segunda-feira, 23 de julho de 2018

Banco feito com caixotes de madeira



Reutilizar materiais é uma forma prática e económica de criar objectos,  e também, de tornar os espaços mais confortáveis.

O exemplo de hoje é um banco feito com caixotes de madeira cobertos com tecido. 

A sugestão é da revista «Modas e Bordados» nº 1547, de 20 de Agosto de 1941.


Esboço para um banco com caixotes de madeira. Sugestão da revista «Modas e Bordados» nº 1547, de 20 de Agosto de 1941. Imagem modificada digitalmente.

Material:
Para a execução do banco são precisos dois caixotes de madeira com 35 a 40 centímetros de comprimento, por 38 a 40 cm. de largura, e cerca de 18 cm. de profundidade, e duas tábuas com 60 cm. de comprimento, 36 cm. de largura e 1,4 cm. de espessura. 
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Execução:
Unem-se os dois caixotes pelos fundos. Dos lados pregam-se verticalmente as duas tábuas de forma a prender bem os caixotes. Retiram-se as tábuas destes, que ficam voltadas para o solo, e temos pronto o trabalho de carpintaria. 
Depois de passar todo o móvel com um pouco de lixa, resta-nos o trabalho do «estofador».
Com cerca de 3 metros de cretone ou outro tecido resistente, podemos cobrir todo o banco e fazer a almofada destinada ao assento do mesmo. Pode fazer-se uma capa desmontável com costuras cosidas à máquina, ou pregar o tecido directamente na madeira. Neste caso deve escolher-se um tecido com muitas ramagens, de preferência escuro, visto as lavagens serem mais difíceis.
A almofada do fundo deve ter as dimensões do assento do banco e uns 9 cm. de altura. Deve ficar bem cheia para não abaixar muito depressa.  
«Modas e Bordados» nº 1547, de 20 de Agosto de 1941 (p. 14) 


Desenho de mobiliário

O banco apresentado na revista «Modas e Bordados» assemelha-se à estrutura do banco criado pelo designer Gordon Russell (1892-1980). 

Russell foi distinguido com uma medalha de ouro na «Exposition Internationale des Arts Décoratifs et Industriels Modernes» de 1925, em Paris. Em 1935, abriu uma fábrica de mobiliário em Park Royal, Londres e, em 1956, abriu um centro permanente de exposições em Haymarket, Londres.

Mobiliário de quarto para Russell & Sons (Gordon Russell, 1892-1980), principio dos anos 20.  Fonte: FIELL, Charlotte & Peter, Design do século XX, 2005, Taschen.
 
Nesta foto vê-se um banco semelhante ao já referido acima. Fonte: ASHLEY, Laura, O Grande Livro de Decoração do Lar, 1990, Verbo.


Aqui ficam mais três ideias para a reutilização de caixotes e pallets.

Hometeka - Sofá
Eco Móveis e Decoração- Cómoda pequena 

Rock'ntech - Sofás.

Fonte: FIELL, Charlotte & Peter, Design do século XX, 2005, Taschen.
Fonte: ASHLEY, Laura, O Grande Livro de Decoração do Lar, 1990, Verbo.
https://rockntech.com.br/
http://ecomoveisedecoracao.blogspot.com/
https://www.hometeka.com.br/




segunda-feira, 16 de julho de 2018

A fivela no traje, em Portugal

Par de fivelas. Feito em minas novas brancas e verdes, montadas em prata. Destacam-se na sua ornamentação quatro laços. De  forma levemente oval e arqueada, cada fivela apresenta um espigão bifurcado e aro de segurança com alguns espigões. Século XVIII. Dimensões: 6,2 X 4,8 cm. Fundo Antigo (Selecção). Ensaios nº 7 (1976). Museu Nacional dos Coches.  Secretaria de Estado da Cultura. Direcção-Geral do Património Cultural: Lisboa, 1977 




Nas classes privilegiadas do século XVIII,  em Portugal, o número de fatos completos masculinos, raramente são inferiores a três. As peças base permitem diferentes combinações de cores, acessórios ou adornos.

Evidenciam-se os adornos de metais preciosos decorados com pedras, como fivelas de calções e fivelas de sapatos sobre meias de seda.


