Foto "comjeitoearte" |
O edifício na Rua Heróis de Quionga n´49, tem a fachada revestido por azulejos. Está organizado em 4 pisos e mansarda. Pertence à Freguesia da Penha de França.
Foto "comjeitoarte" |
Foto "comjeitoearte" |
Foto "comjeitoearte" |
Foto "comjeitoarte" |
Foto "comjeitoearte" |
Azulejos em tons de azul (foto "comjeitoearte") |
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Google 2025 |
Edifício na Rua das Olarias. Fachada com azulejos caídos (foto "comjeitoearte"). |
Azulejos com sujidade (foto "comjeitoearte"). |
O edifício faz gaveto com a Travessa da Nazaré (foto "comjeitoearte"). |
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Gaveto com a Travessa da Nazaré |
Rua Nova da Trindade, nº 20. Freguesia de Santa Maria Maior. Foto: Arquivo "comjeitoearte". |
O edifício situado sobre um antigo convento trinitário, está organizado em três registos. O primeiro revestido a cantaria de calcário, o segundo e o terceiro a azulejo de padrão e figurativo em cobalto e branco. No segundo piso, a varanda de ferro forjado com perfil abaulado ao centro, é ornamentada com dois leões segurando uma estrela com a inscrição 1838, data do início da construção do edifício.
Azulejos no primeiro piso. Foto: Arquivo "comjeitoearte" |
Azulejos de padrão reaproveitados do antigo convento da Trindade. |
2025
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Rua Nova da Trindade, nº 20. Google, 2025. |
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1968
Fontes:
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=19784
https://arquivomunicipal3.cm-lisboa.pt/X-arqWeb/Search.aspx![]() |
A CERCA MOURA DE LISBOA. FRAGMENTO DA PLANTA DE LISBOA CONTENDO OS ÚLTIMOS MELHORAMENTOS EFECTUADOS. Escala 1:2500. Data: ca. 1900. Autor: Augusto Vieira da Silva (1869-1951). Dimensões: 370,00mm x 224,00mm. Materiais: Papel; tinta. As designações a tinta preta são as denominações actuais das vias públicas. Convenções sobre o traçado da Cerca: Traço cheio a preto, representa as partes que ainda se conservam e se podem examinar. A linha tracejada o traçado aproximado obtido por meio de documentos e de alguns vestígios conservados. A linha pontuada o traçado puramente arbitrário. Na parte superior da planta vemos a traço cheio a preto a fortaleza do Castelejo. O Arco de Jesus está situado dentro da circunferência a branco (feita digitalmente por mim). - Museu de Lisboa |
Cerca Moura ou «Velha» - Século XII
"A Cerca Moura correspondia, segundo se presume, em seus limites contornantes, à Lisboa sarracena que D. Afonso Henriques conquistou em 1147. Embora esta forte linha de muralhas satisfizesse «a todas as condições preconizadas pelos construtores e arquitectos militares visigodos» parece mais verosímil a hipótese de que foram os povos muçulmanos os seus construtores. Reconstruções ou reparos ordenados pelos reis da primeira dinastia são francamente de admitir.A área da cidade contida dentro da cerca que o primeiro Afonso conquistou, não tinha mais que 15,60 hectares, incluindo a Alcaçova ou Cidadela e nela o reduto ou fortaleza a que se dá o nome genérico de Castelo sob o ponto de vista militar, ou de «Castelejo» (...)."
Araújo, Norberto. Inventário de Lisboa (Fascículo II), pág. 11 - Lisboa: CML, 1945. - Hemeroteca Digital da CMLisboa
Arco de Jesus, em Lisboa (perpendicular à Rua de S. João da Praça, à qual conduz por escadaria). Pertence à freguesia de Santa Maria Maior. Arquivo "comjeitoearte",2018.
Antigas Portas (Arcos)
"Das oito portas primitivas da Cerca Moura, algumas das quais foram mais tarde chamadas Arcos pela configuração e ausência de portões, apenas existem hoje, em representação, as três do lanço marginal, desfiguradas. São o Arco Escuro e Arco das Portas do Mar, na Rua dos Bacalhoeiros, e Arco de Jesus, entre o Campo das Cebolas e a Rua do Cais de Santarém (...)".
Araújo, Norberto. Inventário de Lisboa (Fascículo II), pág. 18 -Lisboa: CML, 1945. - Hemeroteca Digital da CMLisboa
Arco de Jesus
Representa este Arco uma Porta importante da Cerca. Na grossura do arco da abóboda nota-se uma zona reintrante, que será o último vestígio da abertura pela qual se fazia subir e descer a «porta de correr». No século XVI já se lhe chamava «Arco de Jesus» ou do «Menino Jesus», porque na sua abóboda existiu uma imagem de Deus Menino. Aparece citado no meiado do século XVIII como «Porta do Mar a S. João». Mede 9 metros de comprimento por 3,30m de largura. No recanto que a abertura do arco forma com o prédio do lado direito vê-se o envasamento de guarita, que parece não ter elação alguma com a muralha ou defesa antiga. Situa-se o Arco de Jesus entre o Campo das Cebolas e a Rua do Cais de Santarém, e conduz, parte em rampa e parte em escadas, à Rua de S. João da Praça.
