segunda-feira, 2 de abril de 2012

Biografia do pintor alemão Max Ernst

Max Ernst
Dia 2 de Abril (aqui)

1891 - Max Ernst, pintor e escultor alemão (m. 1976).

Max Ernest (2 de Abril de 1891, Brühl, Alemanha - 1 de Abril de 1976, Paris) foi um pintor e escultor alemão, naturalizado norte-americano e depois francês. Também praticou a poesia entre os surrealistas, movimento do qual fez parte.
Depois de ser soldado alemão na Primeira Guerra Mundial, Max Ernst, o garoto que aprendera a pintar copiando paisagens de Van Gogh, passou por uma breve fase cubista após a guerra. No ano seguinte, 1919, fundou o grupo Dada em sua terra natal (Colónia) e propôs-se destruir todos os valores estéticos de então.
Em 1922, emigrou para França, onde conheceu André Breton e ingressou no movimento surrealista. Publicou livros de poesia ilustrados e, em 1929, fez a colagem "A Mulher de 100 Cabeças", um dos ícones do surrealismo.
Em seus quadros de cores brilhantes, Max Ernst associava imagens de elementos demoníacos e absurdos com outros eróticos e fabulosos. Unia de forma irracional esses símbolos para expressar seu subjectivismo. Da mesma forma que em suas colagens, as esculturas mesclavam objectos quotidianos, como peças de automóvel e garrafas de leite, a blocos de cimento, que depois fundia em bronze.
Em 1948, obteve a cidadania americana. Voltou à Europa em 1958, naturalizando-se francês. Morreu em 1976, em Paris.

Os Homens não sabem nada, óleo sobre tela, 1923 - TATE
Duas crianças são ameaçadas por um rouxinol, óleo sobre madeira com elementos em madeira pintada, 1924 - MOMA

Gala Éluard, óleo sobre tela, 1924 - MMA
Loplop, Membros do Grupo Surrealista, recorte e colagem de fotografias, lápis, sobre papel, 1931 - MOMA

Sol na Floresta, grafite sobre papel, 1931 - MOMA
Sol na Floresta, recorte e colagem de papelão, óleo, guache, lápis, sobre cartão, 1931 - MOMA
Jardim Avião-Trap, óleo sobre linho, 1935 - Instituto de Arte de Chicago
Napoleão no Deserto, óleo sobre tela, 1941 - MOMA
Ritmos, litografia (ilustração e impressão de livros), 1950 - MOMA

Jardim de França, óleo sobre tela, 1962 - Centro pompidou
Os Peixes, óleo sobre tela, com círculo de ferro, 1976 - Centro Pompidou

Cabeça de Pássaro, escultura em bronze, 1934-35 - MOMA
Capricórnio, escultura em bronze, 1948/1964 - Centro Pompidou



1896 - Gregori Warchavchik, arquitecto modernista russo (m. 1972).


Gregori I. Warchavchik (Odessa, 2 de Abril de 1896 — São Paulo, 27 de Julho de 1972) foi um dos principais nomes da primeira geração de arquitectos modernistas do Brasil.
Chegou ao Brasil em 1923. Naturalizado brasileiro, entre 1927 e 1928, projectou e construiu para si aquela que foi considerada a primeira residência moderna do país - Residência Warchavchik, Casa Modernista
(rua de Santa Cruz, São Paulo).
A casa, pertence hoje ao Estado de São Paulo. Nos anos 2000 foram realizadas obras para a restauração do imóvel, com a primeira etapa de 2000 a 2002 e a segunda entre 2004 e 2007. Estas reformas restauraram a casa principal. Em Março de 2008, o governo do Estado transferiu para a Prefeitura a responsabilidade pelo uso e manutenção da Casa Modernista. São realizados trabalhos prementes e é reaberto o parque e a casa em Agosto do mesmo ano. Actualmente é uma das onze casas do Museu da Cidade de São Paulo. Saiba mais
 Casa Modernista, planta 1, 1927.28 - Santa Cruz, São Paulo

Casa Modernista, 1927-28 - Santa Cruz, São Paulo
Casa Modernista, 1927-28 - Santa Cruz, São Paulo
Interior da Casa Modernista - Santa Cruz, São Paulo
Outra residência, a Casa Modernista (rua Itápolis) - conhecida também como Casa Modernista da rua Itápolis ou simplesmente como Casa Modernista -  localizada no bairro do Pacaembu, em São Paulo, foi projectada por Gregori e é considerada uma das manifestações da arquitectura moderna no Brasil. O arquiteto Le Corbusier, visitou a casa ainda em construção no ano de 1929, e elogiou a plasticidade do muro em curva que separa o jardim social do quintal de serviço, elaborada por Gregori. Muito impressionado, decide, numa reunião com outros intelectuais, na própria residência, que Warchavchik representaria não só o Brasil como toda a América do Sul, como delegado dos Congrès Internationaux d'Architecture Moderne (CIAM). A casa ganhou também alguma notoriedade na história da arquitectura brasileira, pois ficou em exposição de 26 de Março a 20 de Abril de 1930 e impulsionou a renovação arquitetónica brasileira.

Casa Modernista, planta,1930 - Itapólis, São Paulo
Casa Modernista, muro em curva, 1930 - Itapólis, São Paulo

Casa Modernista, 1930 - Itápolis, São Paulo

Casa Modernista, 1930 - Itapólis, São Paulo
Vila Operária da Gamboa, 1934 - Rio de Janeiro

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