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Retrato de Carl Larsson - Charlotte e Fiell, Peter, (2000), Design do século XX. Taschen |
Carl Larsson (Estocolmo, 28 de Maio de 1853 – Falun, 22 de Janeiro de 1919) foi um importante pintor do realismo na Suécia do século XIX e designer de interiores.
Larsson estudou na Academia de Artes de Estocolmo, onde posteriormente teve aulas de arte clássica e de desenho com modelo. Durante os seus anos de estudante, trabalhou para o jornal Kasper e realizou grafismos para a revista Ny Illustread Tidning. Mudou-se para Paris em 1877 e em 1882, instalou-se numa colónia de artistas suecos em Grez. Aqui, realizou estudos de luz e ambiente, abandonou a pintura a óleo e pintou aguarelas com realismo poético e qualidade narrativa. Conheceu a artista sueca Karin Bergöö (1859-1928) com quem casou em 1883, tiveram oito filhos (um dos filhos faleceu ainda bébe). Nos anos 1880, Larsson juntou-se ao grupo de arte sueco Opponents, nesse ano começou a trabalhar como ilustrador.
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A Ponte (livro A Nossa Casa, 26 aguarelas), aguarela sobre papel - Museu Nacional de Estocolmo |
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Casa de Campo (livro A Nossa Casa, 26 aguarelas), aguarela sobre papel - Museu Nacional de Estocolmo |
O pai de Karin, Adolf Bergöö, deu a casa Lilla Hyttnäs a Carl e Karin em 1888. O minúsculo chalé de madeira, que foi construído em 1837, tornou-se na residência e no centro artístico do pintor e da sua família - manteve-se na família Larsson ao longo das gerações sendo agora administrada pelos seus descendentes. Karin e Carl, decoraram os interiores num estilo folk simples – pintura em branco, mobiliário desmontável, chão de madeira, tecidos bordados – que iam adaptando ás necessidades da família. Carl retratava a vida diária dos seus sete filhos em aguarelas. Os seus estudos foram reproduzidos no livro Ett Hem (A Nossa Casa) colecção de 26 aguarelas, em 1899. No livro Larssons (Os Larssons) de 1902 encontram-se 32 aguarelas e 31 no seu livro Åt Solsidan (O Lado Ensolarado). Através das ilustrações destes livros, a casa dos Larssons tornou-se uma das casas mais famosas do mundo. O gosto artístico dos seus criadores, tornaram a casa numa importante influência na linha do design de interior sueco para as gerações seguintes.
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Quarto do papai (livro A Nossa Casa, 26 aguarelas), aguarela sobre papel - Museu Nacional de Estocolmo |
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No Canto (livro A Nossa Casa, 26 aguarelas), aguarela sobre papel - Museu Nacional de Estocolmo |
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Lisbeth lendo (livro A Nossa Casa, 26 aguarelas), aguarela, carvão vegetal e têmpera, sobre papel - Museu Nacional de Estocolmo |
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A cozinha (livro A Nossa Casa, 26 aguarelas), aguarela sobre papel - Museu Nacional de Estocolmo |
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Estúdio do artista (livro A Nossa Casa, 26 aguarelas), aguarela sobre papel - Museu Nacional de Estocolmo |
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Véspera de Natal, ( livro Åt Solsidan (O Lado Ensolarado), aguarela, 1904-1905 - Museu Nacional de Estocolmo |
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Carl Larsson considerou as suas obras monumentais, como os afrescos nas escolas, museus e outros edifícios públicos, as suas obras mais importantes. O seu último trabalho monumental, Midvinterblot ( Midwinter, Sacrifício) de 6 metros por 14 metros, é uma pintura a óleo concluída em 1915. Tinha sido encomendado para uma parede no Museu Nacional de Estocolmo (que já possui diversos afrescos que adornam as suas paredes). No entanto, após a conclusão, foi rejeitado pelo conselho do museu. O afresco representa o Rei Domalde no Templo de Uppsala. A obra foi vendida ao o coleccionador japonês Hiroshi Ishizuka. Décadas mais tarde, após uma exposição sobre Larsson no Museu de Estoclomo, a pintura foi comprada e colocada no lugar para onde foi destinada.
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