Araújo, Norberto. Inventário de Lisboa (Fascículo II), pág. 18 -Lisboa: CML, 1945. - Hemeroteca Digital da CMLisboa
Arquivo "comjeitoearte" |
Imóvel do Arco de Jesus, Lisboa. Pertence à freguesia de Santa Maria Maior. Arquivo "comjeitoearte", 2018. |
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Google: Captura de imagem em Julho de 2024. |
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Interior do Arco de Jesus. Google: Captura de imagem em Julho de 2024. |
Na foto, a esquina do edifício à direita, ostenta o Brasão de Armas dos Mascarenhas. O Palácio dos Condes de Coculim (título dado aos Mascarenhas), situado na Rua Cais de Santarém, nº 38-66, Arco de Jesus, nº 2-10, Beco do Armazém do Linho e Travessa de S. João da Praça, passou de geração em geração. O Palácio era propriedade do 1º Conde de Coculim, D. Francisco de Mascarenhas (1662-1685), no 3º quartel do século XVII. Uma parte do edifício foi destruído após o Terramoto de 1755. Actualmente, e após obras de reabilitação, está instalado no Palácio o Hotel Eurostars Museum. No interior do hotel-museu, está exposto o espólio arqueológico encontrado no local durante as obras de construção. |
"No recanto que a abertura do arco forma com o prédio do lado direito vê-se o envasamento de guarita, que não parece não ter relação alguma com a muralha ou defesa antiga".
Prédio na Rua das Flores, n´70, Lisboa (foto"comjeitoearte"). |
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Edifício nº 70, à esquerda. Google |
Rua José Falcão, nº 51 (Foto "comjeitoearte"). |
Foto "comjeitoearte" |
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Imagem Google - Agosto 2022 |
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Imagem Google - Agosto 2022 |
Rua da Saudade (foto "comjeitoearte"). |
O número 23, da Rua da Saudade, guarda bonitas memórias, recordações e também saudades.
Um olhar mais atento, descobre três placas evocativas que nos recordam memórias dos que ali viveram.
Alexandre Manuel Vahia de Castro O'Neill de Bulhões (19 de Dezembro de 1924 - 21 de Agosto de 1986), importante poeta português do movimento surrealista.
Alexandre Delgado O'Neill (23 de Dezembro de 1959 - 4 de Janeiro de 1993) foi um fotógrafo português. Filho de Alexandre O'Neill e de Noémia Delgado.
José Carlos Pereira Ary dos Santos ( 7 de Dezembro de 1937 - 18 de Janeiro de 1984) poeta e declamador português. Muitos dos grandes nomes da canção portuguesa continuam a interpretar os seus poemas.
Na placa evocativa lê-se: " Nesta casa viveu e morreu José Carlos Ary dos Santos (1937 - 1984). Poeta de Lisboa e do seu povo, de Portugal e de Abril"
Placas evocativas (foto "comjeitoearte"). |
O nome da Rua da Saudade poderá estar ligado a uma capela dedicada à Nossa Senhora da Soledade, entretanto desaparecida, situada na imediação. A designação desta rua remonta ao século XVIII.
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Rua da Saudade nº 23, Google |
Situado na freguesia de Santa Maria Maior, o imóvel data do século XIX. O mais antigo documento relacionado com a Rua da Saudade nº 21 a 25, está datado de 1886/07/16 - Processo de obra nº 24407 - no arquivo da Câmara Municipal de Lisboa (AML).
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Rua da Saudade nº 23 (mansardas), Google |
Azulejos padrão 2x2 (foto "comjeitoearte"). |
https://www.facebook.com/camaradelisboa/posts/3902106853142569/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandre_O%27Neill
https://gulbenkian.pt/cam/artist/alexandre-delgado-oneill/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ary_dos_Santos
Foto "comjeitoearte" |
fotos "comjeitoearte" |
Os azulejos marmoreados que cobrem toda a fachada, merecem especial referência, por esta tradição remontar ao século XVIII. Neste caso, os azulejos de pintura azul, apresentam uma guarnição geométrica que envolve a área marmoreada.
O Diário da República II série, nº 239 de 15 de Outubro de 1997, integra o "Regulamento do Plano de Urbanização do Núcleo Histórico da Mouraria". Na secção II, "Carta do Património", artº 20º, alínea d, (pág.32), alguns edifícios do conjunto habitacional popular da Rua do Benformoso (séc XVII e XVIII), são referidos como parte integrante da "Carta do Património".
O edifício nº 156-158, está entre os trinta imóveis da Rua do Benformoso que constam na lista.
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Google Street View, Novembro de 2020 (2º prédio à esquerda, nº 156-158). |
Fontes:
https://arquivomunicipal3.cm-lisboa.pt/xarqdigitalizacaocontent/Documento.aspx?DocumentoID=264181&AplicacaoID=1
https://files.dre.pt/gratuitos/2s/1997/10/2S239A0000S00.pdf
Lisboa Revista Municipal, nº 8-9-10., de 1984 . Edição da Câmara Municipal de Lisboa