quarta-feira, 30 de julho de 2025

Caixas de rapé, porcelana - I

Caixa de rapé, em porcelana e ouro de Luis XVI, em forma de ovo. Fabrico: Fábrica de Porcelana de Sèvres. Paris. Data: ca 1764-65. Material: Porcelana de pasta macia, ouro cinzelado, esmalte. Dimensões: 4 X 5,8 cm. - Victoria and Albert Museum


No século XVI, por volta dos anos 70, o tabaco era de uso geral na Europa Ocidental. No século seguinte, em 1630, fumar tornou-se um hábito social, muito do agrado de todas as classes, apesar do seu custo. 

O tabaco em pó, denominado rapé, foi muito popular em Inglaterra após a peste bubónica (1665-1666), pois acreditavam que o rapé possuía propriedade antisséptica. Os consumidores podiam comprá-lo já ralado e pronto para consumo ou em pedaços. Neste caso, ralavam o tabaco na hora com o auxílio de um pequeno ralador, obtendo um cheiro de maior qualidade.

Vendia-se em pequenas caixas realizadas nos mais diversos materiais nobres ou não como prata, ouro, cobre, metais comuns, porcelana, madeira e papier maché. Os consumidores desejavam e tornavam visíveis caixas de prata e prata dourada, ricamente decoradas. 

 

Caixa de rapé. Fabrico: Viena. Data: ca 1730. Material: Porcelana de pasta dura, ouro. Dimensões: 3,5 X 7,5 cm. - The Metropolitan Museum of Art

Caixa de rapé, pintada com vistas do Elba em Meissen. No interior uma mulher e um menino num parque. Fabrico: Fábrica de Porcelana Meissen. Alemanha. Data: ca 1740-45. Material: Porcelana de pasta dura, cobre dourado, esmalte. Dimensões: 4,4X8,8X6,7 cm- Victoria and Albert Museum

Na obra do escritor português Eça de Queiróz (1845-1900), a "caixa de rapé" como objecto utilizado por algumas personagens e na relação entre elas, aparece associada a diferentes situações do quotidiano. 


Singularidades de uma Rapariga Loura

(...)

Quando Macário lhe disse, uma manhã, ao almoço, abruptamente, sem transições emolientes: «Peço-lhe licença para casar», o tio Francisco, que deitava o açúcar no seu café, ficou calado, remexendo com a colher, devagar, majestoso e terrível; e quando acabou de sorver pelo pires, com grande ruído, tirou do pescoço o guardanapo, dobrou-o, aguçou com a faca o seu palito, meteu-o na boca e saiu; mas à porta de sala parou, e voltando-se para Macário, que estava de pé, junto da mesa, disse secamente: 

-Não.

-Perdão, tio Francisco!

-Não.

- Mas ouça, tio Francisco…

-Não.

Macário sentiu uma grande cólera.

(…)

Macário voltou-se com uma esperança.

- Dê-me daí a caixa do rapé – disse o tio Francisco.

Tinha-lhe esquecido a caixa! Portanto estava perturbado.

(…)

Eça de Queiróz – Contos – 16ª Edição. Edição «Livros do Brasil» Lisboa

Pág. 23. (escrito entre 1874 e 1897)


Caixa de rapé em forma de gato. Fabrico: Meissen Manufactory. Alemanha Data: ca 1745. Material: Porcelana de pasta dura, ouro. Dimensões: 6,7 cm. - The Metropolitan Museum of Art

Design de caixa de rapé. Autor: Gabriel Jacques De Saint-Aubin. França. Data: ca 1750. Material: Lápis, caneta e tinta, aguarela e aguada. Dimensões: 1,5X3 pol. - Victoria and Albert Museum

Caixa de rapé, pintada com figuras em paisagens com vista para o parque, a cidade-castelo e o porto, incluindo figuras elegantes observando uma fábrica ribeirinha. Fabrico: Fábrica de Porcelana de Meissen. Pintor: Herold, Christian Friedrich. Data: ca 1750-60. Material: Porcelana de pasta dura, dourado, esmalte. Dimensão: Altura: 4X8,3X6,4 cm - Victoria and Albert Museum


O rapé generalizou-se por toda a Europa no século XVIII, com regras de etiqueta para o seu uso. Fumar rapé era um passatempo e um ritual social muito elegante. Armazenado em pequenas caixas portáteis e herméticas, transportadas na mão ou no bolso, foram consideradas por vezes, como pequenas joias, demonstrando o gosto e a situação financeira de quem as usava. As caixas possuíam sempre uma tampa articulada. Os recipientes em porcelana decorados com ouro e prata também estavam na moda.

