrand Weill - Biblioteca Nacional de França


The Lion Tamer




Marcel Marceau, nome original Marcel Mangel (22 de Março de 1923, Estrasburgo, França — 22 de Setembro de 2007, Cahors), foi um relevante actor e mímico francês, famoso pelo seu personagem Bip, o palhaço. 
Mangel nasceu numa família judia-francesa. Quando eclodiu a II Guerra Mundial, Mangel com a idade de 16 anos, fugiu com a sua família para Limoges e mudou o seu sobrenome para Marceau. 

Marcel Marceau a aplicar a maquilhagem, nos bastidores em 1950 - "The Guardian" (Maio de 2009)
O interesse de Marceau pela arte da mímica, começou quando era muito jovem. Após a guerra, matriculou-se na escola de arte dramática de Charles Dullin no Teatro Sarah Bernhardt em Paris, em 1946, onde estudou com professores como Charles Dullin e o mestre Étienne Decroux. Foi a admiração por Charles Chaplin, Buster Keaton, Harry Langdon, Stan Laurel e Oliver Hardy ("Bucha e Estica"), que levou Marcel Marceau a enveredar pela arte do silêncio como profissão. 

O seu personagem mais célebre foi Bip, o palhaço de cara pintada, com casaco surrado, camisola listrada e chapéu de ópera, em seda, com uma flor espetada - significando a fragilidade da vida - apresentado pela primeira vez por Marceau em 1947. 

Marceau no traje do seu Bip, fez a primeira aparição, em 1947.- "The Guardian" (Setembro de 2007)
Marcel Marceau, personagem Bip, 195.- 196., foto de Etienne Bertrand Weill - Biblioteca Nacional de França
Retrato de Marcel Marceau no traje do seu famoso Bip, 1959 - "The Guardian" (Maio de 2009)

Depois de receber o prestigiado Prémio Debureaum, em 1949, Marceau funda a Companhia de Mímica Marcel Marceau, a única companhia de pantominas, que naquela altura existia em todo o mundo. Em meados dos anos 50, a Europa deixou de ser o único palco de Marceau. Em 1955 e 1956, fez uma tournée pelos Estados Unidos da América, que acabou por se estender à América do Sul, África, China, Japão, Rússia e, mais uma vez, à Europa. Em 1978, fundou a  École Internationale de Mimodrame, Marcel Marceau, em Paris.  Com a finalidade de promover o mime nos Estados Unidos, criou em 1996, a Marceau Foundation.

Marcel Marceau, personagem Bip, 195.- 196., foto de Etienne Bertrand Weill - Biblioteca Nacional de França

Marcel Marcea, personagem Bip, 194.- 197., foto de Etienne Bertrand Weill - Biblioteca Nacional de França
Marceau num espectáculo durante a sua tournée nos Estados Unidos. Ele planeou estar apenas duas semanas, mas acabou por ficar nos Estados Unidos, durante sete anos. - "The Guardian" (Maio de 2009)
Marceau actuou em vários filmes, incluindo Barbarella (1968) em cinema mudo (1976) e em televisão. Foi autor de diversos livros e de outras publicações de poesia e ilustrações.
O governo francês conferiu a Marceau a sua honra mais elevada, fazendo dele Oficial da Legião de Honra. Em Novembro de 1998, o presidente da República de França, Jacques Chirac, nomeou-o Grande Oficial da Ordem de Mérito.  Marceau recebeu também o título de Doutor Honoris Causa da Universidade do Estado de Ohio, da Universidade de Princeton e da Universidade de Michigan. Em 1999, a cidade de Nova Iorque estabeleceu o dia 18 de Março, como o "Dia de Marcel Marceau".  Em Abril de 2002, aceitou a honra e responsabilidade, de servir como Embaixador da Boa Vontade das Nações Unidas, para o Envelhecimento.