Casaca, véstia e calção. Estas três peças de vestuário dominam até à primeira década de Oitocentos todo o horizonte do traje masculino, (...).
Os cânones da decência passam em primeira instância pela apresentação em fato completo, isto é, pela complementaridade entre a casaca exterior, a véstia mais curta, por debaixo, e os calções que descem até à linha dos joelhos.(...)
MADUREIRA, Nuno Luís. Lisboa, Luxo e Distinção, 1750-1830 (p. 52). Editorial Fragmentos, Lisboa, 1990
Retrato de D. José, Príncipe do Brasil. Pintura a óleo. Autor: Pierre Antoine Quillard. Dimensões: 2,17 X 1,21 cm. Datação: 1728/1732. Palácio Nacional de Mafra.  MarizPix (Foto de Arnaldo Soares (1993).
Par de fivelas / Calção. Fivelas de calção em prata, de forma rectangular, decoradas com uma fileira de pedras (topázios). Século XVIII. Dimensões: 2,5 X 2,8 cm. Transferido do Museu Nacional dos Coches para o Museu Nacional do Traje e da ModaMatrizNet
Par de fivelas / Calção. Fivelas de calção em prata, de forma rectangular, decoradas com minas novas incrustadas (56), formando moivo floral em cada um dos lados. Fechos em aço. Século XVIII, 1780-1790 Dimensões: 3,5 X 4,5 cm. Transferido do Museu Nacional dos Coches para o Museu Nacional do Traje e da ModaMatrizNet
Par de fivelas / Masculino. Par de fivelas de sapato de forma rectangular de prata com incrustações de minas novas (quarenta e quatro quadradas e vinte e oito circulares), formando flores.  Fecho e espigão de ferro bifurcado. Século XVIII, 1770. Dimensões: 7,5 X 5,3 cm. Transferido do Museu Nacional dos Coches para o Museu Nacional do Traje e da Moda. MatrizNet
(...) 
Os elegantes esticados e empoados da primeira metade do século XVIII, quando queriam passear, iam para o Rossio. Davam dez voltas, vinte voltas, cortejavam para todos os coches e todas as berlindas que passavam, gastavam os sapatos de grande fivela de prata no empedrado grosseiro da rua - e aos domingos, depois da missa, com o seu tricorne e o seu capote branco, o seu espadim  doirado e a sua face pintada de carmim, podiam jurar com verdade que tinham visto passar em estofins e em florões, de liteira ou a pé, o que de mais fidalgo, de mais rico e de mais ilustre havia em Lisboa . (...) 
 DANTAS, Júlio. Lisboa dos Nossos Avós, 2ª edição, (p. 9). Câmara Municipal de Lisboa. 1969
Cavalheiro de Lisboa. Representação de homem de condição, envergando um capote azul, sobre casaca encarnada e camisa de folhos. Usa sapatos com fivelas e chapéu bicorne.

BRADFORD, William, ca 1780-1857.Sketches of the Country, character, and Costume, in Portugal and Spain, made during the campaign, and on the route of the British Army, in 1808 and 1809 / engraved and coloured from the drawings by the Rev. William Bradford. - London : printed for John Booth, by William Savage, 1809. - 38 p., 40 grav. color. ; 47 cm. BNP- iblioteca Nacional de Portugal

O capote ou manto assemelha-se à antiga toga romana. É usado em Lisboa por todas as classes sociais. O seu uso não se limita a qualquer estação do ano. A sua configuração de capa longa, proteje o corpo do frio e da chuva. 


Par de fivelas. Fivelas de sapatos de prata vazada de forma rectangular e convexa, formando uma fileira de semi-esferas e formas ovais alternadas. Autor: ourives Manuel Pereira da Trindade. Século XVIII, 1790-1801. Dimensões: 3,5 X 6,1 cm. Transferido do Museu Nacional dos Coches para o Museu Nacional do Traje e da ModaMatrizNet

Par de fivelas de sapatos. Feito em minas novas amarelas, montadas em prata cinzelada. Decoração de laços e rosetas. Século XVIII. Dimensões: 6 cm X 5 cm.  Fundo Antigo (Selecção). Ensaios nº 7 (1976). Museu Nacional dos Coches.  Secretaria de Estado da Cultura. Direcção-Geral do Património Cultural: Lisboa, 1977 

Fivela de prata vazada de forma quadrangular recortada, com incrustações de minas novas sugerindo laçadas. Século XVIII. Dimensões: 5,8 X 6,5 cm. Transferido do Museu Nacional dos Coches para o Museu Nacional do Traje e da Moda. MatrizNet

Fivela de cinto de prata, de forma rectangular. Decoração formada por estrias incisas, filete perlado e motivos vegatalistas em relevo.  Datação: Final do século XVII principio do século XVIII. Dimensões: 4,2 X 5,4 cm. Transferido do Museu Nacional dos Coches para o Museu Nacional do Traje e da Moda. MatrizNet


Na segunda metade do século XVIII assiste-se à masculinização do traje feminino. As damas largam os espartilhos, cheiram rapé e usam sapatos de fivela.

