sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Flor Estrela-de-Natal | Desenhos

 





Flor Estrela-de-Natal 

Composições com flores, laços e azevinho para diversas aplicações. Poderá utilizar técnicas de desenho, pintura, colagem ou bordado. 
Imaginar e começar a criar.
















segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Motivos de Natal | Ponto Cruz

 


Motivos natalinos para bordar ponto de cruz. Deixo algumas sugestões para toalhas de mesa, caminhos de mesa, panos, fitas para decoração e outros enfeites.  








Representação de 1/4 do gráfico.















Motivo de canto




Fonte:

Rakam nº 10-  Outubro 1993


segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Caixas de rapé, ourivesaria - ||

 

Caixa de rapé. Autor: Jean Ducrollay (1757-1758). Material: Ouro e esmalte. Representação de penas de pavão. Local de fabrico: Paris. Dimensões: 3,2 X 7,6 X 5,8 cm. - The Wallace Collections .

Em França o uso de rapé tonou-se moda após a morte de Luís XIV, em 1715, por este condenar o hábito. 
As caixas realizadas em diversos materiais, suportes e técnicas, satisfaziam o gosto e a exigência dos clientes.  As classes ricas e abastadas preferiam as de materiais nobres como o ouro, a prata e ouro cravejados com diamantes.



Caixa de rapé. Autor: Daniel Govaers (ou Gouers) (francês, mestre 1717, ativo 1736) Material: Ouro e diamantes. Local de Fabrico: Paris, 1734. Dimensões: 2,5 X 8,3 X 6 cm. - The Metropolitan Museum of Art.



Caixa de rapé. Autor: Jean Ducrollay (1757-1758). Material: Ouro multicolorido cinzelado. Representação de paisagens. Local de fabrico: Paris. Dimensões: 3,8 X 7,7 X 3,7 cm. - Victoria and Albert Museum .

Caixas de valor elevado eram usadas por vezes, como pagamento pois possibilitavam ao destinatário devolvê-las ao ourives e receber o seu valor em dinheiro. O monarca francês oferecia regularmente caixas de ouro como recompensa pelos serviços prestados à sua corte. Embaixadores estrangeiros eram os destinatários dessas valiosas caixas.
Paris liderava a produção de peças de luxo de alta qualidade, na Europa do século XVIII. Os ourives franceses que produziam caixas de ouro, tornaram-se exímios na sua construção, dissimulando a solda e integrando lindamente as dobradiças . 

Caixa de rapé. Autores: Pierre Fromary e Christian HeroldMaterial: Cobre decorado com folha de ouro e esmaltes. Representação de animais, flores e outros motivos. Local de fabrico: Berlim, em 1730. Dimensões: 3,2 X 7,3 X 5,5 cm. - Victoria and Albert Museum .

As caixas de rapé francesas de ouro com jóias, estavam na moda entre os nobres alemães, no início do século XVIII. Frederico, O Grande (1712-1786), quando subiu ao trono como rei da Prússia, em 1740, restringiu a importação para incentivar o fabrico local. Apreciador de rapé, possuía uma grande colecção de caixas e bengalas que combinava com as suas roupas. Quando faleceu tinha uma colecção de 700 caixas em ouro. Frederico teria encomendado um conjunto de 125 peças de design conhecidas por "caixas de Potsdam", da qual faziam parte caixas de rapé com jóias, ornamentadas com motivos florais.

Caixa de rapé (encomenda do rei Frederico da Prússia). Autor: Guillaume George Krüger? Material: Ouro, prata, diamantes, rubis e vidro. Motivos florais. Local de Fabrico: Berlim, ca. 1765. Dimensões: 6 X 10 X 8,8 cm. - The Metropolitan Museum of Art.


Caixa de rapé (encomenda do rei Frederico da Prússia). Autor: Guillaume George Krüger? Material: Pedra de Sangue esculpida, ouro, prata, esmeralda, turquesa, diamantes, rubis e vidro. Motivos florais. Local de Fabrico: Berlim, ca. 1765. Dimensões: 7,3 X 9,5 X 5,4 cm. - Victoria and Albert Museum.