Marcel Marceau, 1974 - Universidade de Carolina do Leste
Marcel Marceau, personagem Bip, em 1992. Foto Catherine Cabrol—Kipa/Corbis  - Enciclopédia Britânica
Bip era a personificação de um espírito livre... - The Guardian (Setembro de 2007)

Apesar da idade já avançada, em 2003 actuou em Portugal, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém. A sua última tournée pelo mundo, incluiu os Estados Unidos em 2004, a Europa em 2005 e a Austrália em 2006.

Marcel Marceau casou três vezes: a primeira esposa foi Huguette Mallet, com quem teve dois filhos, Michel e Batista; a segunda foi Ella Jaroszewicz; a terceira foi Anne Sicco, com quem teve duas filhas, Camille e Aurélia.


Marcel Marceau na sua casa, em 1982 - "The Guardian" (Maio de 2009)
Marcel Marceau numa cerimónia em Paris, 1998. Foto de Michel Lipchitz/Press - CBC


 The Tango Dancer




Fontes:
http://www.britannica.com/EBchecked/topic/364094/Marcel-Marceau
http://www.infopedia.pt/$marcel-marceau

terça-feira, 19 de março de 2013

Biografia do pintor e ilustrador Manuel Ribeiro de Pavia

Manuel Ribeiro de Pavia - CMMRP

Manuel Ribeiro de Pavia (19 de Março de 1907, Pavia, Alentejo - 19 de Março de 1957, Lisboa), de seu nome verdadeiro Manuel Paulino Ribeiro, foi um pintor, aguarelista e ilustrador neo-realista. 

O baptismo de Manuel de Pavia, realizou-se com a Coroa de Nossa Senhora, no dia 27 de Setembro de 1907, na Igreja da Conversão de São Paulo em Pavia. Os seus padrinhos de baptismo foram Manuel Rodrigues Aguincha e Manuel Lopes Gião.
Manuel de Pavia frequentou a Escola Comercial e Industrial Gabriel Pereira, em Évora, entre 1923 e 1929, enquanto trabalhava na firma Moagem Eborense Lda. 


Vendedeira, tinta-da-china e aguarela sobre papel, 1948 - PVA

Sem título, tinta-da-china e guache sobre papel, 1949 - CAM/FCG

A sua actividade como desenhador e ilustrador, foi iniciada a partir de 1929, quando se fixou em Lisboa. Exerceu influência determinante na melhoria das artes gráficas portuguesas, quer através de capas, quer ilustrando obras de escritores seus contemporâneos. Foi autor de numerosas litografias coloridas à mão, de desenhos, de gravuras e projectos para murais, onde o tema Alentejo é interpretado de forma inconfundível, com força renovada e criadora.
 

Álbum Líricas,  "O Mar" (desenho IV),1950; Editora Inquérito - CMMRP
Álbum Líricas,  "As Tranças" (desenho V),1950; Editora Inquérito - CMMRP
Álbum Líricas,  "Maternidade" (desenho XI),1950; Editora Inquérito - CMMRP
Álbum Líricas,  "Irmandade" (desenho XII),1950; Editora Inquérito - CMMRP
Álbum Líricas,  "O Vento e as Folhas" (desenho XIV),1950; Editora Inquérito - CMMRP
Manuel de Pavia apresentou os seus trabalhos nas Exposições Gerais de Artes Plásticas e na Exposição dos Modernos Gravadores Portugueses (Galeria de Artes e Letras, 1955).

Participou na Exposição Gravura Portuguesa (Pórtico, 1956).

A Editorial Inquérito, publicou um álbum - Líricas - com 15 desenhos seus e texto de José Gomes Ferreira (1950).

Em Maio de 1957, após a sua morte, a revista Vértice, publicou um número especial com depoimentos de intelectuais, testemunhando a actividade do pintor e ilustrador na vida artística portuguesa.

Em 1958, um grupo de amigos do artista realiza na Sociedade Nacional de Belas-Artes, a primeira exposição e única retrospectiva da sua obra.

