quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Exposições - Janeiro, Fevereiro, Março, 2013

"Da Flandres. Os azulejos encomendados por D. Teodósio I, 5º Duque de Bragança (c.1510-1563)"

Numa parceria entre o Museu Nacional do Azulejo, a Fundação da Casa de Bragança e o Centro de História de Além-Mar/FCSH/UNL, esta exposição temporária reunirá pela primeira vez os azulejos de D. Teodósio I, reconstituindo a disposição original dos seus vários conjuntos e a relação que estes estabeleceriam com o espaço para o qual foram encomendados. (...)

A exposição encontra-se patente ao público no Museu Nacional do Azulejo, até ao dia 28 de Fevereiro.

Museu Nacional do Azulejo
Rua da Madre de Deus, nº 4 
1900-312 Lisboa, Portugal

Telf:. 21 810 0340


" Julião Sarmento: NOITES BRANCAS"

O Museu de Arte Contemporânea de Serralves apresenta a mais completa exposição retrospectiva de Julião Sarmento (Lisboa, 1948) até agora realizada. Nas últimas quatro décadas, a obra de Julião Sarmento tem conseguido uma ampla circulação internacional, fazendo do seu autor um dos mais reconhecidos artistas contemporâneos portugueses. (...)
A obra de Sarmento explora temas como o erotismo e a sexualidade, questionando conceitos como o desejo, a ausência, o tempo e a linguagem, através de diferentes técnicas como a pintura, o desenho, a escultura, a instalação, o cinema, a fotografia e a performance.
Comissariado: João Fernandes e James Lingwood

A exposição encontra-se patente ao público no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, até ao dia 3 de Março.

Museu de Serralves
Rua Dom João de Castro,210
4150-417 Porto, Portugal

Telefone:. 22 615 6500

http://www.serralves.pt/



"AZUL DOS VENTOS - ARTHUR BISPO DO ROSÁRIO"


Integrada na programação do Ano do Brasil em Portugal, a exposição Azul dos Ventos, de Arthur Bispo do Rosário, é um evento organizado pela Câmara Municipal de Lisboa em colaboração com a Funarte/ Ministério da Cultura Brasileira e o Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea. Esta exposição pode agora ser vista em Lisboa, depois de ter estado patente no Victoria and Albert Museum, em Londres.
No Pavilhão Preto serão apresentados cerca de 80 trabalhos que dão a conhecer a variedade e criatividade da obra de Arthur Bispo do Rosário (1909-1989), um dos artistas mais reconhecidos do Brasil. 

As obras expostas reúnem as principais características do trabalho de Bispo do Rosário, que passou 50 anos internado no hospital psiquiátrico do Rio de Janeiro, a Colónia Juliano Moreira, e lá criou seu ateliê.(...)
A exposição está patente ao público no Pavilhão Preto do Museu da Cidade, até ao dia 3 de Março.

Museu da Cidade
Campo Grande, 245 
1700-091 Lisboa, Portugal
 
Tel.: 21 751 3200 






"A ARQUITECTURA IMAGINÁRIA. Pintura, Escultura, Artes Decorativas"

(...)
Uma extraordinária viagem por um ecléctico universo de centena e meia de obras, do MNAA e de outras colecções, públicas e privadas, do século XIV aos nossos dias. Ilustrando diferentes apropriações dos valores e recursos da arquitectura, a mostra divide-se em sete núcleos: A arquitectura enquanto ideia; Idear a arquitectura; A microarquitectura; A arquitectura enquanto metáfora; A arquitectura enquanto ordem; A arquitectura enquanto autoridade; A arquitectura imaginária.

A exposição encontra-se patente ao público no Museu Nacional de Arte Antiga (galeria de exposições temporárias, piso 0), até ao dia 30 de Março.

