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sexta-feira, 3 de junho de 2022

O casamento de uma princesa | Isabel II (Reino Unido)

Casamento Princesa Elisabeth. Fotógrafo: Anefo (Acervo de fotos).Material: Negativo de vidro. Data: 21 de Novembro de 1947. - Nacionaal Archief, Den Haag.

Na semana em que os britânicos festejam o Jubileu de Platina de Isabel II, do Reino Unido, partilho convosco excertos de um texto numa revista portuguesa, de 1947, sobre o casamento de Isabel II. 

O artigo intitula-se "Casou uma princesa". A autora, Alice Ogando (1900-1981), destacou-se como escritora, tradutora, actriz e encenadora de teatro radiofónico.


A princesa Isabel, com o uniforme do tempo de guerra. - " Modas e Bordados - Vida Feminina", nº 1869 de 3 de Dezembro de 1947 (Arquivo "comjeitoearte").

Casou há dias aquela que será um dia, para a História, Isabel de Inglaterra. O Império Britânico veste galas para festejar a sua princesa; sobre ela choveram todas as rosas dos mais fantásticos jardins. Isabel casou e casou por amor. Parabéns menina princesa.
(...)
Ao herdeiro ou herdeira de um trono são impostos uma esposa ou um consorte de sangue puro, perfeitamente dignos de se tornarem companheiros do seu altíssimo destino e poderem assegurar a descendência. Assim, as tristes majestades lá vão, um pálido sorriso nos lábios, pronunciar o "sim" sacramental com a alma erma de sonho, eternamente príncipes e não apenas noivos. 

Filipe de Mountbatten . - " Modas e Bordados - Vida Feminina", nº 1869 de 3 de Dezembro de 1947 (Arquivo "comjeitoearte").

Felizmente (...), a princesa Isabel casou por amor. Não a liga ao futuro marido uma razão de estado  (quase sempre lamentável razão humana), mas sim a lei imperiosa e linda do coração. Esta princesa, esta rainha de amanhã, ajoelhou ante o altar com o coração alvoroçado de esperanças como qualquer rapariguinha contente, cumprindo um destino que considera admirável porque um grande afecto recíproco lhe empresta grandeza.(...).


"Alguns dos modelos executados por um grande costureiro  de Londres para o enxoval da princesa: O vestido de noiva, em que trabalharam duzentas costureiras. Na mesma gravura vê-se o vestido com que a princesa Margarida apareceu na cerimónia do casamento da irmã." - " Modas e Bordados - Vida Feminina", nº 1869 de 3 de Dezembro de 1947 (Arquivo "comjeitoearte").


Com razão deve considerar-se venturosa esta princesa, gentil heroína de um conto fabuloso e admirável. Cumpriu o seu dever de futura rainha para com o seu povo e consigo própria: amou-o, sofreu com ele, viveu para ele. Pronto, a que será rainha de Inglaterra pagou o seu tributo. (...) Quem fala ainda em guerra, em desgraça, em luta, aos seus ouvidos juvenis? Uma rainha deve ser forte? Convenho, mas, por um instante só, esqueçam que será rainha esta menina Isabel, que ama e sonha ainda. (...) .



"Alguns dos modelos executados por um grande costureiro  de Londres para o enxoval da princesa: Um casaco e um vestido simples, para passeio". - " Modas e Bordados - Vida Feminina", nº 1869 de 3 de Dezembro de 1947 (Arquivo "comjeitoearte").

Assim, quando um dia, a coroa e os seus espinhos lhe fizerem doer, ela ainda saberá sorrir, porque, à mulher feliz, a difícil missão de reinar deve tornar-se deve tornar-se mais suportável.
No dia do seu casamento,o Mundo saudou a princesa Isabel, herdeira da coroa de Inglaterra, e, nesse dia, eu saudei sómente a menina Isabel - essa que, sendo rainha, pôde casar por amor.

Alice Ogando. Casou uma princesa"Modas e Bordados - Vida Feminina", nº 1869, 3 de Dezembro de 1947 


"Na sua visita à África do Sul, a princesa assistiu , descalça, a uma cerimónia. Partira-se o salto de um  sapato à rainha. Isabel cedeu à mãe os seus."- Modas e Bordados - Vida Feminina", nº 1869 de 3 de Dezembro de 1947 (Arquivo "comjeitoearte").




Modas e Bordados - Vida Feminina", nº 1869 de 3 de Dezembro de 1947 (Arquivo "comjeitoearte").



Modas e Bordados - Vida Feminina", nº 1869 de 3 de Dezembro de 1947 (Arquivo "comjeitoearte").



