quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Montra com lâmpadas coloridas


Montra da Loja Benetton, localizada na Avenida Guerra Junqueiro, em Lisboa (foto «comjeitoearte», 2019).


Desejo Boas Festas, a todos os amigos, visitantes e leitores do «comjeitoearte». Felicidades.




quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Montra com Árvore de Natal em forma de triângulo



Montra da «LCA Motors», localizada na Avenida de Paris, em Lisboa (foto «comjeitoearte», 2019).


Árvore em madeira, muito simples. É mais uma ideia, para reciclar sobras de madeira.










terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Montra com árvore de Natal em madeira





Montra da Loja Roma com Vida, localizada na Avenida de Roma, em Lisboa (foto «comjeitoearte», 2019).


Árvore com estrutura em madeira, muito simples. Ao longo do eixo central, sobrepõem-se ripas de madeira, formando cruzetas. É uma ideia, para reciclar sobras de madeira!











sábado, 14 de dezembro de 2019

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Montras de Natal com laços e bolas






Montras da loja «Casa Bom Gosto», localizada no gaveto da Avenida João XXI com a Avenida de Roma, em Lisboa.

Esta original decoração, destaca o uso de folhas naturais - próprias da época de Outono. Pintadas na cor dourado, formam laços e fitas que se estendem pelas 4 montras da loja.





Detalhe da decoração (fotos «comjeitoearte», 2019)







terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Montras de Natal com laços e presentes


Montra da Loja Hisa, localizada na Avenida Guerra Junqueiro, em Lisboa (foto «comjeitoearte», 2019).









Montra da loja Tempur, localizada na Avenida de Roma, em Lisboa (foto «comjeitoearte», 2019.









domingo, 8 de dezembro de 2019

Coroa de Natal com material reciclado - Passo a passo




A coroa de Natal que criei é muito fácil de realizar e bastante económica. 

Para a sua concretização basta utilizar um cachecol de lã, formas para bolachas, tecido e cartão. 

Passo a Passo:

1 - Desenhe sobre um pedaço de cartão duas coroas formadas por circunferências concêntricas.


2 - Recorte as coroas.



3 - Sobreponha as duas coroas. Envolva-as com o cachecol de lã.



4 - Fixe as extremidades com alfinetes.



 5 - Suspenda as formas de bolachas. Prenda-as com um fio de palha natural na coroa.


6 -  Pendure a coroa com a ajuda de uma tira de tecido.




Pai Natal de madeira com lanterna


Decoração de Natal. Pai Natal de madeira pintada de encarnado, com capuz de tecido e lanterna castanha. Autor: Akerberg Inez. Ano de fabrico: 1900. - Malmö Museer ( Suécia)


Fonte 
http://carlotta.malmo.se/carlotta-mmus/web






segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Pai Natal de madeira pintada


Decoração de Natal. Pai Natal de madeira pintada de encarnado, com capuz em feltro e saco de estopa. Cajado de madeira. Autor: Akerberg Inez. Ano de fabrico: 1900. - Malmö Museer ( Suécia)


Fonte 
http://carlotta.malmo.se/carlotta-mmus/web




domingo, 13 de outubro de 2019

Azulejos em Lisboa | Rua Nova do Desterro

Azulejos de fachada, com painéis figurativos. Rua Nova do Desterro, 19-27, freguesia de Arroios, Lisboa (fotos: ''comjeitoearte").




Painéis figurativos com representação de paisagens, de anúncio a uma fábrica. 


A construção deste imóvel remonta ao início do século XX. A documentação existente no Arquivo Municipal de Lisboa, integra um processo intitulado " Obra de construção'', situada na freguesia de Arroios, com data de 02/01/1920 - 02/02/1923. 










Os azulejos de padrão arte nova, com influência inglesa, cobrem a fachada do imóvel desde a parte superior dos painéis, até ao 3º piso, inclusive. 

Fontes:
https://www.digitile.org/
http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/pt/

domingo, 15 de setembro de 2019

O Passeio Público em Lisboa

Passeio Público, em Lisboa. Litografia de Anunciação. - Revista Panorama,  nº 13, Fevereiro de 1943. Arquivo do ''comjeitoearte".


Após o Terramoto de 1755, Marquês de Pombal, ao lançar as bases para uma Lisboa moderna, ponderou que a cidade precisava de um jardim, onde os elegantes do séc. XVIII pudessem dar um agradável passeio, rodeados por alamedas de buxo, estátuas, arvoredo e o perfume agradável das flores.