Museu Nacional de Arte Antiga
Rua das Janelas Verdes
1249-017 Lisboa, Portugal

Telefone.: 21 391 2800

"Com esta voz me visto - O Fado e a Moda"

 (...)
A exposição resulta de uma co-produção com o Museu do Fado e decorre em simultâneo nos dois museus, criando um novo circuito em Lisboa. . Um dos focos está centrado na actualidade, recriando coordenados usados por de cantoras tão diversas como Ana Moura, Carminho, Raquel Tavares, Mariza, Mafalda Arnauth, Kátia Guerreiro, Mísia; outro, procurará mostrar a evolução histórica evocando alguns vultos históricos, como o de Amália Rodrigues.  A exposição pretende afirmar-se como um espaço de grande força plástica, com iconografia variada, indumentária das várias fadistas e registos audiovisuais.
COMISSARIADO GERAL:
MUDE – Museu do Design e da Moda, Colecção Francisco Capelo e Museu do Fado

A exposição encontra-se patente ao público no Museu do Design e da Moda, e no Museu do Fado, até ao dia 31 de Março.

MUDE - Museu do Design e da Moda
R. Augusta, 24
1100-053 Lisboa, Portugal

Tel:. 21 888 6117 / 23

Museu do Fado
Largo do Chafariz de Dentro, N.º 1
1100-139 Lisboa, Portugal

Tel.: 21 882 3470

Série A Caminhada do Medo X, 2011; pastel e carvão sobre papel; 102 x 152 cm. Colecção Graça Morais
"Os Desastres da Guerra"

Os Desastres da Guerra, pintura e desenho de Graça Morais, inaugura o ciclo de exposições temporárias do ano de 2013, na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva. 
(...)As duas séries que agora se apresentam, (…), surgem claramente como sobressalto cívico. Graça Morais reage, já não apenas a um presente que perde o seu passado mas a um presente que perde também o seu futuro. As longas e intensas cenas rurais de Graça Morais olhavam um mundo que lentamente se desagregava, eram uma acção de conservação, uma homenagem. Agora, são uma denúncia, um alerta. O tempo, aqui, é imediato e o espaço também – e ambos desabam vertiginosos sobre nós. (...) 
Comissariada por João Pinharanda, a exposição tem o apoio mecenático da Fundação EDP. (...)

A exposição está patente ao público na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, até ao dia 14 de Abril.

Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva. 
Praça das Amoreiras, 56
1250-020 Lisboa - Portugal

Tel.: 21 388 0044 /53

http://fasvs.pt/


Gitanilla. Montjuic.Barcelona. 1950; Autor: Francesc Català-Roca

"Català – Roca, Obras-primas”

Català determinou, com a sua obra, o mais duradouro legado fotográfico. Com a sobriedade de quem se vê como mero espectador de uma realidade intocável, aplicou a sua particular cirurgia óptica para converter o quotidiano em transcendental e transformar, assim, as suas fotografias em ícones de memória...

A exposição está patente ao público no Centro Português de Fotografia, até ao dia 7 de Abril.

Centro Português de Fotografia
Edifício da Ex-Cadeia e
Tribunal da Relação do Porto
Campo Mártires da Pátria
4050-368 Porto, Portugal

Telef.: 22 004 6300


Tarde de festa, 1925; óleo sobre cartão. Colecção CAM-Fundação Calouste Gulbenkian. Júlio dos Reis Pereira (1902-1983)

“a imagem que de ti compus”- Homenagem a Júlio

Esta mostra centra-se sobretudo nas primeiras etapas do percurso artístico de Júlio dos Reis Pereira (1902-1983), destacando o trabalho surrealista e expressionista do pintor.

Exposição organizada em parceria entre o CAM – Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação Cupertino de Miranda, em que ambas as instituições são depositárias de um forte núcleo de obras do artista nas suas colecções.(...)
Curadoria: António Gonçalves e Patrícia Rosas

A exposição está patente ao público no CAM, piso 1, até ao dia 7 de Abril.

Centro de Arte Moderna
Rua Dr. Nicolau de Bettencourt
1050-078 Lisboa, Portugal

Tel.: 21 782 3474

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Oficinas de máscaras para crianças

Com a aproximação do Carnaval, vários espaços culturais portugueses organizam actividades para crianças e famílias, tendo como objectivo a criação de máscaras. Deixo aqui algumas sugestões...