Traje Típico Português - Alto Alentejo, aguarela sobre papel, 1953 - OL
Traje Típico Português - Campino, aguarela sobre papel, 1953- OL
Camponeses, gravura colorida sobre papel - OL

Em 1976, na Feira Internacional de Lisboa, foi apresentada, no Mercado Popular do Livro e do Disco, uma exposição documental sobre a sua obra, que posteriormente foi intinerante em várias cidades do país.

Em 1983, alguns dos seus trabalhos foram apresentados no Centro de Arte Moderna/ FCG, na exposição de inauguração do CAM.

Em 16 de Junho de 1984, foi inaugurada a Casa Museu Manuel Ribeiro de Pavia (CMMRP) na Freguesia de Pavia, Mora, com a finalidade de perpetuar o espólio do artista, promover e divulgar a sua obra. 

Em 2005, foram mostrados alguns dos seus trabalhos na exposição Um Tempo um Lugar (Câmara Municipal de Vila Franca de Xira).

Casa na Duna, de Carlos de Oliveira; Coimbra Editora, 1944 - PVA
Passagem de Nível, poemas de Sidónio Muralha; Publicação: Coimbra, 1942 - Biblioteca Miguel Torga
As Mãos e os Frutos, poemas de Eugénio de Andrade; Publicação: Portugália, 1948 - Biblioteca Miguel Torga

Revista Colóquio/Letras nº 41 (Janeiro de 1978). Ilustração de "A Casa da Malta", de Fernando Namora - 2ª edição (1951) - FCG
Revista Colóquio/Letras nº 52 (Novembro de 1979). Alegoria na edição conjunta de "Gaibéus"; "Maré"; "Avieiros", de Alves Redol - FCG

Revista Colóquio/Letras nº 94 (Novembro de 1986). Capa de "Aldeia Nova", de Manuel da Fonseca (1942) - FCG
Revista Colóquio/Letras nº 103 (Maio de 1988). "Retalhos da Vida de um Médico" de Fernando Namora, 2ª edição (1953) - FCG

Casa Museu Manuel Ribeiro de Pavia






































sábado, 16 de março de 2013

O ilustrador Aubrey Beardsley, faleceu à 115 anos

Aubrey Beardsley, 1894. Foto de Frederick H. Evans - MMA

Aubrey Vincent Beardsley, conhecido como Aubrey Beardsley (nasceu em 21 de Agosto de 1872, Brighton, Inglaterra - morreu em 16 de Março de 1898, Menton, França), foi um ilustrador inglês, considerado uma das figuras de destaque do Esteticismo.

Auto-retrato, caneta e tinta, 1892 - Museu Britânico
Embora oriundo de uma família modesta, Beardsley e a sua irmã, tiveram uma educação rigorosa em música e literatura, incentivada pela sua mãe. No entanto, no final de 1888, foi forçado a deixar a escola e a ir trabalhar como caixeiro. 
Desde a infância, o artista revelou um especial interesse pelo desenho, tendo publicado um poema e uma série de esboços, num jornal da escola. Em 1889, continuou a publicar os seus desenhos e textos numa revista, prosseguindo o trabalho como caixeiro. Beardsley ambicionava viver apenas da sua arte, por isso, decidiu procurar o artista inglês pré-rafaelita, Edward Burne-Jones. Aconselhado por este, frequentou a Escola de Arte de Westminster, em Londres (1891), durante alguns meses em regime nocturno. 