.(...) A mulher, em Portugal como em toda a parte, imitou sempre o homem, não apenas no uso da cabeleira , mas no carácter de certos trajos, no corte dos redingotes, nas grandes fivelas dos sapatos, e, até, no vicio imoderado de fumar. (...)
« Pois que direi das senhoras, / dos homens imitadoras, / mulheres de cabeleira, / com um grande capotão, / fraques, vestidos à mão, / grandes fivelas, botões? / Só lhes faltam os calções...» 
(...) 
 DANTAS, Júlio. Lisboa dos Nossos Avós, 2ª edição, (p. 198). Câmara Municipal de Lisboa. 1969

Sapatos (par) Feminino. Datação: 1750 - Sapato de gala de seda espolinada em tons policromos e motivos florais.   Salto alto forrado com damasco azul. Na frente, aplicação de tira da mesma seda, com fivela de metal e strasses. Transferido do Museu Nacional dos Coches para o Museu Nacional do Traje e da Moda.  MatrizNet

Sapatos (par) Feminino. Datação: 1770 - 1780 - Seda amarela lavrada em tons de rosa, verde, azul e branco, formando motivos florais e vegetalistas. Debrum com seda creme. Na frente, duas tiras que trespassam, sendo presas com fivela de metal redonda, com aplicação de minas novas (20) e pedras azuis (20). Salto torneado do mesmo tecido. Transferido do Museu Nacional dos Coches para o Museu Nacional do Traje e da Moda.  MatrizNet



Convento de Chelas - 31 de Outubro de 1770
(...) Os sapatos com um pequeno salto, de seda cor de chocolate, enfeitados com um  par de fivelas de minas, tornavam-na ainda mais elegante. (...)

CARVALHO, Maria João Lopo. Marquesa de Alorna. Do convento de Chelas à corte de Viena, 10ª edição. Oficina do Livro. Alfragide, 2014


Sapatos (par) Feminino. Datação: 1770 - 1780 - Seda verde e creme lavrada, formando motivos florais e vegetalistas esilizados. Debrum com seda creme. Na frente, tiras que trespassam, com aplicação de fivela semi-circular de metal prateado, com incrustações de minas novas. Salto torneado forradodo mesmo tecido. Transferido do Museu Nacional dos Coches para o Museu Nacional do Traje e da Moda.  MatrizNet




Colleccao das Leys, Decretos, e Alvaras, que comprehende o feliz reinado d'El Rey Fidelissimo D. Joze I (p. 13). Oficina de Miguel Rodrigues. Lisboa (imagem modificada digitalmene)

O monarca D. José I (1714-1777) define em 21 de Abril de 1751, por Alvará Régio, o fabrico de botões e fivelas.


(...)
Primeiramente pelo que pertence ao Capitulo I, enquanto permite que se possam trazer botões e fivelas de ouro, prata e de outros metais, sendo batidos ou fundidos, declaro que devem, as ditas fivelas e botões, ser precisamente fabricados dentro dos limites destes reinos e seus domínios, por vassalos meus naturais, ou naturalizados, e isto, quer  sejam lisos, ou lavrados os ditos botões e fivelas. (...)



Retrato de Amélia Augusta de Beauharnais (1812-1873). Óleo sobre tela. Autor: Richter (século XIX). Dimensão: 71 X 58cm. Datação: século XIX. 
A pintura representa Amélia de Beauharnais. Enverga um vestido branco, de mangas curtas, de balão, todo coberto por um tecido transparente (organza?), que se prolonga pelos braços. Usa um cinto claro de seda, apertado sob o peito com uma fivela de ouro. Palácio Nacional da Ajuda. MarizNet

Fivela. Datação: 1800-1810. Fivela (duas peças) de aço fundido com duas partes (macho e fêmea), formando um hexágono, decorada com pontas de diamante que encaixam sobre uma estrutura vazada de cobre. Dimensão : 4,7 x 9 cm. Museu Nacional do Traje e da Moda. MatrizNet