No Museu do Papel em Terras de Santa Maria, a Oficina de Máscaras de Papel, vai realizar-se de 5 a 9 de Fevereiro, das 15h às 16h30m, com marcação prévia. Reutilizando e reciclando papéis, as máscaras irão surgindo com muita criatividade.

Rua de Riomaior, 338
4535-301 Paços de Brandão
Santa Maria da Feira

Tel:. 22 744 29 47

 


Na Oficina de Carnaval - Máscaras Venezianas, as crianças vão realizar máscaras muito especiais, semelhantes às que os nobres utilizavam nos bailes da cidade italiana. A oficina funciona no Museu de Santa Maria de Lamas, de 28 de Janeiro a 13 de Fevereiro, das 10h às 12h ou das 14h30m ás 16h30m, com marcação prévia. Ingresso 2€ e 3€.

Parque de Santa Maria de Lamas, 
Apartado 22
4536-904 Santa Maria de Lamas

Tel:. 22 744 74 68






Na Fundação de Serralves, no âmbito do programa Família em Serralves 2013, as Oficinas de Carnaval realizam-se no dia 10 de Fevereiro, entre as 10 e as 13 horas. 
Acesso: funcionamento contínuo; entrada e participação gratuitas.
Local: sala do Serviço Educativo (Museu)

CIÊNCIA DOS EFEITOS ESPECIAIS
 
Criação de monstros, babas e outras malandrices para um dia de Carnaval bem divertido, porque “no Carnaval ninguém leva a mal”.
Orientação: Mundo Científico – Educação e Divulgação Científica, Lda.



EMPRATAR A MÁSCARA

Ensaiar a máscara em pratos de papel é a proposta, para um convite à criação livre de máscaras para acompanhar visualmente a imaginação de cada participante. Simples e didáctica, esta oficina
visa a utilização de materiais reciclados que ganham assim uma nova cara. 
Orientação: Rita Roque.

Rua Dom João de Castro,210, 
4150-417 Porto

Tel:. 226 156 500

http://www.serralves.pt/actividades/detalhes.php?id=2217


Férias de Carnaval

"1001 Caras de Ópera de Pequim"
 
No Museu do Oriente entre 11 e 13 Fevereiro
Horário: 10.00 às 13.00 e 14.30 às 18.00
Preço: €20,00/dia; €6,15/almoço/dia (opcional)
Desconto de 30% na inscrição do segundo filho (oficina completa).
Desconto de 30% na inscrição em mais do que uma oficina (completa).
Descontos não acumuláveis e não aplicáveis ao almoço.
Público-alvo: 7-12
Participantes: Mín.4, Máx.15

A Ópera de Pequim é uma forma de teatro tradicional chinesa que remonta ao século III DC. São os próprios artistas que se maquilham construindo, desta forma, a imagem do carácter da personagem que representam. Nesta oficina há que escolher, primeiro, a personagem e perceber as suas características; depois, fazer a pintura e, finalmente, exploraremos o glamour da Ópera de Pequim construindo uma máscara com a qual representaremos a personagem por nós escolhida.
Necessária marcação até 4 de Fevereiro.


Avenida Brasília, Doca de Alcântara (Norte)
1350-352 Lisboa

Tel:. 213 585 200




No Museu da Marioneta, o Laboratório de Máscaras funciona nos dias 10 - 12 de Fevereiro, entre as 10h30m e as 12h30m. Neste Carnaval as crianças vão poder criar uma máscara fantástica que lhes dará poderes mágicos. Ingresso 6 €, com marcação prévia.

Convento das Bernardas
Rua da Esperança, n° 146
1200-660 Lisboa

Tel:. 21 394 28 10



Na Biblioteca Municipal dos Olivais,a Oficina de Máscaras Carnavalescas, realiza-se no dia 9 de Fevereiro às 11 horas, com entrada gratuita, mediante inscrição prévia. As máscaras, (também chamadas de caraças) irão dissimular a identidade de quem as usa, criando situações bem divertidas.

