segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Exposição "Barros Basto: o Capitão nas trincheiras"

"Barros Basto: o Capitão nas trincheiras"


Artur Carlos de Barros Basto (nome Hebreu: Abraham Israel Ben-Rosh) nasceu a 18 de Dezembro de 1887, em Amarante. Foi um militar de carreira, escritor e filósofo. Barros Basto, líder judaico respeitado, impulsionou a criação da comunidade Judaica do Porto (Comunidade Israelita do Porto) e a construção da Sinagoga Kadoorie (Porto).

No decorrer da  Primeira Guerra Mundial, comandou um batalhão do Corpo Expedicionário Português na frente da Flandres. Foi condecorado e promovido a Capitão, pelos seus actos de bravura e honra no campo de batalha. 

Barros Basto foi julgado pelo Conselho Superior de Disciplina do Exército e afastado da instituição, em 1937. O motivo alegado foi a realização de cerimónias para a circuncisão dos seus alunos.

Em 1938, Barros Basto viu com emoção a inauguração do seu grande projecto, a Sinagoga Kadoorie, no Porto.

Faleceu no dia 8 de Março de 1961, na cidade do Porto. Conforme o seu desejo, vestiram-lhe a farda com a qual, sempre serviu a sua pátria. Está enterrado no cemitério de Amarante, cidade onde nasceu. 

No dia 29 de Fevereiro de 2012, a 1ª Comissão da Assembleia da República, aprovou por unanimidade, a reabilitação do Capitão Barros Basto, considerando que ele “foi separado do exército devido a um clima genérico de animosidade contra si motivado pelo facto de ser judeu, de não o encobrir, e, pelo contrário, de ostentar um proselitismo enérgico convertendo judeus portugueses marranos e seus descendentes.”


(http://pt.wikipedia.org/wiki/Artur_Carlos_de_Barros_Basto; 
http://digitarq.cpf.dgarq.gov.pt/details?id=1214994).



"Barros Basto: o Capitão nas trincheiras"


Exposição "Barros Basto: o Capitão nas trincheiras"


"Conjunto de imagens peculiares de um homem peculiar, longe dos embarques em Alcântara, da visita de Bernardino Machado ou do “Um adeus carinhoso” de Benoliel ou ainda das mais oficiosas fotografias de Garcêz, Barros Bastos mostra-nos o quotidiano do acampamento da sua 4ª Companhia: o bivaque, a definição das trincheiras e das protecções do arame farpado, a pose dos militares frente às ruínas da guerra ou a criação de uma imaginosa e impressionante presença do divino na efémera comunidade militar".       (CPF - Maria do Carmo Serén)
     
A exposição está patente ao público até ao dia 14 de Junho de 2015, no CPF.


CPF - Centro Português de Fotografia

Edifício da Ex-Cadeia e
Tribunal da Relação do Porto

Largo Amor de Perdição
4050-008 Porto, Portugal

Telef.: 220 046 300

Sítio Internet: http://www.cpf.pt/index.htm




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