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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Rua Heróis de Quionga | Azulejos em Lisboa

 

Foto "comjeitoearte"


O edifício na Rua Heróis de Quionga n´49, tem a fachada revestido por azulejos. Está organizado em 4 pisos e mansarda. Pertence à Freguesia da Penha de França.

Padrão de desenho centrado e cantos simulando estrela, em tons de azul e branco. Revestimento em tapete. Centro de fabrico do Norte.


Foto "comjeitoarte"

Foto "comjeitoearte"

Fonte
https://gulbenkian.pt/biblioteca-arte/

domingo, 29 de junho de 2025

Calçada Agostinho de Carvalho / Rua das Olarias | Azulejos em Lisboa

 

Imóvel na Rua das Olarias, faz gaveto com a Calçada Agostinho de Carvalho (foto "comjeitoearte").


O edifício situado na Rua das Olarias nº 13, faz gaveto com a Calçada Agostinho de Carvalho nº 2. Está organizado em quatro registos. No primeiro piso  sobressaem duas varandas de sacada com ferro forjado. No segundo, a varanda de ferro forjado abrange quatro janelas de sacada. No terceiro, a varanda de ferro forjado ocupa todo o espaço das mansardas. A fachada é revestida com azulejo de padrão, que se repete alternadamente em dois tons de azul. Friso de azulejos estampados com desenho Arte-Nova, sob a varanda das mansardas. 




Friso de azulejos com desenhos Arte-Nova. Google 2025




Azulejos em tons de azul (foto "comjeitoearte")


Google 2025

No Arquivo da CML, o processo mais antigo referente a este edifício está datado de 1909, cujo conteúdo é construção. Os azulejos são de fabrico da "Goarmon & Ca. Premiada nas Exposições Industrial Portuguesa de 1888 e Universal de Paris de 1889, a Goarmon situava-se em Lisboa, na Rua das Fontainhas (Alcântara).


Fontes:
Jornal "A Vanguarda" , Lisboa, segunda-feira 16 de Março de 1891. - Biblioteca Nacional de Portugal BNP
Arquivo Municipal de Lisboa
Biblioteca de arte Gulbenkian

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Rua das Olarias nº 56 | Azulejos em Lisboa

 Antes - 2016
Edifício na Rua das Olarias. Fachada com azulejos caídos (foto "comjeitoearte").


Azulejos com sujidade (foto "comjeitoearte").



O edifício faz gaveto com a Travessa da Nazaré (foto "comjeitoearte").
 

O edifício situado na Rua das Olarias nº 56, pertence à freguesia de São Vicente. Está organizado em quatro pisos, com águas-furtadas. Revestimento com azulejos de padrão formado por um módulo que se repete, com pintura em dois tons de azul sobre vidrado branco. Cercaduras de azulejos nos mesmos tons. Século XIX. Fábrica de Cerâmica das Devesas. 

Depois - 2024



O edifício foi reabilitado. O espaço envolvente com escadaria, ganhou uma zona de lazer. Foto do Google Maps com data 8 de Agosto de 2004.




Gaveto com a Travessa da Nazaré


Fonte: https://gulbenkian.pt/biblioteca-arte/

sábado, 29 de março de 2025

Rua Nova da Trindade | Azulejos em Lisboa


2016

Rua Nova da Trindade, nº 20. Freguesia de Santa Maria Maior. Foto: Arquivo "comjeitoearte".


O edifício situado sobre um antigo convento trinitário, está organizado em três registos. O primeiro revestido a cantaria de calcário, o segundo e o terceiro a azulejo de padrão e figurativo em cobalto e branco. No segundo piso, a varanda de ferro forjado com perfil abaulado ao centro, é ornamentada com dois leões segurando uma estrela com a inscrição 1838, data do início da construção do edifício.


Azulejos no primeiro piso. Foto: Arquivo "comjeitoearte"

O revestimento da fachada do edifício resultou do reaproveitamento de azulejos do antigo convento da Trindade. No primeiro piso, azulejos em cobalto e azul maneirista, barroco e joanino de padrão. No segundo piso painéis com figuras masculinas sobre peanhas, com trajes invulgares, segurando cornucópias de onde pendem flores ou frutos. Originalmente, estes painéis poderiam ser figuras de convite.
     

Azulejos de padrão reaproveitados do antigo convento da Trindade.

O primeiro e segundo piso esteve ocupado pelo Centro espanhol, conforme foto de 1968.

A Direção Geral de Turismo declara o imóvel de "relevante valor histórico-cultural" no ano de 1997.