O design das caixas estava ligado á sua função. Fumar rapé exigia que a caixa fosse segura com uma mão enquanto se retirava uma pequena quantidade de tabaco em pó com a outra. A forma e o tamanho deveria ser adequada à palma da mão. Uma tampa articulada, além de evitar desperdício durante o uso, encaixava milimetricamente para manter o rapé seco. 


Caixa de rapé. Caixa rectangular vertical, do tipo duplo compartimento com duas tampas articuladas. Fabrico: Meissen. Saxónia. Data: ca 1725-35 (feito), ca. 1735-1745 (esmaltado). Material: Porcelana de pasta dura, cobre dourado, esmaltes e dourados. Dimensões: 8,7cm X 8,4cm X 4,5cm. - Victoria and Albert Museum

Caixa de rapé. Modelada como um caçador descansando sobre um monte. Fabrico: Fábrica de Porcelana Saint-Cloud. França. Data: ca 1738-39. Material: Porcelana de pasta macia, prata, esmalte. - Victoria and Albert Museum


Caixa de rapé, com forma de barril achatado, com fundo duplo, moldada com argolas. Duas tampas, uma de porcelana e outra de vidro semitransparente. Fabrico: Fabrica de Porcelana de Meissen. Data: ca 1760-70. Material: Porcelana de pasta dura, ormolu, esmalte. Dimensão: Altura: 8 cm - Victoria and Albert Museum

 

A Ilustre Casa de Ramires

(…)

O Pereira tirou da algibeira do colete a caixa de tartaruga, sorveu detidamente uma pitada, com o carão pendido para a esteira. Pois maior pena, mesmo para o Fidalgo. Enfim! Depois de palavra trocada… Mas era pena, porque ele gostava da propriedade; já pelo S. João pensara em abeirar o Fidalgo; e apesar de os tempos correrem escassos, não andaria longe de oferecer um conto e cinquenta!

(…)

 - Isso é sério, ó Pereira!

O velho lavrador pousou a caixa de rapé sobre a toalha, com decisão:

- Meu Fidalgo, eu não era homem que entrasse na Torre para caçoar com Vossa Excelência! Proposta a valer, escritura a fazer… Mas se o arrendamento está tratado…

(…)

Eça de Queiróz – A Ilustre Casa de Ramires – Livros do Brasil Pág. 71   

 ISBN 978-711-031-029-8 (A primeira edição em 1900)

 

Caixa de rapé com miniaturas de cenas portuárias. Fabrico: Fabrica de Porcelana de Meissen. Data: ca 1735. Material: Porcelana de pasta dura, esmaltes, montagem em ouro. Dimensão: 4,1 X7,6 X 6cm cm - Victoria and Albert Museum

 
Caixa de rapé, moldada externamente com conchas sobrepostas, principalmente bivalves, pintadas em tons de rosa, amarelo, vermelho, marrom e cinza. Fabrico: Fábrica de Porcelana de Capodimonte, França. Pintor: Giovanni Caselli. Modelador: Giuseppe Gricci. Data: ca 1750. Material: Porcelana de pasta mole, esmalte, montagem em prata dourada. Dimensão: 9 X7,8 X 4,3cm - Victoria and Albert Museum


Caixa de rapé, com formato oval acinturado. Estilo Chinoiserie.  Fabrico: Fábrica de Porcelana de Meissen. Pintor: Herold, Christian Friedrich. Data: ca 1730-35. Material: Porcelana de pasta dura, esmalte, montagem em ouro. Dimensão: 4,3 X 6,8 X 4,2cm - Victoria and Albert Museum

Caixa de rapé. Fabrico: Manufactura de  Sèvres. França. Data: ca 1765-1770. Material: Porcelana de pasta macia, prata. Dimensões:  Diâmetro 7,1 cm. - The Metropolitan Museum of Art


Fontes:

https://www.metmuseum.org/

https://www.vam.ac.uk/

https://collections.vam.ac.uk/item/O157814/snuffbox-sevres-porcelain-factory/

https://www.metmuseum.org/art/collection/search/203200

https://collections.vam.ac.uk/item/O307045/snuff-box-meissen-porcelain-factory/

https://www.metmuseum.org/art/collection/search/207219

https://collections.vam.ac.uk/item/O734096/snuff-box-design-gabriel-jacques-de/


https://collections.vam.ac.uk/item/O307036/snuff-box-herold-christian-friedrich/

https://collections.vam.ac.uk/item/O307007/snuff-box-unknown/

https://collections.vam.ac.uk/item/O99295/snuff-box-saint-cloud-porcelain/

https://collections.vam.ac.uk/item/O307404/snuff-box-meissen-porcelain-factory/

https://collections.vam.ac.uk/item/O307037/snuff-box-herold-christian-friedrich/

https://collections.vam.ac.uk/item/O307002/snuff-box-giuseppe-gricci/

https://collections.vam.ac.uk/item/O307038/snuff-box-herold-christian-friedrich/

https://www.metmuseum.org/art/collection/search/207238

domingo, 29 de junho de 2025

Calçada Agostinho de Carvalho / Rua das Olarias | Azulejos em Lisboa

 