Francisco Gomes de Amorim (1827-1891), nas memórias biográficas de Almeida Garrett (1799-1854), dá-nos uma visão sobre os "critérios" de utilização da caixa de rapé, por Garrett.


GARRETT

Memórias Biográficas 

(…)

« No dia seguinte apareceu o visconde de Almeida Garrett: casaca verde bronze, com botões de metal amarelo, recortado sobre o veludo verde; colete branco, de grandes bandas: colete deslumbrante; calça côr de flor de alecrim; camisa finíssima, a tira e os punhos encanudados; gravata de côres lubricas; luvas côr de palha.

« José Estevão não o perdia de vista.

« Garrett pediu a palavra, e levantou-se com a solenidade de um semi-deus, - ah! caso assombroso! – em contraste com o raro e apurado no trajo, sacou da algibeira uma monstruosa caixa de rapé!

« José Estevão, agitando a cabeça leonina, disse para os que lhe ficavam em volta:

- « Tremei , ó povos de Israel; o divino trouxe a caixa das execuções!»

(...) 

É certo que usava caixa, de ouro ou prata dourada; mas só se servia d’ella  em ocasiões solenes, quando fazia algum discurso memorável,  dos de deitar tudo a terra; ou n’outras circunstâncias graves.(…) A pitada a proposito era um recurso oratório, uma pausa terrível, em que a ironia pungente e o sarcasmo fulminante preparavam o auditório para assistir ao sacrifício da vitima, enquanto o executor dava o último fio no cutelo... com rapé meio grosso! (...) - os amigos da Garrett chamavam à sua caixa de rapé, a caixa das execuções.

(...) 

 GARRETT memórias biográficas – volume 3 – Francisco Gomes de Amorim – 1884  (pág. 340 e 563)

Editora: Imprensa Nacional


Design para tampa de caixa de rapé. Autor: Mongenor Material: Caneta, tinta e aguarela. Local de fabrico: França, séc. XVIII. - Victoria and Albert Museum .


Caixa de rapé. Autor: Jean Ducrollay; Louis Roucel. Paris, França. Data: ca 1755-56. Material: Ouro, prata, diamantes e esmeraldas,  cinzelado, esmalte. Dimensões: 4,8 X 9,6 X 7,6 cm. - Palácio Nacional da Ajuda, Portugal (MatrizPix)


As caixas criadas para armazenar rapé, eram sinónimo de riqueza e bom gosto, exibidas como acessórios de moda por homens e mulheres. Algumas caixas tinham outras funções como a de guardar cosméticos. O uso do rapé generalizou-se como substância de uso medicinal, pela crença de que ajudava na prevenção de doenças. A arte de inalar e oferecer rapé, obedecia a códigos sociais de etiqueta.


Caixa de rapé. Autor: Joseph Etienne Blerzy (francês activo entre 1750-1806) Material: Ouro, esmalte e pérolas. Alegoria de geografia. Local de Fabrico: França, 1777-1778. Dimensões: 3,7 X 8,3 X 6,2 cm. - The Metropolitan Museum of Art.

Caixa de rapé, com relógio. Autores: Alexander James Strachan (criador), Anthony Mesure (relojoeiro) Material: Ouro, esmalte e pérolas. Local de fabrico: Londres, em 1800. Dimensões: 8,4 X 5,8 X 3,2. - Victoria and Albert Museum .

 

Caixa de rapé. Material: Ouro, prata, diamante e turquesa. Local de fabrico: São Petersburgo, em 1820. Dimensões: 6,6 X 3,3 X 2,4 cm. - Victoria and Albert Museum .