Presente de casamento




"Trabalho de renda de bilros executado por D. Alda Lopes de Mendonça, sobre desenhos de seus irmãos, Virgínia Lopes de Mendonça e Vasco Lopes de Mendonça, encomendado especialmente pela Queen Elisabeth School e que foi enviado, como presente de noivado, à princesa Elisabeth." 
Modas e Bordados - Vida Feminina", nº 1869 de 3 de Dezembro de 1947 (Arquivo "comjeitoearte").



Trabalhos em renda de bilros da autoria de Alda Bordalo Pinheiro de Lopes Mendonça.  - Eva - Jornal da Mulher e do LarEspecial Natal 1932 (pag 45). - Hemeroteca Municipal de Lisboa



Alda Lopes de Mendonça, rendeira (1885-1962), Virgínia Lopes de Mendonça, escritora e aguarelista (1881-1969), Vasco Lopes de Mendonça, engenheiro e artista plástico  (1883-1963), filhos de Henrique Lopes de Mendonça e de Maria Amélia Bordalo Pinheiro, eram sobrinhos de Rafael Bordalo Pinheiro e Columbano Bordalo Pinheiro.




Fontes:


https://www.nationaalarchief.nl/onderzoeken/fotocollectie/a8aff004-d0b4-102d-bcf8-003048976d84


https://pt.wikipedia.org/wiki/Alice_Ogando

Hemeroteca Digital Municipal de Lisboa
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/Eva/Eva_Natal1932.htm

Museu  Bordalo Pinheiro
http://colecao.museubordalopinheiro.pt/ficha.aspx?id=52851&ns=216000&origem=0890501661552511771682150320240040830640701820301541261431680

Biblioteca Nacional de Portugal
https://purl.pt/14324/5/P120.html

"Modas e Bordados - Vida Feminina", nº 1869 de 3 de Dezembro de 1947 


terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Daqui a cem anos, data com capicua.

 

Ilustração Portuguesa - 2.ª série, n.º 829, 7 de Janeiro de 1922. Capa de António Soares (1894-1978).
Nesta publicação: Augusto Rosa; Cottinelli Telmo; Freire Braancamp; Helena Roque Gameiro; Jorge Barradas; Leitão de Barros; Vitorino Nemésio; Galiza e Portugal; Lisboa-Porto na máquina a carvão.


Hoje, 22 de Fevereiro de 2022, é um dia especial.


Os números que formam a data 22.02.2022 são uma capicua, porque se lê da mesma maneira de trás para a frente ou da frente para trás.

Até ao dia 22 de Dezembro de 2122, não haverá outro dia com os números agrupados, formando capicua.

É um dia de sorte e propício a celebrações e decisões importantes, para quem é supersticioso.


llustração Portuguesa - 2.ª série, n.º 833, 4 de Fevereiro de 1922. Capa de Telles Machado.
Nesta publicação: A
cácio de Paiva; António Ferro; Bernardo Marques; Creche do Alto do Pina; O Largo de D. Estefânia; Telles Machado.


Ser-nos-á impossível presenciar a data no ano de 2122. Em compensação, podemos recuar no tempo por cem anos a 1922, reavivar a memória através de algumas publicações da época, e ´sonhar´o futuro a partir da  actualidade. 


llustração Portuguesa - 2.ª série, n.º 834, 11 de Fevereiro de 1922. Capa de Manuel Roque Gameiro (1892-1944).
Nesta publicação: António Ferro; Conde de Sabugosa; Ex-Imperatriz Zita; Fernanda de Castro; Fernando Pessoa; M
anuel Gameiro; Manuel de Sousa Pinto.

llustração Portuguesa - 2.ª série, n.º 835, 18 de Fevereiro de 1922. 

Nesta publicação: Acácio de Paiva; Afonso Lopes Vieira; António Ferro; Bernardo Marques; José Viana da Mota; Simão da Veiga; Espinho;Lagos; Macau. 


Ilustração Portuguesa - 2.ª série, n.º 83625 de Fevereiro de 1922. Capa de Jorge Barradas (1894-1971).
Nesta publicação: António Ferro; António Carneiro; Bernardo Marques; Fernanda de Castro; Jorge Barradas; Stuart Carvalhais; Carnaval.



Ilustração Portuguesa - 2.ª série, n.º 839, 18 de Março de 1922. Capa de Stuart Carvalhais (1887-1971).
Nesta publicação: Palmira Bastos; Santos Dumont; Stuart Carvalhais; Arte Heráldica; Procissão do Senhor dos Passos da Graça; Transatlântico ´Cap Polonio´.


Ilustração Portuguesa - 2.ª série, n.º 840,  25 de Março de 1922. Capa de Leitão de Barros (1896-1967).
Nesta publicação
: António Ferro; Leitão de Barros; Norberto Araújo; Carnaval em Nice;Cinema.