Este edifício foi sujeito a obras de beneficiação, entre elas a conservação dos azulejos e limpeza da fachada.
O piso térreo está ocupado por comércio de restauração.


2025

Rua Nova da Trindade, nº 20. Google, 2025.



Rua Nova da Trindade, nº 20. Google, 2025.

1968

Centro Espanhol na Rua Nova da Trindade. Autor: Armando Maia Serôdio, fotógrafo (1907/1978). Data: 1968. Dimensão: 9X12cm. Suporte: Negativo de gelatina e prata sobre celulose. - Arquivo Municipal da Câmara de Lisboa (AML)


Fontes:

http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=19784

https://arquivomunicipal3.cm-lisboa.pt/X-arqWeb/Search.aspx

quarta-feira, 5 de março de 2025

Arco de Jesus, em Lisboa | "Cerca Moura"

A CERCA MOURA DE LISBOA. FRAGMENTO DA PLANTA DE LISBOA CONTENDO OS ÚLTIMOS MELHORAMENTOS EFECTUADOS. Escala 1:2500. Data: ca. 1900. Autor: Augusto Vieira da Silva (1869-1951). Dimensões: 370,00mm x 224,00mm. Materiais: Papel; tinta. As designações a tinta preta são as denominações actuais das vias públicas. Convenções sobre o traçado da Cerca: Traço cheio a preto, representa as partes que ainda se conservam e se podem examinar. A linha tracejada o traçado aproximado obtido por meio de documentos e de alguns vestígios conservados. A linha pontuada o traçado puramente arbitrário. Na parte superior da planta vemos a traço cheio a preto a fortaleza do Castelejo. O Arco de Jesus está situado dentro da circunferência a branco (feita digitalmente por mim). -  Museu de Lisboa 


Cerca Moura ou «Velha» - Século XII

"A Cerca Moura correspondia, segundo se presume, em seus limites contornantes, à Lisboa sarracena que D. Afonso Henriques conquistou em 1147. Embora esta forte linha de muralhas satisfizesse «a todas as condições preconizadas pelos construtores e arquitectos militares visigodos» parece mais verosímil a hipótese de que foram os povos muçulmanos os seus construtores. Reconstruções ou reparos ordenados pelos reis da primeira dinastia são francamente de admitir.
A área da cidade contida dentro da cerca que o primeiro Afonso conquistou, não tinha mais que 15,60 hectares, incluindo a Alcaçova ou Cidadela e nela o reduto ou fortaleza a que se dá o nome genérico de Castelo sob o ponto de vista militar, ou de «Castelejo» (...)."

Araújo, Norberto. Inventário de Lisboa (Fascículo II), pág. 11 - Lisboa: CML, 1945. - Hemeroteca Digital da CMLisboa

 

Arco de Jesus, em Lisboa (perpendicular à Rua de S. João da Praça, à qual conduz por escadaria). Pertence à freguesia de Santa Maria Maior. Arquivo "comjeitoearte",2018.


Antigas Portas (Arcos)

"Das oito portas primitivas da Cerca Moura, algumas das quais foram mais tarde chamadas Arcos pela configuração e ausência de portões, apenas existem hoje, em representação, as três do lanço marginal, desfiguradas. São o Arco Escuro e Arco das Portas do Mar, na Rua dos Bacalhoeiros, e Arco de Jesus, entre o Campo das Cebolas e a Rua do Cais de Santarém (...)".

Araújo, Norberto. Inventário de Lisboa (Fascículo II), pág. 18 -Lisboa: CML, 1945. - Hemeroteca Digital da CMLisboa


Arco de Jesus, situado entre o Campo das Cebolas e a Rua do Cais de Santarém.
Autor: José Artur Leitão Barcia (1873-1945).Data: 1890-1945. Suporte: Negativo de gelatina e prata em vidro. Dimensões: 9x12 cm.
- Arquivo Fotográfico de Lisboa. CML


Arco de Jesus 
Representa este Arco uma Porta importante da Cerca. Na grossura do arco da abóboda nota-se uma zona reintrante, que será o último vestígio da abertura pela qual se fazia subir e descer a «porta de correr». No século XVI já se lhe chamava «Arco de Jesus» ou do «Menino Jesus», porque na sua abóboda existiu uma imagem de Deus Menino. Aparece citado no meiado do século XVIII como «Porta do Mar a S. João». Mede 9 metros de comprimento por 3,30m de largura. No recanto que a abertura do arco forma com o prédio do lado direito vê-se o envasamento de guarita, que parece não ter elação alguma com a muralha ou defesa antiga. Situa-se o Arco de Jesus entre o Campo das Cebolas e a Rua do Cais de Santarém, e conduz, parte em rampa e parte em escadas, à Rua de S. João da Praça.
Araújo, Norberto. Inventário de Lisboa (Fascículo II), pág. 18 -Lisboa: CML, 1945. - Hemeroteca Digital da CMLisboa


Arco de Jesus. Lado interior. Autor: José Artur Leitão Barcia (1873-1945). Data: 1890-1945. Suporte: Negativo de gelatina e prata em vidro. Dimensões: 9x12 cm. (Nesta fotografia não são visíveis azulejos de fachada)- Arquivo Fotográfico de Lisboa, CML.