Fontes:

https://www.wallacecollection.org/

https://www.metmuseum.org/art/collection/sech/200378

https://collections.vam.ac.uk/item/O112980/box-ducrollay-jean/

https://collections.vam.ac.uk/item/O307018/snuff-box-pierre-fromery/

https://www.metmuseum.org/art/collection/search/460516

https://collections.vam.ac.uk/item/O158199/snuffbox-kr%C3%BCger-jean-guillaume/

https://collections.vam.ac.uk/item/O733977/snuff-box-design-mongenor/

http://www.matrizpix.dgpc.pt/MatrizPix/Fotografias/FotografiasConsultar.aspx?TIPOPESQ=2&NUMPAG=0&REGPAG=50&CRITERIO=+rap%C3%A9&IDFOTO=12926

https://www.metmuseum.org/art/collection/search/460517

https://collections.vam.ac.uk/item/O156462/snuffbox-strachan-alexander-james/

https://collections.vam.ac.uk/item/O156570/snuffbox-unknown

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Rua Heróis de Quionga | Azulejos em Lisboa

 

Foto "comjeitoearte"


O edifício na Rua Heróis de Quionga n´49, tem a fachada revestido por azulejos. Está organizado em 4 pisos e mansarda. Pertence à Freguesia da Penha de França.

Padrão de desenho centrado e cantos simulando estrela, em tons de azul e branco. Revestimento em tapete. Centro de fabrico do Norte.


Foto "comjeitoarte"

Foto "comjeitoearte"

Fonte
https://gulbenkian.pt/biblioteca-arte/

quarta-feira, 30 de julho de 2025

Caixas de rapé, porcelana - I

Caixa de rapé, em porcelana e ouro de Luis XVI, em forma de ovo. Fabrico: Fábrica de Porcelana de Sèvres. Paris. Data: ca 1764-65. Material: Porcelana de pasta macia, ouro cinzelado, esmalte. Dimensões: 4 X 5,8 cm. - Victoria and Albert Museum


No século XVI, por volta dos anos 70, o tabaco era de uso geral na Europa Ocidental. No século seguinte, em 1630, fumar tornou-se um hábito social, muito do agrado de todas as classes, apesar do seu custo. 

O tabaco em pó, denominado rapé, foi muito popular em Inglaterra após a peste bubónica (1665-1666), pois acreditavam que o rapé possuía propriedade antisséptica. Os consumidores podiam comprá-lo já ralado e pronto para consumo ou em pedaços. Neste caso, ralavam o tabaco na hora com o auxílio de um pequeno ralador, obtendo um cheiro de maior qualidade.

Vendia-se em pequenas caixas realizadas nos mais diversos materiais nobres ou não como prata, ouro, cobre, metais comuns, porcelana, madeira e papier maché. Os consumidores desejavam e tornavam visíveis caixas de prata e prata dourada, ricamente decoradas. 

 

Caixa de rapé. Fabrico: Viena. Data: ca 1730. Material: Porcelana de pasta dura, ouro. Dimensões: 3,5 X 7,5 cm. - The Metropolitan Museum of Art

Caixa de rapé, pintada com vistas do Elba em Meissen. No interior uma mulher e um menino num parque. Fabrico: Fábrica de Porcelana Meissen. Alemanha. Data: ca 1740-45. Material: Porcelana de pasta dura, cobre dourado, esmalte. Dimensões: 4,4X8,8X6,7 cm- Victoria and Albert Museum

Na obra do escritor português Eça de Queiróz (1845-1900), a "caixa de rapé" como objecto utilizado por algumas personagens e na relação entre elas, aparece associada a diferentes situações do quotidiano. 


Singularidades de uma Rapariga Loura

(...)

Quando Macário lhe disse, uma manhã, ao almoço, abruptamente, sem transições emolientes: «Peço-lhe licença para casar», o tio Francisco, que deitava o açúcar no seu café, ficou calado, remexendo com a colher, devagar, majestoso e terrível; e quando acabou de sorver pelo pires, com grande ruído, tirou do pescoço o guardanapo, dobrou-o, aguçou com a faca o seu palito, meteu-o na boca e saiu; mas à porta de sala parou, e voltando-se para Macário, que estava de pé, junto da mesa, disse secamente: 

-Não.

-Perdão, tio Francisco!

-Não.

- Mas ouça, tio Francisco…

-Não.

Macário sentiu uma grande cólera.

(…)

Macário voltou-se com uma esperança.

- Dê-me daí a caixa do rapé – disse o tio Francisco.

Tinha-lhe esquecido a caixa! Portanto estava perturbado.