Ilustração Portuguesa - 2.ª série, n.º 866, 23 de Setembro de 1922. Capa de Rocha Vieira (1896-1967).
Nesta publicação: Gago Coutinho e Sacadura Cabral; Rocha Vieira; Desporto; Exposição de Frutas; Moda; Pesca da Baleia; Praias de Portugal; Tourada no Porto.



"Contemporânea", Vol. 1, Nº 1, Maio de 1922. Capa de Almada Negreiros (1893 - 1970). Nesta Publicação: António Soares; António Botto; Almada Negreiros; Ernesto de Castro; Fernando Pessoa; João Vaz; Mário de Sá Carneiro. 



Alma Nova, Nº 1, 1922. Capa de Samora Barros (1887 - 1972). Nesta Publicação: Atelier de Columbano Bordalo Pinheiro; Conde de Sabugosa; Gonçalo Santa Ritta; Rafael Bordalo Pinheiro; Arquitectura;  Moda.



"Terra Portuguesa" - Revista Ilustrada de Arqueologia Artística e Etnografia. Nº 31 e 32, de Janeiro de 1922. Capa de  Henrique Santos Júnior. Nesta Publicação: António Quaresma; Casas de Portugal; A capucha; Porcelana em Portugal.




Fonte:

http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Biografia do pintor Columbano Bordalo Pinheiro

Auto-retrato, óleo sobre madeira, 1904 - Museu do Chiado MNAC

Columbano Bordalo Pinheiro (Lisboa, 21 de Novembro de 1857 — Lisboa, 6 de Novembro de 1929) foi um dos maiores artistas plásticos portugueses. Pintor naturalista e realista.  
Filho do pintor, escultor e gravador Manuel Maria Bordalo Pinheiro e de sua esposa Augusta Maria de Carvalho Prostes, foi educado num ambiente de preocupações artísticas. A sua primeira e mais marcante escola foi a oficina do pai. 
Ingressou na Academia de Belas-Artes de Lisboa aos 14 anos de idade, onde cursou desenho e pintura histórica. Na Academia, foi discípulo do escultor Simões de Almeida e do mestre Ângelo Lupi, tendo feito o curso em quatro anos em vez dos curriculares sete.

Família do artista (ao centro o pai desenhando, e ao lado a mãe), lápis sobre papel, 1880-1885. Museu do Chiado MNAC
Auto-retrato, óleo sobre madeira, 1884 - Museu Grão Vasco
Auto-retrato e gatos, lápis sobre papel, 1898 - Museu do Chiado MNAC
Rejeitado em dois concursos para bolseiro do Estado em Paris, citado pela crítica que se divide em opiniões contrárias, tendo quem acuse a sua paleta de tons sujos e esverdeados e a falta de acabamento dos seus quadros, organizou em 1880 uma exposição em conjunto com António Ramalho. Ao expor obras duma ténue análise social, como em Convite à Valsa, o pintor mostra já naturalidade na composição e uma paleta frugal que se intensifica para dar vida a um veludo ou um objecto. 
Partiu para Paris, em 1881, acompanhado da sua irmã mais velha Maria Augusta, beneficiando de uma bolsa de estudo, custeada secretamente por D. Fernando de Saxe-Coburgo (viúvo de D. Maria II) e por a sua segunda esposa, a Condessa d'Edla. Em França, recebeu influências de Manet, Degas, Deschamps entre outros.

Columbano no seu atelier, no Pátio Martel, Lisboa. 1900-1945. Foto de José Artur Leitão Bárcia - Arquivo Municipal de Lisboa (AML)
Convite à Valsa, óleo sobre cartão, 1880-1882. Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves
A Luva cinzenta (retrato da sua irmã mais velha e madrinha Maria Augusta),óleo sobre tela, 1881 - Museu do Chiado MNAC
Frequentou a Academia de Paris com a mesma liberdade que usara Belas-Artes em Portugal. É no sossego da sua privacidade que pinta, sempre nostálgico de Lisboa, cerca de dez quadros. Evidenciam-se entre eles A Luva cinzenta, sua obra-prima e "muito querida". Em 1882, apresentou no Salon de Paris o quadro Soirée chez Lui que foi bem recebido pela crítica, e que está actualmente exposto no Museu do Chiado com o título Concerto de Amadores. Este quadro foi exposto em Lisboa, na Sociedade Promotora de Belas Artes, em 1883, depois do seu regresso a Portugal, não tendo sido muito bem recebido pela crítica.
Impassível no seu cepticismo pela pintura de paisagem praticada pelos seus amigos naturalistas, é como independente que se junta ao Grupo do Leão, eternizando-o numa enorme tela em 1885, um quadro que será um dos seus mais conhecidos. O grupo era formado por jovens artistas empenhados numa reforma estética.