Palácio do Contador-Mor
Rua Cidade de Lobito - Olivais Sul
1800-088 Lisboa
 
Tel:.21 850 71 00




Nos Serviços Educativos do Museu Municipal de Loulé, a Oficina de Máscaras e Entronchos de Carnaval, decorrerá nos dias 2, 3, 4 e 5 de Fevereiro, entre as 10h e as 13h, para crianças entre os 6 e 12 anos de idade.
Para mais informações:

Alcaidaria do Castelo
Rua D. Paio Peres Correia, n.º 17 
8100-564 Loulé

Tel:. 289400611 - 289400885


sábado, 26 de janeiro de 2013

Hoje aconteceu... 78º aniversário da pintora Paula Rego

Paula Rego no seu estúdio
A galeria Marlborough Fine Art, em Londres, inaugurou a exposição intitulada "Dame with the goat's foot and other stories" (Dama com pés de cabra e outras histórias), na véspera do aniversário da pintora. A peça central da exposição é a série de seis telas inspiradas na narrativa histórica de Alexandre Herculano (século XIX) a "Dama Pé-de-Cabra", segundo um romance original que remonta ao século XI. Esta série foi mostrada na Casa das Histórias Paula Rego em Cascais, em colaboração com a artista Adriana Molder, entre Julho e Outubro de 2012. A exposição estará patente até 1 de Março de 2013.

Dame with the Goat's Foot (II), (Dama com Pés de Cabra), pastel sobre papel (150 x 170 cm), 2011-2012 - Galeria Marlborough Fine Art.
Dame with the Goat's Foot (VI), (Dama com Pés de Cabra), pastel sobre papel (240 x 120 cm), 2011-2012 - Galeria Marlborough Fine Art.
Maria Paula Figueiroa Rego (Paula Rego) nasceu em  Lisboa, em 26 de Janeiro de 1935. Estudou na St. Julian's School em Carcavelos. Nos anos 50 viajou para Londres, onde frequentou a Slade School of Fine Art entre 1952 e 1956. Nesta escola conheceu o pintor Victor Willing (1950-1999), com quem casou em 1959, passando a viver na Ericeira até 1962. Na década de 1970, vendeu a quinta da Ericeira e radicou-se em Londres, com o seu marido. Em 1987, Paula Rego fez um acordo com a galeria Marlborough Fine Art, o que contribuiu para a divulgação internacional da sua obra. Paula Rego é uma das pintoras mais procuradas a nível internacional, estando qualificada entre os quatro maiores pintores vivos em Inglaterra.
A 9 de Junho de 1995, foi feita Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, e a 13 de Outubro de 2004, foi elevada a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
O seu trabalho está presente em galerias e museus de todo o mundo. A retrospectiva de pinturas, gravuras e desenhos de 1997 a 2004, ficou em cartaz no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, por quinze meses; a primeira de uma série de exposições de trabalhos de altos artistas britânicos,
por iniciativa do TATE, em Londres, foi realizada com os trabalhos de Paula Rego entre Outubro de 2004 e Janeiro de 2005; no  Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia, em Madrid, realizou-se a retrospectiva da obra da artista, entre Setembro de 2007 e Dezembro de 2008.
 
The Firemen of Alijo (Os Bombeiros de Alijó), acrílico, pastel de óleo, carvão, grafite, resina, tinta, papel e folha de alumínio sobre lona (1539 x 1843 mm),1966 - TATE
Doctor Dog (Doutor Cão), litografia sobre papel (710 x 1530 mm), 1982 - TATE
A Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, nasceu com a intenção de dar a conhecer o percurso artístico e criativo da pintora, e inclui também obras do seu marido, o artista britânico, Victor Willing. Foi inaugurada, com a presença da pintora, em 18 de Setembro de 2009. 
Em Junho de 2010, recebeu da Rainha Isabel II a Ordem do Império Britânico com o grau de Oficial, pela sua contribuição para as artes, e em 2011 recebeu o Doutoramento Honoris Causa da Universidade de Lisboa.
Na Casa das Histórias Paula Rego apresentou uma série de novas pinturas, no âmbito de um projecto com a artista portuguesa Adriana Molder, intitulada “A Dama Pé-de-Cabra”, em 7 de Julho de 2012. O Museu Calouste Gulbenkian, em Paris, realizou uma retrospectiva da obra da pintora no ano de 2012.

