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Mandado construir por D. João V para cumprir um voto de sucessão, o Palácio - Convento de Mafra é o mais importante monumento do barroco em Portugal. Em pedra lióz da região, ocupa 38.000 m, com 1.200 divisões, 4.700 portas e janelas e 156 escadas. A imponência da obra foi possível graças ao afluxo de ouro do Brasil.
Sala do trono - Sala de audiência |
Para a Real Obra, encomendou o Rei esculturas e pinturas a Mestres Italianos e Portugueses e, na Flandres, dois carrilhões com 92 sinos – os maiores do tempo. Integra ainda um conjunto de seis órgãos históricos na Basílica, uma extraordinária biblioteca do séc. XVIII, com c. de 38000 volumes e um Núcleo Conventual, com um hospital da época.
Litografia, 1853 |
O palácio era popular para os membros da família real, que gostavam de caçar na tapada. As melhores mobílias e obras de arte foram levadas em 1807 para o Brasil, para onde partiu a família real, quando das invasões francesas. Em 1834 o mosteiro foi abandonado, depois da dissolução das ordens religiosas.
Quarto do rei |
Nos últimos reinados da Dinastia de Bragança, o Palácio foi utilizado como residência de caça. Dele saiu em 5 de Outubro de 1910 o rei D. Manuel ll (34º e último rei de Portugal), acompanhado por sua mãe, a rainha D. Amélia de Orleães e sua avó, a rainha D. Maria Pia de Sabóia, em direcção à praia da Ericeira, para o iate real "Amélia", com destino ao exílio em Inglaterra.
Biblioteca do Convento |
O maior tesouro do Convento de Mafra é a sua biblioteca, com uma colecção de mais de 40.000 livros com encadernações gravadas a ouro, incluindo uma segunda edição de Os Lusiadas de Luis de Camões. Construída por Manuel Caetano de Sousa, tem 88m de comprimento, 9,5m de largura e 13m de altura. O pavimento é em mármore rosa, cinzento e branco. As estantes de madeira são em estilo rococó.
Fotos : Ippar; Gespar; Wikipédia
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