Imóvel na Rua das Olarias, faz gaveto com a Calçada Agostinho de Carvalho (foto "comjeitoearte").


O edifício situado na Rua das Olarias nº 13, faz gaveto com a Calçada Agostinho de Carvalho nº 2. Está organizado em quatro registos. No primeiro piso  sobressaem duas varandas de sacada com ferro forjado. No segundo, a varanda de ferro forjado abrange quatro janelas de sacada. No terceiro, a varanda de ferro forjado ocupa todo o espaço das mansardas. A fachada é revestida com azulejo de padrão, que se repete alternadamente em dois tons de azul. Friso de azulejos estampados com desenho Arte-Nova, sob a varanda das mansardas. 




Friso de azulejos com desenhos Arte-Nova. Google 2025




Azulejos em tons de azul (foto "comjeitoearte")


Google 2025

No Arquivo da CML, o processo mais antigo referente a este edifício está datado de 1909, cujo conteúdo é construção. Os azulejos são de fabrico da "Goarmon & Ca. Premiada nas Exposições Industrial Portuguesa de 1888 e Universal de Paris de 1889, a Goarmon situava-se em Lisboa, na Rua das Fontainhas (Alcântara).


Fontes:
Jornal "A Vanguarda" , Lisboa, segunda-feira 16 de Março de 1891. - Biblioteca Nacional de Portugal BNP
Arquivo Municipal de Lisboa
Biblioteca de arte Gulbenkian

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Rua das Olarias nº 56 | Azulejos em Lisboa

 Antes - 2016
Edifício na Rua das Olarias. Fachada com azulejos caídos (foto "comjeitoearte").


Azulejos com sujidade (foto "comjeitoearte").



O edifício faz gaveto com a Travessa da Nazaré (foto "comjeitoearte").
 

O edifício situado na Rua das Olarias nº 56, pertence à freguesia de São Vicente. Está organizado em quatro pisos, com águas-furtadas. Revestimento com azulejos de padrão formado por um módulo que se repete, com pintura em dois tons de azul sobre vidrado branco. Cercaduras de azulejos nos mesmos tons. Século XIX. Fábrica de Cerâmica das Devesas. 

Depois - 2024



O edifício foi reabilitado. O espaço envolvente com escadaria, ganhou uma zona de lazer. Foto do Google Maps com data 8 de Agosto de 2004.




Gaveto com a Travessa da Nazaré


Fonte: https://gulbenkian.pt/biblioteca-arte/

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Comidas da 2ª metade do séc. XX | Ementas


Cachepô. Forma quadrada, vidrado de branco, com arestas e pés a dourado. Decoração floral com cravo vermelho decorado no pé com uma bandeira. Datação: Século XX. Categoria: Cerâmica. Técnica: Faiança, estampilha. Fabricado em Aveiro, Portugal. - Museu Nacional do Azulejo  - RAIZ, Museus e Monumentos Online.

Na comemoração do 51º aniversário do 25 de Abril, relembrei algumas comidas e doces dos anos 70. 

A gastronomia está ligada à cultura e à evolução dos povos. A preparação, a apresentação e o consumo dos alimentos, mostram as tradições, os valores e a história de uma sociedade.

Um olhar sobre as ementas da segunda metade do século XX, ajuda-nos a desvendar cheiros, sabores e métodos de preparação que nos são familiares.

Serviço de chá. Decoração aerografada com elementos geométricos. Datação: 1940. Categoria: Cerâmica. Técnica: Faiança, aerografia. Fabricado em Sacavém, Portugal. - Museu Nacional do Azulejo  - RAIZ, Museus e Monumentos Online.