Vinheta para Bon Mots, tinta preta e grafite sobre papel, 1892 - Museu de Arte Harvard
O aniversário de Madame Cigale, tinta preta, aguada cinza, guache branco e grafite, sobre papel, 1892 - Museu de Arte Harvard
Projecto para o fachada John Davidson's, tinta e grafite sobre papel, 1894 - TATE

Em 1893, Beardsley ilustrou uma nova edição de A morte de Artur, por Sir Thomas Malory. Depois de realizar as famosas ilustrações (1894) para a peça de Oscar Wilde, Salomé, o artista ganhou notoriedade. Foi editor de arte do jornal O Livro Amarelo (1894-1895) e The Savoy (1896).
Beardsley foi influenciado pelo estilo pré-rafaelita. As suas ilustrações revelam a concepção do espaço das gravuras japonesas, o estilo elegante e curvilíneo característico da Art Nouveau e o desrespeito pelas proporções. A sensualidade evidente das mulheres nos seus desenhos, surpreenderam os críticos e o público em geral. A maioria das suas imagens, foi realizada com tinta, em preto e branco. 
Quatro Rainhas encontram Lancelot dormindo, tinta preta e grafite sobre papel, 1893-94 - Museu de Arte Harvard
A Morte de Artur, impressão, 1893-94 - Universidade do Estado da Califórnia

A "toilette" de Salomé, caneta e tinta, 1894 - Museu Britânico

A "toilette" de Salomé II, caneta e tinta sobre pergaminho japonês, 1893-1894 -  Museu Victoria e Alberto
The Peacock Skirt, para Salomé, tinta preta e grafite sobre papel, 1893 - Museu de Arte Harvard
Beardsley participou noutros projectos importantes, que incluíram ilustrações para uma edição do poema The Rape of the Lock (1896), por Alexander Pope, e  um livro com os seus desenhos, intitulado Um Livro de cinquenta desenhos (1897). Beardsley escreveu ainda alguns poemas e prosa, como A História de Vénus e Tannhauser.
A sexualidade de Beardsley originou várias especulações. Embora associado ao grupo homossexual que incluía Oscar Wilde, por diversas vezes foi considerado assexuado, devido à sua devoção ao trabalho e à doença crónica. 
Beardsley fruía de uma saúde frágil, antes dos dez anos de idade, contraiu tuberculose, doença que o viria a incapacitar. Os ataques recorrentes da doença, impossibilitavam a sua de saída de casa, e por vezes, a realização da sua obra. Em 1897, depois da sua converção ao catolicismo, viajou para Paris com a sua mãe e irmã, aconselhado pelos médicos. 

The Rape of the Lock, o Sonho, caneta e tinta preta, 1896 - Museu J. Paul Getty

A Dama das Camélias, tinta e aguarela sobre papel, 1894 - TATE
Isolda, litografia, 1895 - Universidade do Estado da Califórnia

Projecto para a capa The Savoy nº 1, Janeiro de 1896, tinta preta e grafite sobre papel branco - Museu de Arte Harvard
John Bull para The Savoy, tinta preta e grafite sobre papel, 1895 - Museu de Arte Harvard
Morreu no ano seguinte, em Menton, com 25 anos de idade, vítima da doença que o devastava desde criança. 
O seu estilo moderno e pessoal, fez dele a figura mais importante da arte inglesa, na última década do século XIX. Os seus temas foram retirados da literatura clássica, da história, da Bíblia e do mundo social do seu tempo. O seu trabalho tornou-se amplamente conhecido e admirado no exterior, em vida e logo após a morte. A obra que realizou foi uma parte influente da corrente Art Noveau.

O Livro Amarelo, Fantasias, tinta sobre papel, 1894-1897 - Universidade do Estado da Califórnia
Projecto para  a capa, O Livro Amarelo, tinta spbre papel, 1894 - TATE
O Livro Amarelo, impressão,1894 - Universidade do Estado da Califórnia
Casal abraçado no céu, litografia, 1896 - Universidade do Estado da Califórnia
Ali BaBa, capa para The Forty Thieves, impressão, 1897 - Universidade do Estado da Califórnia

 Fontes:
 http://www.britannica.com/EBchecked/topic/57391/Aubrey-Beardsley
 http://www.biografiasyvidas.com/biografia/b/beardsley.htm