Chafariz do Largo do Carmo. Foto "comjeitoearte", 2015. |
O Chafariz localizado no centro do Largo do Carmo, em Lisboa, foi construído a partir de 1769, no âmbito da urbanização pombalina. O projecto inicial é provavelmente do engenheiro D. Miguel Ângelo de Blasco ( Itália-Génova /1679 - 1772?/Lisboa). As obras foram concluídas sobre a orientação de Reinaldo Manuel dos Santos (1731-1791).
Este chafariz foi um dos mais procurados pelos aguadeiros, por se encontrar na paróquia do Sacramento, local onde residiam muitos dos mesmos.
Em 1851, o chafariz tinha o maior caudal de todos os que foram construídos no âmbito do Aqueduto das Águas Livres.
A enorme afluência de pessoas que residiam nas proximidades deste chafariz, levava a conflitos constantes entre aguadeiros e habitantes da zona envolvente. A Câmara de Lisboa, em Outubro de 1875, aprovou uma proposta prevendo a demolição do chafariz, que não se efectivou.
Construído à cerca de 240 anos, o chafariz mantém-se em funcionamento e das suas bicas circulares continua a jorrar água fresca.
Em 1851, o chafariz tinha o maior caudal de todos os que foram construídos no âmbito do Aqueduto das Águas Livres.
A enorme afluência de pessoas que residiam nas proximidades deste chafariz, levava a conflitos constantes entre aguadeiros e habitantes da zona envolvente. A Câmara de Lisboa, em Outubro de 1875, aprovou uma proposta prevendo a demolição do chafariz, que não se efectivou.
Construído à cerca de 240 anos, o chafariz mantém-se em funcionamento e das suas bicas circulares continua a jorrar água fresca.
Chafariz do Largo do Carmo, gravura. Negativo de gelatina e prata em vidro. (13x18 cm), 1900-1945. Fotógrafo: José Artur Leitão Bárcia (1873-1945). Arquivo Municipal de Lisboa
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Largo do Carmo, gravura. Negativo de gelatina e prata em acetato de celulose. (6x9 cm), 1930-195?. Fotógrafo: Eduardo Portugal (1900-1958). Arquivo Municipal de Lisboa |
Planta de Lisboa anterior ao terramoto; álbum contendo 18 páginas, com estudos parciais e plantas; tinta da china sobre papel vegetal. Autor: José Valentim de Freitas (1791-1870) Publicação entre 1850-1860? - Biblioteca Nacional de Portugal. (A circunferência de cor amarelo, localiza o Largo do Carmo, o Convento do Carmo e a Igreja do Carmo. Foto modificada digitalmente). |
Arquitectura infraestrutural, tardo-barroca. Chafariz em cantaria de calcário lioz, do tipo nicho, cujo bloco fontanário, de quatro frentes e quatro bicas circulares, com torneiras, que jorram água para dois tanques, é encimado por uma pirâmide ornada por quatro golfinhos.
O fontanário é protegido por um nicho formado por quatro arcos de volta perfeita, com fecho marcado pelo escudo nacional, coroado, assentes em quatro pilares toscanos, rematados por pináculos piramidais, com cobertura em falsa cúpula, composta por quatro nervuras e rematada por urna no exterior.
O conjunto arquitectónico está implantado sobre plataforma de planta circular com dois degraus.
O fontanário é protegido por um nicho formado por quatro arcos de volta perfeita, com fecho marcado pelo escudo nacional, coroado, assentes em quatro pilares toscanos, rematados por pináculos piramidais, com cobertura em falsa cúpula, composta por quatro nervuras e rematada por urna no exterior.
O conjunto arquitectónico está implantado sobre plataforma de planta circular com dois degraus.
Chafariz do Largo do Carmo; escudo nacional, coroado; pináculos piramidais; urna exterior. Foto "comjeitoearte", 2015.
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;Chafariz do Largo do Carmo; plataforma circular com dois degraus .Foto "comjeitoearte", 2015. |
http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/pt/
http://purl.pt/index/geral/PT/index.html
http://www.cm-lisboa.pt/equipamentos/equipamento/info/chafariz-do-largo-do-carmo
http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/Default.aspx