Fivela. Datação: 1800-1810. Fivela de cobre prateado, de forma oval, decorada com dois filetes: um interior ondulado, com motivos florais relevados e outro, exterior, com aplicação de pontas de diamante. Dimensão: 5 x 7,3 cm.Museu Nacional do Traje e da Moda. MatrizNet

Fivela. Feita em metal dourado e lavrado,apresentando ao centro uma pedra de ágata preta. De forma sensivelmente rectangular, com os dois lados menores arqueados. Decoração em estilização vegetal. Datação: século XIX. Dimensões: 5 X 3,8 cm. Fundo Antigo (Selecção). Ensaios nº 7 (1976). Museu Nacional dos Coches.  Secretaria de Estado da Cultura. Direcção-Geral do Património Cultural: Lisboa, 1977   

Retrato do Rei D. João VI em traje de Generalíssimo. Óleo sobre tela. Autor: José Inácio de Sam Payo. Datação: 1824. Dimensões: 210 X 215 cm. O rei calça sapatos pretos com fivela. Palácio Nacional de Mafra. MarizNet

(...) 
O tipo clássico de casaca de seda, colete de cetim de raminhos, calção meia e sapato de fivela, de tricórne e rabicho empoado, de luneta de oiro e bastão, tipo do «Portugal Velho», como então  se dizia, e que tentou resistir ate mesmo depois da vinda da corte do Brasil com leves modificações, atravessou todo o século XIX (...).

História do Trajo em Portugal. Enciclopédia pela imagem. Livraria Chardron. Lello & Irmão, Editores. Porto

Par de fivelas. Fivelas de sapatos de prata, com decoração cinzelada e vazada, formando flores e pontas de diamante. Século XVIII. Dimensões: 6,2 X 7,5 cm. Transferido do Museu Nacional dos Coches para o Museu Nacional do Traje e da ModaMatrizNet

Fivela de suspensório (par). Autor:Guimarães, José Ferreira. Centro de Fabrico:Rio de Janeiro, Brasil. Datação: Século XIX (2.ª met.).Material:Prata. Técnica:Lavrada, cinzelada. Dimensão: 11,5 X 5,7 cm. As fivelas são constituídas por um corpo superior de forma rectangular decorado com motivos vegetalistas e encimado pelas armas portuguesas coroadas sobre troféus de guerra. O centro deste corpo, vazado, é atravessado por uma haste com três espigões. A parte inferior, articulada, é constituída por uma águia de asas abertas cujas garras pousam sobre um travessão ligado a uma argola trilobada. Palácio Nacional de Ajuda. MatrizNet


(...)
A burguesia imitou quanto pode o luxo dos nobres (...). As mudanças no talhe das casacas e coletes, no compor dos penteados, faziam-se paralelamente entre as duas classes, nesta sempre depois porque a primeira lhe servia de espelho fiel. (...) Empoavam também os cabelos e atavam o cadogan (*) e a peruca com fitas pretas, usando igualmente meias de seda e sapatos de fivela de prata ou de minas novas.(...)
(*) cadogan - penteado masculino muito em moda no século XVIII. O cabelo era trançado e preso sobre a nuca  num rabicho.
 História do Trajo em Portugal. Enciclopédia pela imagem. Livraria Chardron. Lello & Irmão, Editores. Porto
Foto da Rainha D. Maria Pia. Autor: REUTLINGER, Léopold-Emile (1863-1937). Centro de Fabrico: França. Datação:1896 - 1897. Dimensões: 26,5 X: 17,6 cm; Descrição: vestido escuro / cintado com faixa e laço /corpete aberto no peito com três fivelas de cada lado / mangas em balão / blusa branca com folho e renda por baixo. Palácio Nacional de Ajuda. MatrizNet


Serões: revisa mensal ilustrada, nº 1, Março de 1901, p. 63. Hemeroteca Digital. CM Lisboa (imagem modificada digitalmente)

 Jóias
(...) Assim, as magnificas fivelas antigas, grandes, guarnecidas de brilhantes, que talvez brilhassem, em pleno século XVIII, nos sapatos dos abades peralvilhos da época, são muito aproveitadas para apertar largas fitas de veludo em cinturas gracis. 
Serões: revisa mensal ilustrada, nº 1, Março de 1901, p. 63. Hemeroteca Digital

Serões: revisa mensal ilustrada, nº 8, Dezembro de 1901, p. 128. Hemeroteca Digital. CM Lisboa.  (imagem modificada digitalmente)