O quadro “Looking Back” (“Olhando para trás”), pintado pela artista em 1987, foi arrematado por 861,96 euros em Junho de 2011, batendo um novo recorde mundial para a artista.

Old Mother Hubbard (A Velha Mãe Hubbard), gravura, água tinta (52 x 36,7 cm), 1994 - Galeria Marlborough Fine Art.
War (Guerra), pastel sobre papel, sobre alumínio (1600 x 1200 mm), 2003 - TATE
Getting Ready for the Ball, litografias, (85,1 x 82,9 cm; 59,7 x 82,9 cm; 60 x 82,9 cm), 2001-2002 - MMA


Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paula_Rego
http://www.casadashistoriaspaularego.com/pt/
http://www.tate.org.uk/art/artists/paula-rego-1823
http://library.thinkquest.org/17016/
http://www.marlboroughfineart.com/index.html

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Uma das dez estações de metro mais espectaculares

Estação do Metro das Olaias, Lisboa
A Estação do Metro das Olaias, em Lisboa, foi eleita como  uma das mais espectaculares do mundo, pelo jornal espanhol ABC. 

O mesmo jornal, considera a estação como uma das mais modernas de Lisboa, e a mais bela e limpa, a nível da Europa. Sugere ainda uma visita, pelo colorido do espaço e a construção com grandes colunas e arcos de ferro. A estação é uma obra do arquitecto Tomás Taveira e foi inaugurada em 1998.
 

Veja aqui as dez estações eleitas.

Estação do Metro das Olaias
A estação do Metro das Olaias, em Lisboa, pertencente à linha Vermelha e foi inaugurada a 19 de Maio de 1998.
A estação caracteriza-se pela exuberância das cores e a extraordinária elaboração do espaço. Na globalidade da obra, o tratamento plástico foi alvo de grande atenção pelo autor do projecto, arquitecto Tomás Taveira, que  concebeu dez candeeiros em metal e acrílico, e uma escultura metálica, que apresenta a forma de um peixe. 
Contribuíram também para o embelezamento do espaço da estação 4 artistas plásticos:
 
Pedro Cabrita Reis interviu no espaço com uma escultura em chapa metálica pintada de preto e branco, que representa uma escadaria, denominada “Ascensão”. Encontra-se visível no átrio, perto das escadas rolantes.
 
Graça Pereira Coutinho criou para as quatro paredes de acesso aos cais uma cobertura em baixo-relevo, representando marcas de mãos que simbolizam o movimento da passagem humana pelo local.
 
Pedro Calapez concebeu um painel cerâmico para o átrio, em duas espessuras, permitindo uma leitura em relevo.
 
Rui Sanches contribuiu com uma escultura em aço, de aspecto enferrujado, numa integração discreta no ambiente, integrando-se como elemento estrutural. 
Estação do Metro das Olaias

Fontes:
http://www.abc.es/
http://www.metrolisboa.pt/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_Olaias?uselang=pt

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Édouard Manet na Academia Real de Londres

Exposição "Manet: Portraying Life", na Academia Real de Londres - Berthe Morisot com um ramo de violetas, 1872. Óleo sobre tela, 34,5 x 40.5 cm. Pintura de Édouard Manet. Musée d'Orsay, Paris. (Adquirido com a participação do fundo do património, à Fundação Meyer, China Times Group e um patrocínio coordenado por Nikkei, 1998). Foto © NMR (Musée d'Orsay) / Herve Lewandowski

Édouard Manet  nasceu em Paris a 23 de Janeiro de 1832 e faleceu na mesma cidade, em 30 de Abril de 1883, com 51 anos de idade. Foi um pintor francês e uma das figuras mais importantes da arte do século XIX. Escapando às convenções académicas, iria influenciar os percursores do impressionismo. Manet introduziu uma técnica de representação da luz, que suprimia sensivelmente as sombras, usando as cores sem quase recorrer a tons intermédios. Este método foi considerado como uma das contribuições técnicas básicas da arte do século. Manet é olhado como o fundador da arte moderna.