Arquivo "comjeitoearte"



Arco de Jesus, interior. Autor: Fernando Martinez Pozal (1899-1971). Data: 1947-04-08. Suporte: Negativo de gelatina em acetato de celulose. Dimensões: 6x6 cm. (Nesta fotografia já são visíveis azulejos de fachada)- Arquivo Fotográfico de Lisboa, CML.


A fachada de um dos imóveis do Arco de Jesus, está revestida por padrão de repetição simples, estampilhado em azul e branco, inspirado no azulejo "ponta de diamante". No ano de 2018, o estado de  conservação do edifício era mau, como se vê nas fotografias.


ANTES

Imóvel do Arco de Jesus, Lisboa. Pertence à freguesia  de Santa Maria Maior. Arquivo "comjeitoearte", 2018.



Arquivo "comjeitoearte", 2018.


DEPOIS

O mesmo edifício foi reabilitado. 



Google: Captura de imagem em Julho de 2024.



Interior do Arco de Jesus. Google: Captura de imagem em Julho de 2024.


Google: Captura de imagem em Agosto de 2024.


Na foto, a esquina do edifício à direita, ostenta o Brasão de Armas dos Mascarenhas. O Palácio dos Condes de Coculim (título dado aos Mascarenhas), situado na Rua Cais de Santarém, nº 38-66, Arco de Jesus, nº 2-10, Beco do Armazém do Linho e Travessa de S. João da Praça, passou de geração em geração. O Palácio era propriedade do 1º Conde de Coculim, D. Francisco de Mascarenhas (1662-1685), n
o 3º quartel do século XVII. Uma parte do edifício foi destruído após o Terramoto de 1755. 
Actualmente, e após obras de reabilitação, está instalado no Palácio o Hotel Eurostars Museum. No interior do hotel-museu, está exposto o espólio arqueológico encontrado no local durante as obras de construção.   

"No recanto que a abertura do arco forma com o prédio do lado direito vê-se o envasamento de guarita, que não parece não ter relação alguma com a muralha ou defesa antiga". 



Fontes:

https://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/InventariodeLisboa/InventariodeLisboa.htm

https://acervo.museudelisboa.pt/ficha.aspx?id=5588&ns=216000&Lang=po&museu=2&c=inicio&IPR=8092#

https://arquivomunicipal3.cm-lisboa.pt/xarqdigitalizacaocontent/Documento.aspx?DocumentoID=266923&AplicacaoID=1

http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=10669

https://arquivomunicipal3.cm-lisboa.pt/xarqdigitalizacaocontent/Documento.aspx?DocumentoID=269352&AplicacaoID=1

https://arquivomunicipal3.cm-lisboa.pt/xarqdigitalizacaocontent/Documento.aspx?DocumentoID=266769&AplicacaoID=1

sábado, 1 de março de 2025

Rua das Flores | Azulejos em Lisboa


Prédio na Rua das Flores, n´70, Lisboa (foto"comjeitoearte").

O edifício da Rua das Flores nº70, pertence à freguesia da Misericórdia. 

A fachada está revestida por padrão estampilhado em azul e branco. O desenho faz lembrar ponta de diamante, com flor no centro. A cercadura apresenta fita com motivo vegetalista. O imóvel será possivelmente do século XIX.












Edifício nº 70, à esquerda. Google

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Rua José Falcão nº 51| Azulejos em Lisboa

 

Rua José Falcão, nº 51 (Foto "comjeitoearte").


O edifício nº 51, da Rua José Falcão, pertence à Freguesia de Arroios. A fachada está revestida por padrão de repetição simples. O módulo é composto a partir do centro por desenho geométrico de octógono, com ornato, e forma cruz para os lados do quadrado. É pouco comum a utilização dos tons de laranja e azul, em simultâneo, em azulejo de revestimento de fachada.

Este imóvel consta no Arquivo Municipal de Lisboa, com a data de 1914, no âmbito de obra de alteração. 
Suponho que o edifício terá sido construído entre o final do século XIX e o início do século XX.


