segunda-feira, 16 de abril de 2012

Então, ela foi realmente o trabalho de amor de Leonardo da Vinci




A descoberta de uma outra versão da obra de Leonardo da Vinci, mostra que La Gioconda levou 16 anos a pintar.

Ela tem sido falada, parodiada e atacada ao longo de 500 anos, mas a Mona Lisa ainda mantém o sorriso. Agora, ela sofreu talvez a última impertinência, os curadores questionaram a sua idade. 
  
Sempre se pensou que Leonardo da Vinci leva-se três anos para pintar o retrato de Lisa Gherardini, apelidado de La Gioconda, de 1503 a 1506.  Mas a evidência veio à tona ele realmente levou 16 anos, Leonardo ainda estava trabalhando na obra quando morreu em 1519. Isso colocaria o retrato no período final de Leonardo e explicaria por que ele nunca pertenceu a Francesco del Giocondo, marido da retratada, embora o tenha encomendado.

A evidência é tão convincente que o Louvre mudou a listagem do catálogo oficial. É tudo graças à descoberta extraordinária de uma segunda Mona Lisa em Fevereiro, no Prado em Madrid.


 

Existem várias cópias conhecidas da Mona Lisa datam dos séculos XVI e XVII, concluídos após a morte de Leonardo; o trabalho do Prado sempre foi considerado um deles. Mas quando os conservadores removeram uma camada de overpaint preto, descobriram um delicado fundo toscano, assim como o original no Museu do Louvre e colocaram-no no final do século XVIII. 
 
Além disso, o trabalho do Prado foi pensado para ser pintado sobre madeira de carvalho, uma madeira pouco usada na Itália da época. Isto fez com que fosse classificado como de um artista do norte da Europa. Num exame, os especialistas descobriram que o painel é nogueira, a qual foi usada em Itália.
 
E, mais sensacional, as imagens de reflectografia de infravermelhos da cópia do Prado foram analisadas, mostrando o underdrawing da obra.  Elas foram comparadas com imagens de infravermelho do original do Louvre e os  conservadores viram que os underdrawings eram contundentemente semelhantes, levando-os a concluir que os retratos foram pintados ao mesmo tempo, lado a lado.
(...) The INDEPENDENT  15 de Abril de 2012

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