Exposição "Manet: Portraying Life", na Academia Real de Londres - Música nos jardins das Tulherias, 1862. Óleo sobre tela, 118.1 x 76,2 cm. Pintura de Édouard Manet. Galeria Nacional de Londres. Sir Hugh Lane Bequest, 1917.

 Exposição "Manet: Portraying Life", na Academia Real das Artes


No 181º aniversário do pintor Édouard Manet, a Academia Real de Londres realiza uma retrospectiva dedicada ao retrato, intitulada "Manet: Portraying Life". A exposição abrange toda a carreira deste artista e reúne obras de toda a Europa, Ásia e Estados Unidos. O retrato na obra do autor, constitui cerca de metade da sua produção artística. Manet pintou a sua família, amigos, figuras da literatura, da política e das artes da sua época, retratando também a sociedade parisiense da época.
A exposição consiste em mais de 50 obras, entre elas retratos da sua esposa Suzanne Leenhoff, de Antonin Proust, Émile Zola e Stéphane Mallarmé e cenas da vida quotidiana.  
A organização é da Academia Real das Artes, em Londres, em colaboração com o Museu de Arte de Toledo, Ohio. A curadoria é de MaryAnne Stevens, directora académica da Academia Real das Artes e do Dr. Larry Nichols do Museu de Arte de Toledo, Ohio. 
A exposição decorre entre 26 de Janeiro e 14 de Abril de 2013

Algumas das obras em exposição podem ser vistas aqui, assim como outras obras de Édouard Manet podem ser observadas aqui

Exposição "Manet: Portraying Life", na Academia Real de Londres - A estrada de ferro, 1873. Óleo sobre tela. 93,3 x 111.5 cm. Pintura de Édouard Manet. Galeria Nacional de Arte, Washington. (Presente de Horace Havemeyer em memória de sua mãe, Louisine W. Havemeyer, 1956.10.1). Foto cortesia da Galeria Nacional, Washington).

Fontes: 
http://www.royalacademy.org.uk/exhibitions/manet/#photos=gallery_null
http://www.bbc.co.uk/arts/yourpaintings/paintings/search/painted_by/douard-manet_artists

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Hoje aconteceu... 108º aniversário de Christian Dior

Christian Dior acompanhado da modelo Renée, em 1957 - Vogue


 Dia 21 de Janeiro (aqui)


Christian Dior (nasceu em 21 de Janeiro de 1905, Granville, França - faleceu em 24 de Outubro de 1957, Montecatini, Itália), foi um estilista francês, cujas criações dominaram o mundo da moda, após a Segunda Guerra Mundial.
 
Dior provinha de uma família rica e estava destinado a seguir a carreira diplomática. Sob a insistência dos seus pais, entrou na Faculdade de Ciências Políticas, que abandonou sem concluir o curso.
No meio da crise financeira da década de 1930, foi para Paris, onde iniciou a concretização da sua paixão. Começou a sua carreira de designer fazendo esboços para vestuário. O sucesso chegou com os desenhos de chapéus, mais originais e procurados que os desenhos de vestidos. Christian Dior decidiu então, que havia de aperfeiçoar a sua técnica como criador de moda.
 
 Modelo de Dior,  (detalhe do chapéu). Foto de Willy Maywald, 1948 - Red List
Casa Christian Dior, com decorações de Natal, 1954, Paris - Top Foto
Em 1938, tornou-se no desenhador principal do grande estilista Robert Piguet, o “Principe da moda”. Com o eclodir da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Christian Dior foi chamado para combater no sul de França. Regressou a Paris em 1941 e começou a trabalhar para uma casa de moda conceituada, a de Lucien Lelong.
Apoiado financeiramente por Marcel Boussac, o rei dos têxteis, Dior abriu as portas da casa de moda Christian Dior, no número 30, da Avenida Montaigne, em Paris, no ano de 1946.
A sua primeira colecção de Alta Costura, apresentada a 12 de Fevereiro de 1947, a que ele chamou de "A Linha Corolla", tornou a figura feminina suave, com ombros estreitos, cintura bem demarcada e saia volumosa.