(…)

Eça de Queiróz – Contos – 16ª Edição. Edição «Livros do Brasil» Lisboa

Pág. 23. (escrito entre 1874 e 1897)


Caixa de rapé em forma de gato. Fabrico: Meissen Manufactory. Alemanha Data: ca 1745. Material: Porcelana de pasta dura, ouro. Dimensões: 6,7 cm. - The Metropolitan Museum of Art

Design de caixa de rapé. Autor: Gabriel Jacques De Saint-Aubin. França. Data: ca 1750. Material: Lápis, caneta e tinta, aguarela e aguada. Dimensões: 1,5X3 pol. - Victoria and Albert Museum

Caixa de rapé, pintada com figuras em paisagens com vista para o parque, a cidade-castelo e o porto, incluindo figuras elegantes observando uma fábrica ribeirinha. Fabrico: Fábrica de Porcelana de Meissen. Pintor: Herold, Christian Friedrich. Data: ca 1750-60. Material: Porcelana de pasta dura, dourado, esmalte. Dimensão: Altura: 4X8,3X6,4 cm - Victoria and Albert Museum


O rapé generalizou-se por toda a Europa no século XVIII, com regras de etiqueta para o seu uso. Fumar rapé era um passatempo e um ritual social muito elegante. Armazenado em pequenas caixas portáteis e herméticas, transportadas na mão ou no bolso, foram consideradas por vezes, como pequenas joias, demonstrando o gosto e a situação financeira de quem as usava. As caixas possuíam sempre uma tampa articulada. Os recipientes em porcelana decorados com ouro e prata também estavam na moda.

O design das caixas estava ligado á sua função. Fumar rapé exigia que a caixa fosse segura com uma mão enquanto se retirava uma pequena quantidade de tabaco em pó com a outra. A forma e o tamanho deveria ser adequada à palma da mão. Uma tampa articulada, além de evitar desperdício durante o uso, encaixava milimetricamente para manter o rapé seco. 


Caixa de rapé. Caixa rectangular vertical, do tipo duplo compartimento com duas tampas articuladas. Fabrico: Meissen. Saxónia. Data: ca 1725-35 (feito), ca. 1735-1745 (esmaltado). Material: Porcelana de pasta dura, cobre dourado, esmaltes e dourados. Dimensões: 8,7cm X 8,4cm X 4,5cm. - Victoria and Albert Museum

Caixa de rapé. Modelada como um caçador descansando sobre um monte. Fabrico: Fábrica de Porcelana Saint-Cloud. França. Data: ca 1738-39. Material: Porcelana de pasta macia, prata, esmalte. - Victoria and Albert Museum


Caixa de rapé, com forma de barril achatado, com fundo duplo, moldada com argolas. Duas tampas, uma de porcelana e outra de vidro semitransparente. Fabrico: Fabrica de Porcelana de Meissen. Data: ca 1760-70. Material: Porcelana de pasta dura, ormolu, esmalte. Dimensão: Altura: 8 cm - Victoria and Albert Museum

 

A Ilustre Casa de Ramires

(…)

O Pereira tirou da algibeira do colete a caixa de tartaruga, sorveu detidamente uma pitada, com o carão pendido para a esteira. Pois maior pena, mesmo para o Fidalgo. Enfim! Depois de palavra trocada… Mas era pena, porque ele gostava da propriedade; já pelo S. João pensara em abeirar o Fidalgo; e apesar de os tempos correrem escassos, não andaria longe de oferecer um conto e cinquenta!

(…)

 - Isso é sério, ó Pereira!