No livro de Economia Doméstica/Cadernos do Povo, de 1946 (Manuel Maria Calvet de Magalhães), lê-se: 
"Uma das peças fundamentais da cozinha é o fogareiro ou o fogão. Há os que trabalham a lenha, carvão, petróleo, gás e electricidade. Os fogões elétricos estão na categoria dos quase inacessíveis. O carvão e a lenha, têm o inconveniente de se tornarem pouco limpos;(...). O gás é muito limpo, e desde que a dona de casa saiba trabalhar com ele, torna-se económico; (...). Os fogões de petróleo, sendo bem tratados e limpos, não deixam de ser práticos. 
A lenha deve ser guardada em lugar seco, fechado e é mas económico comprá-la já enxuta e cortada. (...) O carvão vegetal é um óptimo combustível para  aquecer os ferros de passar e engomar, mas para o fogão das cozinhas como a sua combustão é rápida, fica por preço muito elevado.
A cozinha para ser económica, deve compreender pratos simples, práticos e económicos". (...) 
Economia doméstica : cadernos do povo / Secretariado Nacional da Informação. - Lisboa : S.N.I., 1946 (Manuel Maria Calvet de Magalhães). 

As tabelas apresentadas no livro, indicam ementas por unidade. As ementas de sopas, indicam os ingredientes e as quantidades.

Economia doméstica : cadernos do povo / Secretariado Nacional da Informação. - Lisboa : S.N.I., 1946 (Manuel Maria Calvet de Magalhães). - Biblioteca Nacional de Portugal

Economia doméstica : cadernos do povo / Secretariado Nacional da Informação. - Lisboa : S.N.I., 1946 (Manuel Maria Calvet de Magalhães). - Biblioteca Nacional de Portugal

Cesto. Forma oval a imitar verguinha. Junto às duas asas larerais, decoração floral com rosas e folhas. Datação: Século XX. Categoria: Cerâmica. Técnica: Verguinha. Autor: Maria Júlia Arroja. Fabricado em Caldas da Rainha, Portugal. - Museu da Cerâmica - RAIZ, Museus e Monumentos Online.
 

As ementas para o prato único, também indicam os ingredientes e as quantidades.

CARNE

Economia doméstica : cadernos do povo / Secretariado Nacional da Informação. - Lisboa : S.N.I., 1946 (Manuel Maria Calvet de Magalhães). - Biblioteca Nacional de Portugal

Economia doméstica : cadernos do povo / Secretariado Nacional da Informação. - Lisboa : S.N.I., 1946 (Manuel Maria Calvet de Magalhães). - Biblioteca Nacional de Portugal


Jarro. Forma de um papagaio sobre base circular, cónica e plana. Datação: Século XX. Categoria: Cerâmica. Técnica: Moldado. Autor: José Sanches. Fabricado em Lisboa, Portugal. - Museu da Cerâmica - RAIZ, Museus e Monumentos Online.


PEIXE

Economia doméstica : cadernos do povo / Secretariado Nacional da Informação. - Lisboa : S.N.I., 1946 (Manuel Maria Calvet de Magalhães). - Biblioteca Nacional de Portugal

Continuando a leitura do livro Economia Doméstica (Manuel Maria Calvet de Magalhães)

"Quando se fala de prato único, há quem se alarme, supondo que terá de suportar a sobriedade de umas couves cozidas, ou de um simples arroz sem mais nada. 

O prato único é coisa bem diferente. Nos países onde a civilização nos leva grande avanço, foi estabelecido como medida económica e como medida higiénica e hoje está no uso corrente de quase todos os lares.

Trata-se de servir em cada refeição um prato onde se apresentem duas ou três variedades de alimentos que se combinem entre si, para agrado do paladar e forneçam a quantidade de calorias que o organismo requere, em conformidade com o seu dispêndio de energias, com a época do ano em que se está e o estado físico que varia muito entre os indivíduos, mesmo quando se igualam por a idade ou condição de vida". (...)

No que respeita à parte culinária - manipulação e apresentação agradável dos alimentos reunidos num prato - é a vós que compete empregar o melhor do vosso esforço para que esse sistema de alimentação seja levado com prazer por quantos a ele se sujeitem". (...)  

Economia doméstica : cadernos do povo / Secretariado Nacional da Informação. - Lisboa : S.N.I., 1946 (Manuel Maria Calvet de Magalhães).

 

Chávena de chá. Datação: 1945. Fabrica: CANDAL, Vila Nova de Gaia, Portugal. (foto: "comjeitoearte").


Após a recessão de 1939-1945, na sequência da II Guerra Mundial, Portugal recuperou a nível económico e assistiu-se ao crescimento da produção nacional. 
Ainda assim, o nível de vida entre a população citadina e campestre contrastava fortemente. Com o alargamento do poder de compra, a população da cidade teve acesso a produtos alimentares mais nutritivos, enquanto nos meios rurais, o consumo alimentar limitava-se à produção agrícola.