Modas
(...)
A outra ilustração representa um vestido de veludo preto para visitas, enfeitado com uma variedade de renda espessa bordada com froco e posa sobre setim. Este material simples é apropriado para a severidade e simplicidade do estilo adoptado. O cinto e o laço de setim, tendo no centro uma fivela de brilhantes, auxilia e completa o efeito.  (...)
 Serões: revisa mensal ilustrada, nº 8, Dezembro de 1901, p. 128. Hemeroteca Digital


Fivela. Datação: final do século XIX, principio do século XX.. Matéria:Metal dourado. Técnica: Metal recortado e vazado com decoração incisa e em relevo, formando motivos florais e vegetalistas. Dimensões: 4,9 X 9,3 cm.Museu Nacional do Traje e da Moda. MatrizNet

Fivela / Feminino. Datação: 2ª metade do século XIX. Matéria:Metal dourado; metal prateado. Técnica: Metal fundido; metal cinzelado; baixo relevo; decoração incisa e em relevo. Dimensões: 5,5 X 5,5 cm.Museu Nacional do Traje e da Moda. MatrizNet

Fivela. Datação: 1900 - Arte Nova. Matéria: Metal prateado.Técnica: Metal fundido; decoração incisa e em relevo. Marca: Sterling / 1626. Dimensões: 7,1 X 9,5 cm. Museu Nacional do Traje e da Moda. MatrizNet.


Vestido. Local de execução:Lisboa. Datação: 1925 - 1930 .  Vestido de mousseline de seda preta e renda mecânica da mesma cor. Bordado com fios de seda policromos a ponto de cadeia, formando grandes motivos florais e vegetalistas. Decote redondo. Corpo com encaixe em renda. Aberto na frente. Cintura descaída. Saia franzida. Na cintura, aplicação de cinto com dupla fivela com pedra preta facetada e strasses. Manga comprida. Manga e extremidade da saia em renda mecânica.Dimensões (cm):altura: 103 cm; largura: Costas: 47 cm. Museu Nacional do Traje e da Moda. MatrizNet
Fivela. Datação: 1920 - 1930. Arte Nova. Matéria: Baquelite amarela; baquelite preta; metal dourado; metal prateado. Dimensões: 5,8 X 9,8 cm. Museu Nacional do Traje e da Moda. MatrizNet.
Fivela. Datação: 1920. Matéria: Metal dourado. Técnica: Decoração incisa e em relevo; metal pintado em preto e vermelho, representando motivos geométricos e vegetalistas. Dimensões: 4,5 X 7,8 cm. Museu Nacional do Traje e da Moda. MatrizNet.






Vestido. Local de execução: Lisboa. Datação:1955 x 1960. Vestido de tafetá de algodão amarelo estampado a preto e vermelho, formando motivos florais e vegetalistas, com aplicações bordadas a fio de algodão branco, castanho e azul. Decote quadrado na frente e atrás, formado por alças do mesmo tecido. Corpo justo com pinças. Cortado na cintura. Saia justa. Frentes com pregas oblíquas na cintura, formando ligeiro balão. Aperta atrás com fecho de correr de plástico amarelo. Cinto largo, forrado do mesmo tecido. Aperta com fivela de forma rectangular, igualmente forrada. Etiqueta: "Ivone Berenguel, Costura / Tel. 636548 / Lisboa".Museu Nacional do Traje e da Moda. MatrizNet
Clip / Feminino. Datação: 1920 - 1930. Matéria: Madrepérola; metal prateado.Técnica: Decoração incisa. Dimensões: 8 cm X 11,5 cm. Museu Nacional do Traje e da Moda. MatrizNet

Fontes:

Fundo Antigo (Selecção). Ensaios nº 7 (1976). Museu Nacional dos Coches.  Secretaria de Estado da Cultura. Direcção-Geral do Património Cultural: Lisboa 

Dantas, Júlio. Lisboa dos Nossos Avós, 2ª edição. Câmara Municipal de Lisboa. 1969

História do Trajo em Portugal. Enciclopédia pela imagem. Livraria Chardron. Lello & Irmão, Editores. Porto

Madureira, Nuno Luís. Lisboa, Luxo e Distinção. Editorial Fragmentos, Lisboa, 1990


CARVALHO, Maria João Lopo. Marquesa de Alorna. Do convento de Chelas à corte de Viena, 10ª edição. Oficina do Livro. Alfragide, 2014

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lia_de_Leuchtenberg