O velho lavrador pousou a caixa de rapé sobre a toalha, com decisão:

- Meu Fidalgo, eu não era homem que entrasse na Torre para caçoar com Vossa Excelência! Proposta a valer, escritura a fazer… Mas se o arrendamento está tratado…

(…)

Eça de Queiróz – A Ilustre Casa de Ramires – Livros do Brasil Pág. 71   

 ISBN 978-711-031-029-8 (A primeira edição em 1900)

 

Caixa de rapé com miniaturas de cenas portuárias. Fabrico: Fabrica de Porcelana de Meissen. Data: ca 1735. Material: Porcelana de pasta dura, esmaltes, montagem em ouro. Dimensão: 4,1 X7,6 X 6cm cm - Victoria and Albert Museum

 
Caixa de rapé, moldada externamente com conchas sobrepostas, principalmente bivalves, pintadas em tons de rosa, amarelo, vermelho, marrom e cinza. Fabrico: Fábrica de Porcelana de Capodimonte, França. Pintor: Giovanni Caselli. Modelador: Giuseppe Gricci. Data: ca 1750. Material: Porcelana de pasta mole, esmalte, montagem em prata dourada. Dimensão: 9 X7,8 X 4,3cm - Victoria and Albert Museum


Caixa de rapé, com formato oval acinturado. Estilo Chinoiserie.  Fabrico: Fábrica de Porcelana de Meissen. Pintor: Herold, Christian Friedrich. Data: ca 1730-35. Material: Porcelana de pasta dura, esmalte, montagem em ouro. Dimensão: 4,3 X 6,8 X 4,2cm - Victoria and Albert Museum

Caixa de rapé. Fabrico: Manufactura de  Sèvres. França. Data: ca 1765-1770. Material: Porcelana de pasta macia, prata. Dimensões:  Diâmetro 7,1 cm. - The Metropolitan Museum of Art


Fontes:

https://www.metmuseum.org/

https://www.vam.ac.uk/

https://collections.vam.ac.uk/item/O157814/snuffbox-sevres-porcelain-factory/

https://www.metmuseum.org/art/collection/search/203200

https://collections.vam.ac.uk/item/O307045/snuff-box-meissen-porcelain-factory/

https://www.metmuseum.org/art/collection/search/207219

https://collections.vam.ac.uk/item/O734096/snuff-box-design-gabriel-jacques-de/


https://collections.vam.ac.uk/item/O307036/snuff-box-herold-christian-friedrich/

https://collections.vam.ac.uk/item/O307007/snuff-box-unknown/

https://collections.vam.ac.uk/item/O99295/snuff-box-saint-cloud-porcelain/

https://collections.vam.ac.uk/item/O307404/snuff-box-meissen-porcelain-factory/

https://collections.vam.ac.uk/item/O307037/snuff-box-herold-christian-friedrich/

https://collections.vam.ac.uk/item/O307002/snuff-box-giuseppe-gricci/

https://collections.vam.ac.uk/item/O307038/snuff-box-herold-christian-friedrich/

https://www.metmuseum.org/art/collection/search/207238

domingo, 29 de junho de 2025

Calçada Agostinho de Carvalho / Rua das Olarias | Azulejos em Lisboa

 

Imóvel na Rua das Olarias, faz gaveto com a Calçada Agostinho de Carvalho (foto "comjeitoearte").


O edifício situado na Rua das Olarias nº 13, faz gaveto com a Calçada Agostinho de Carvalho nº 2. Está organizado em quatro registos. No primeiro piso  sobressaem duas varandas de sacada com ferro forjado. No segundo, a varanda de ferro forjado abrange quatro janelas de sacada. No terceiro, a varanda de ferro forjado ocupa todo o espaço das mansardas. A fachada é revestida com azulejo de padrão, que se repete alternadamente em dois tons de azul. Friso de azulejos estampados com desenho Arte-Nova, sob a varanda das mansardas. 




Friso de azulejos com desenhos Arte-Nova. Google 2025




Azulejos em tons de azul (foto "comjeitoearte")


Google 2025

No Arquivo da CML, o processo mais antigo referente a este edifício está datado de 1909, cujo conteúdo é construção. Os azulejos são de fabrico da "Goarmon & Ca. Premiada nas Exposições Industrial Portuguesa de 1888 e Universal de Paris de 1889, a Goarmon situava-se em Lisboa, na Rua das Fontainhas (Alcântara).


Fontes:
Jornal "A Vanguarda" , Lisboa, segunda-feira 16 de Março de 1891. - Biblioteca Nacional de Portugal BNP
Arquivo Municipal de Lisboa
Biblioteca de arte Gulbenkian