O Grupo do Leão, óleo sobre tela, 1885 - Museu do Chiado MNAC
Estudo para o óleo, Concerto de Amadores, lápis sobre papel, 1882 - Museu do Chiado MNAC
Concerto de amadores, óleo sobre tela, 1882 - Museu do Chiado MNAC
Trecho difícil ( sobrinho de Columbano ao piano), óleo sobre madeira, 1883 - Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves
Foi no domínio da pintura de decoração e nos retratos que se celebrizou, sendo dele as pinturas da sala de recepção do Palácio de Belém, os painéis dos «Passos Perdidos» da Assembleia da República e do tecto da Câmara Municipal de Lisboa. Como retratista cria uma galeria interminável de retratos para os quais posam membros da família, amigos, poetas, escritores, artistas. Os retratos de intelectuais, incluem Oliveira Martins, Ramalho Ortigão, Eça de Queirós, Teófilo Braga entre outros, sobressaindo o de Antero de Quental, pintado em 1889, considerado pela generalidade da historiografia como a obra-prima de Columbano. Nos últimos anos da década de noventa, a pintura de naturezas mortas adquire grande importância no seu trabalho.

Consolatrix afflictorum (estudo para a pintura do tecto da Câmara Municipal de Lisboa, figura feminina distribuindo sopa), lápis sobre papel, 1888 - Museu do Chiado MNAC
Medalhão do tecto da Sala Rosa Araújo, 1889. Câmara Municipal de Lisboa . Foto Francisco Leite Pinto - AML
Retrato de Antero de Quental, óleo sobre tela, 1889 - Museu do Chiado MNAC
Visitou e concorreu à Exposição Universal de Paris (1900), sendo premiado com a medalha de ouro e o grau de Cavaleiro da Legião de Honra. No ano seguinte foi eleito Académico de Mérito, recebeu o grau de Oficial da Ordem de Santiago e foi nomeado professor da Academia de Belas Artes de Lisboa, para uma cadeira de Pintura, especialmente criada para ele. Em 1901 tornou-se professor de pintura histórica da Academia de Belas-Artes de Lisboa, depois de ter sido preterido no concurso de 1897.
Em 1903 ocupou o cargo de Presidente da Sociedade Nacional de Belas Artes. Casou em 1911 com Emília Bordalo Pinheiro, com ela visitou Paris em 1912 e em seguida a Bélgica, percorrendo as galerias de Malines, Antuérpia, Gand e Bruges. Foi nomeado pelo novo regime republicano para director do Museu Nacional de Arte Contemporânea a partir de 1914 - onde se manteve até à reforma -, reparte o seu tempo entre o ensino, o museu e o atelier .

Natureza morta, óleo sobre tela, séc. XIX-XX - Museu do Chiado MNAC
A chávena de chá, óleo sobre madeira, 1898 - Museu do Chiado MNAC
Estudo - Figuras históricas para a Sala dos Passos Perdidos (Almeida Garrett ao centro, sentado, Alexandre Herculano, José Estevão Coelho de Magalhães e Passos Manuel), óleo sobre tela, 1900- 1916. Museu Grão Vasco
Alegoria da arquitectura (peça encomendada para a decoração de uma sala do Palácio de Belém, transferida para a Ajuda em 1929), óleo sobre tela, séc. XIX - Palácio Nacional da Ajuda
Expôs incansavelmente a sua obra durante meio século em Portugal e no estrangeiro (América, Barcelona, Berlim, Califórnia, Londres, Madrid, Paris e Rio de Janeiro). Faleceu a 6 de Novembro de 1929, tendo legado o acervo das suas obras ao Museu do Chiado-Museu Nacional de Arte Contemporânea.
Era, segundo Diogo de Macedo: "misantropo, fechado em si, dado a análises exaustivas, a dissecações cruéis, teve apenas um grande amor - a pintura".
Últimos momentos de Camões, óleo sobre tela, 1876 - Museu do Chiado MNAC
Os Portugueses e as Ninfas na Ilha dos Amores (ilustração do episódio do Canto IX de "Os Lusiadas" de Camóes), gravura em madeira, séc. XIX-XX. Museu do Chiado MNAC
Camões e as Tágides (estudo), óleo sobre tela, 1893-1894. Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves
"Nos ombros de um Tritão ...vai Dione", Composição alusiva ao Canto II (est. XXI) de "Os Lusíadas" de Camões, figurando Dione e um grupo de ninfas num mar revolto, perto do casco de uma caravela), óleo sobre madeira, séc. XX - Museu do Chiado MNAC
A minha casa de jantar, aguarela, 1922 - Museu do Chiado MNAC
Auto-retrato (inacabado), óleo sobre tela, 1929 - Museu do Chiado MNAC





Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Columbano_Bordalo_Pinheiro

http://www.arqnet.pt/portal/biografias/columbano.html

http://www.matriznet.ipmuseus.pt/MatrizNet/Home.aspx