Linha "Corola", ilustração por René Gruau para vestido Dior, 1947 - Red List
Modelo "Bar", ilustração por René Gruau, para Dior, 1947 - Red List
Modelo "Bar" de Dior, em seda. Colecção Primavera/Verão, de 1947. (A jaqueta apertada, tem as ancas acolchoadas para realçar a cintura minúscula. A longa saia plissada, feita com cambraia, é excepcionalmente pesada, foi feita com 3,7 metros de shantung de seda e é presa com cinco botões cosidos à mão) - Museu Metropolitano de Arte
Modelo "Bar" de Dior, 1947 - Red List
Modelo "Linha Corolla", desenho para Dior, sem data. - Red List
Na primeira colecção a que Dior chamou "A Linha Corolla", o modelo "Bar" foi um dos projectos mais importantes do designer. A jaqueta apertada, foi acolchoado sobre as ancas, para realçar a cintura minúscula. A longa saia plissada, feita com cambraia tornava-se excepcionalmente pesada. Confeccionada com 3,7 metros de shantung de seda, a saia era presa com cinco botões cosido à mão.
A colecção foi chamada de
"The New Look", por Carmel Snow da Harper's Bazaar, e o nome permaneceu. 
O sucesso foi estrondoso e a marca Dior tornou-se mundialmente famosa. A Harper's Bazaar publicou desenhos detalhados de “The New Look”, e "Bar" também foi ilustrado na Vogue e L'Officiel.
O ilustrador de moda René Gruau (1909-2004) fez amizade com Dior, o que contribuiu para a sua colaboração bem sucedida e o alargamento da propaganda de moda. Dior homenageou o amigo, dando o nome "Gruau", a um vestido desenhado pelo ilustrador. Nos Estados Unidos, Gruau trabalhou para a Vogue, Harper Bazaar e Flair, sendo no entanto recordado pelas ilustrações para Dior. 

Ilustração de Lila de Nobili para Christain Dior, 1947 - Red List
Vestido "Eugénie", couro e nylon. Colecção Outono/Inverno 1948-1949 - Museu Metropolitano de Arte
Vestido "Gruau" (assimétrico), em seda, da colecção Outono/Inverno, 1949/1950 . Museu Metropolitano de Arte
Vestido "Gruau" (assimétrico), em seda, da colecção Outono/Inverno, 1949-1950. Museu Metropolitano de Arte
Além das saias volumosas que estreou na colecção "A Linha Corolle" de 1947, Christian Dior também trabalhou com uma estética de design assimétrico, nomeadamente nas colecções de 1948-1949. O  vestido "Gruau" de 1949 é característica deste estilo, em que o vestido parece ser torcido em torno do corpo. Botões decorativos na saia e corpete são usados para aumentar o efeito e para unificar os dois componentes do vestido, que são peças separadas. Uma característica dos projectos de Dior, o cinto, chama a atenção para a cintura cingida.
Christian Dior, desenvolveu novos projectos e novas iniciativas: o primeiro perfume "Miss Dior" em 1947 e, um ano depois, a Sociedade de Perfumes Christian DiorEm 1948, conseguiu autorização para a produção de bijuterias, meias, gravatas e perfumes.