Foto "comjeitoearte"


Imagem Google - Agosto 2022


Imagem Google - Agosto 2022






https://arquivomunicipal.lisboa.pt/

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Rua da Saudade, nº 23 | Azulejos em Lisboa

 

Rua da Saudade (foto "comjeitoearte").

O número 23, da Rua da Saudade, guarda bonitas memórias, recordações e também saudades.

Um olhar mais atento, descobre três placas evocativas que nos recordam memórias dos que ali viveram.

Alexandre Manuel Vahia de Castro O'Neill de Bulhões (19 de Dezembro de 1924 - 21 de Agosto de 1986), importante poeta português do movimento surrealista.

Alexandre Delgado O'Neill (23 de Dezembro de 1959 - 4 de Janeiro de 1993) foi um fotógrafo português. Filho de Alexandre O'Neill e de Noémia Delgado.

José Carlos Pereira Ary dos Santos ( 7 de Dezembro de 1937 - 18 de Janeiro de 1984) poeta e declamador português. Muitos dos grandes nomes da canção portuguesa continuam a interpretar os seus poemas.

Na placa evocativa lê-se: " Nesta casa viveu e morreu José Carlos Ary dos Santos (1937 - 1984). Poeta de Lisboa e do seu povo, de Portugal e de Abril" 



Placas evocativas (foto "comjeitoearte").

O nome da Rua da Saudade poderá estar ligado a uma capela dedicada à Nossa Senhora da Soledade, entretanto desaparecida, situada na imediação. A designação desta rua remonta ao século XVIII. 


Rua da Saudade nº 23, Google

Situado na freguesia de Santa Maria Maior, o imóvel data do século XIX. O mais antigo documento relacionado com a Rua da Saudade nº 21 a 25, está datado de 1886/07/16 - Processo de obra nº 24407 - no arquivo da Câmara Municipal de Lisboa (AML).


Rua da Saudade nº 23 (mansardas), Google


Por cada um dos quatro pisos, distribuem-se cinco vãos com moldura de cantaria. As varandas são construídas em ferro decorado. O quinto piso apresenta três janelas dispostas sobre o telhado, denominadas mansardas.



Azulejos padrão 2x2  (foto "comjeitoearte").


A fachada do edifício está coberta por azulejos de pintura azul sobre fundo branco. O padrão é formado por 2x2 azulejos. A cercadura por baixo das janelas tem 2x9 azulejos. A parte lateral do prédio, empena, é revestida por azulejos brancos lisos e cercadura nas janelas com azulejos na cor azul..


Fontes: 

https://www.facebook.com/camaradelisboa/posts/3902106853142569/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandre_O%27Neill

https://gulbenkian.pt/cam/artist/alexandre-delgado-oneill/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ary_dos_Santos

 

sexta-feira, 15 de julho de 2022

Rua do Benformoso , 156 - 158 | Azulejos em Lisboa

Foto "comjeitoearte"

O imóvel situado na Rua do Benformoso, freguesia de Santa Maria Maior, é composto por seis pisos. Cada piso tem dois vãos, com moldura de cantaria. As varandas de sacada são construídas em ferro decorado.





fotos "comjeitoearte"

Os azulejos marmoreados que cobrem toda a fachada, merecem especial referência, por esta tradição remontar ao século XVIII. Neste caso, os azulejos de pintura azul, apresentam uma guarnição geométrica que envolve a área marmoreada.


Rua do Benformosao, nº 156-158 (segundo da direita para a esquerda). Data: 1902-1905. Dimensões:; 13x18cm. Negativo de gelatina e prata em vidro. Fotógrafo: Machado & Souza. - Arquivo Municipal de Lisboa.

O Diário da República II série, nº 239 de 15 de Outubro de 1997, integra o "Regulamento do Plano de Urbanização do Núcleo Histórico da Mouraria". Na secção II, "Carta do Património", artº 20º, alínea d, (pág.32), alguns edifícios do conjunto habitacional popular da Rua do Benformoso (séc XVII e XVIII), são referidos como parte integrante da "Carta do Património".

O edifício nº 156-158, está entre os trinta imóveis da Rua do Benformoso que constam na lista.


Google Street View, Novembro de 2020 (2º prédio à esquerda, nº 156-158).

Fontes:

https://arquivomunicipal3.cm-lisboa.pt/xarqdigitalizacaocontent/Documento.aspx?DocumentoID=264181&AplicacaoID=1

https://files.dre.pt/gratuitos/2s/1997/10/2S239A0000S00.pdf

Lisboa Revista Municipal, nº 8-9-10., de 1984 . Edição da Câmara Municipal de Lisboa