Nos livros de receitas, as ementas sugeridas para consumo familiar, apresentavam um prato de peixe e outro de carne, para uma refeição. A estimativa do valor calórico diário por pessoa, incluía o contexto das ementas.  
 
Dupré, Francine. Receitas apetitosas. 3ª Edição. Porto: Litografia Nacional, 1956 (arquivo "comjeitoearte").


Ementas calculadas para fornecer 2500 calorias diárias por pessoa

Moreira, Irene Branco Marado. Economia Doméstica. Braga: Editora Pax, 1966  (arquivo "comjeitoearte")

Moreira, Irene Branco Marado. Economia Doméstica. Braga: Editora Pax, 1966  (arquivo "comjeitoearte")

Moreira, Irene Branco Marado. Economia Doméstica. Braga: Editora Pax, 1966  (arquivo "comjeitoearte")

Moreira, Irene Branco Marado. Economia Doméstica. Braga: Editora Pax, 1966  (arquivo "comjeitoearte")



Taça. Forma curvilínea. Decoração com folhas brancas com contorno em dourado e folhas pretas. Rebordo em dourado. Pegas em forma de três argolas em dourado. Datação: Século XX. Categoria: Cerâmica. Técnica: Moldagem/Faiança/Aerografia. Fabricado por Raúl da Bernarda e filhos Lda. Alcobaça, Portugal. - Museu Nacional do Azulejo - RAIZ, Museus e Monumentos Online.

O Mestre Cozinheiro. Lisboa: Editorial Anagrana, Lda. 1990 (arquivo "comjeitoearte").


Rações alimentares equilibradas nas diferentes idades


Moreira, Irene Branco Marado. Economia Doméstica. Braga: Editora Pax, 1966  (arquivo "comjeitoearte")


Taça. Forma de calote esférica assente em pé alto, cônico e com alargamento na base. Decoração com formas e linhas a negro sobre fundo branco. Datação: 1954-1955. Categoria: Cerâmica. Técnica: Moldada. Autor: Maria Antónia Parâmos. Fabricado em Caldas da Rainha, Portugal. - Museu da Cerâmica - RAIZ, Museus e Monumentos Online.
 

Ementas de Eventos: 1950; 1960; 1970; 1980; 1990.


Lisboa, 11/12/1954 (arquivo "comjeitoearte").


Lisboa, 21/11/1953 (arquivo "comjeitoearte").


Lisboa, 18/08/1962 (arquivo "comjeitoearte").



Jarra. Recipiente de bojo esférico. No bojo está representado um polvo castanho, beje e branco, com contorno a preto sobre fundo beje. Datação: Século XX. Categoria: Cerâmica. Técnica: Faiança. Centro de fabrico: Aveiro, Portugal. - Museu Nacional do Azulejo - RAIZ, Museus e Monumentos Online.

Lisboa, 19/12/1971 (arquivo "comjeitoearte").


Lisboa, 06/03/1982 (arquivo "comjeitoearte").


Base de Quentes. Século XX. Fabrica: Vista Alegre. Ílhavo, Portugal (foto: "comjeitoearte").


S. Pedro de Sintra, 12/06/1982 (arquivo "comjeitoearte").


Colares, 21/08/1999 (arquivo "comjeitoearte").


Paliteiro. Datação: 1947/1968. Fabrica: Vista Alegre. Ílhavo, Portugal (foto: "comjeitoearte").



Fontes:

https://purl.pt/40421

http://raiz.museusemonumentos.pt/DetalhesObra?id=1027173&tipo=OBJ

http://raiz.museusemonumentos.pt/DetalhesObra?id=242645&tipo=OBJ

http://raiz.museusemonumentos.pt/DetalhesObra/Index/214989?tipo=OBJ

http://raiz.museusemonumentos.pt/DetalhesObra/Index/1124012?tipo=OBJ

http://raiz.museusemonumentos.pt/DetalhesObra?id=1079447&tipo=OBJ

http://raiz.museusemonumentos.pt/DetalhesObra/Index/212414?tipo=OBJ

http://raiz.museusemonumentos.pt/DetalhesObra?id=1037768&tipo=OBJ

Dupré, Francine. Receitas apetitosas. 3ª Edição. Porto: Litografia Nacional, 1956

Moreira, Irene Branco Marado. Economia Doméstica. Braga: Editora Pax, 1966.

O Mestre Cozinheiro. Lisboa: Editorial Anagrana, Lda. 1990

https://impactum-journals.uc.pt/rhsc/article/view/1645-2259_18_12/5305