Vestido "Eventail", em lã, colecção Outono /Inverno 1948-1949 - Museu Metropolitano de Arte
Ilustração de René Gruau, para Dior, 1948 - Red List
Conjunto de lã, cinzento (aperta atrás com botões), 1948. (Pertenceu a William Englehaupt (Dorothy Fuller),  da consultora de moda Dorothy Fuller Productions) -  Museu de História de Chicago
Vestido de noite (assimétrico) em seda, 1945-1955 - Museu Metropolitano de Arte
Ilustração de Bernard Blossac , para Christian Dior, 1949 - Red List
Juntamente com o seu colega Jaques Rouet, o designer tornou-se o primeiro nos acordos para obtenção de licenças no mundo da moda. Christian Dior parte para os Estados Unidos, em 1948, para a conquista do mercado americano e abre uma grife, na Quinta Avenida.
Nos anos 50, o designer tornou-se no grande "senhor" da moda. Nesta década, cada colecção apresentada era subordinada a um tema: a "Linha H" (1954) e as Linhas "A" e "Y" (1955).
O vestido chamado "Zemire" fez parte da colecção de Outono/Inverno de 1954-55, "Linha H". Foi um dos projectos históricos de Dior, muito bem sucedido. 
Dior homenageava com frequência as letras do alfabeto nas suas colecções. O vestido "Escarlate" vem da "Linha Y". O decote do vestido em v profundo,  simboliza o motivo de "Y", assim como faz a forma de "Y" invertido nas pregas da saia.
Christian Dior produzia cerca de 12.000 vestidos por ano. A sua boutique foi a mais bem sucedida e amplamente conhecida do pós-guerra.

Ilustração de René Gruau para Christian dior, 1951 - Red List
Vestido "May", seda e organza, bordada à mão. Colecção Primavera/Verão 1953 - Museu Metropolitano de Arte
"Zemire"; Linha H, seda e acetato, colecção Outono/Inverno 1954-55 (este vestido foi encomendado pela senhora Sekers, esposa do fabricante têxtil britânico e feito num tecido sintético inovador) - Museu Victoria e Alberto
Vestido "Chambord", em seda, missangas, lantejoulas, strass, plástico. Colecção Outono/Inverno 1954-55 - Museu Metropolitano de Arte
Conjunto: vestido e casaco com gola, em crepe e lã, 1954. (Este vestido pertenceu à bailarina e coreógrafa Ruth Page (Sra. Thomas Hart Fisher) - Museu de História de Chicago
A duquesa de Windsor e estrelas como Rita Hayworth, Ava Gardner, Eva Perón, ou ainda Marlene Dietrich, foram algumas das celebridades que usaram modelos Christian Dior. 
Em 1953, Yves Saint Laurent associou-se a Dior como seu assistente. Dior revelou-se fundamental na comercialização de moda parisiense, a nível mundial. O negócio de Dior não parou de crescer.
Após a morte de Dior em 1957, em Itália,  o seu assistente, Yves Saint Laurent assumiu a casa de costura, até 1960, quando foi convocado para o exército francês. Em 1987 o grupo "Louis-Vuitton-Moet-Henessy" (o maior produtor do mundo de bens de luxo) comprou a Casa Dior, que continua a ser uma das mais procuradas e das mais caras do mundo da alta-costura.
Foram directores da "Casa Dior", Marc Bohan, Gianfranco Ferré e John Galliano.

Vestido "Escarlate"; Linha Y, seda, 1955 (o decote do vestido em v profundo simboliza o motivo de "Y", assim como faz a forma de "Y" invertido nas pregas da saia) - Museu Victoria e Alberto

Ilustração de René Gruau para Christian Dior - Red List

Vestidos de noite,  "A Linha Livre", em tule, nylon, renda e linho, 1957 (O vestido do lado esquerdo, foi desenhado por Christian Dior em 1957, o ano de sua morte. Foi encomendado pela Baronesa Alain de Rothschild, para vestir na visita da Rainha Elizabeth II e Príncipe Philip a Paris, em Abril de 1957) - Museu Victoria e Alberto

 Sapatos de noite, seda, plástico e vidro 1954 - Museu Metropolitano de Arte

Sapatos de noite, seda, fio metálico, plástico e vidro, 1954 - Museu Metropolitano de Arte

 Christian Dior, trabalhando na colecção de 1957. Foto de Loomis Dean - Red List


Fontes:
http://www.infopedia.pt/$christian-dior
http://theredlist.fr/
http://www.vogue.xl.pt/index.php
http://www.vam.ac.uk/vastatic/microsites/1486_couture/index.php
http://www.topfoto.co.uk/
http://collections.vam.ac.uk/