O local escolhido por Pombal foi o sítio das Hortas de Cêra, situado um pouco adiante do Rossio. Em  1764, o ministro encarregou o arquitecto Reinaldo Manuel dos Santos de projectar um jardim.

Planta parcial da cidade de Lisboa em que se vê o sítio do Passeio Público (na imagem, à direita), assinada por Marquês de Pombal, 1774. Arquivo Municipal de Câmara de Lisboa, AML

Lisboa passou assim, a ter um Passeio Público. Cercado por muros altos, com cancela verde, árvores alinhadas, com freixos transplantados das propriedades Ratton, na Barroca de Alva, assemelhava-se a uma quinta nobre.

As elegantes do tempo da rainha D. Maria I, passeavam por este jardim, símbolo da civilização burguesa de oitocentos. Mas, não seria este o Passeio Público definitivo.

A partir de 1836, o Passeio de Lisboa foi remodelado. O novo projecto ficou a cargo do arquitecto Malaquias Ferreira Leal. Os muros deram lugar a um gradeamento de ferro. A cancela, foi substituída por duas portas de ferro. À entrada do Passeio foi construído um lago e uma cascata, com estátuas.

Novo projecto para a frente principal do acrescentamento do Passeio Público. Leal, Malaquias Ferreira, arquitecto. Data: c. 1800 - AML
Passeio Público, maquete da autoria de Reis de Sousa. Foto: Estúdio Mário Novais. Data:1943. Negativo de gelatina e prata em acetato de celulose. - AML
Passeio Público, cascata. Planta e alçado. Foto: Estúdio Mário Novais. Data:1943. Negativo de gelatina e prata em acetato de celulose. - AML
Passeio Público do Rossio: pavilhão, lago e terraço da entrada norte. Foto: Bárcia, José Artur Leitão. Data: 1900-1945.



O Passeio organizado de forma a suprimir árvores e a incluir mais estátuas e jogos de água, tornou-se mais extenso e menos conventual. 

Em 1847, o jardim foi modificado, de acordo com o gosto da época: o lago com o repuxo e as estátuas foi retirado. As árvores e os buxos desenvolveram-se. No Passeio começaram a dar-se grandes  festas, que ficaram célebres.

Desenho com que se deverão fazer as portas e canapés de ferro que devem guarnecer a facia curva de cada uma das quadraturas do Passeio Público de Lisboa. Leal, Malaquias Ferreira, arquitecto. Data: 1845 - AML
Desenho de Bonnard para um novo projecto do Passeio Público. Bonnard, Jean. 18--?-, jardineiro. Data:1848. - AML

Atlas da carta topográfica de Lisboa: n.º 35 ( vê-se o Passeio Público à direita, na imagem)Folque, Filipe. 1800-1874, engenheiro. Data: Novembro de 1857. -. AML

D. Fernando II, marido da rainha D. Maria II, tornou o Passeio Público num espaço mundano. 

As grandes festas tiveram lugar no decorrer da década de 50, até meados de 70. As iluminações a gás (depois de 1751), os fogos de artifício deslumbrantes, as bandas de música, os concertos e as festas infantis, entusiasmavam a população.

D. Fernando II, no Passeio Público. Óleo sobre tela. Autor: Leonel Marques Pereira. Data: 1856. Palácio Nacional da Pena - MatrizNet
Iluminação do Passeio Público, em 1851. Litografia A. S. Castro. - BNP

Passeio Publico. Cartaz: monsieur Bargossi chamado o homem locomotiva.... Impresso em 1882. Lisboa, Lallemant Frères Typ. Dimensões: 59x21 cm. - BNP

Aberto quase exclusivamente à aristocracia e alta burguesia, até meados dos anos 50, passou por uma relativa democratização. O tipo de divertimentos colocados à disposição dos frequentadores, tornaram-no num espaço de lazer e de convívio. A descida dos preços também foi significativa: a entrada, que era de 240 réis, na década de 50, passou a custar 100 réis, na década de 70. 

Projecto da cascata que existia no extremo norte do Passeio Público do Rossio. Contém programa das condições para a venda da cascata do antigo Passeio Público do Rossio.Assinado por  Frederico Ressano Garcia, engenheiro. Data:1884-04-30 - 1884-05-26. - AML

 

Passeio Publico do Rocio. Lisboa, entre 1850 e 1869? SERRANO, F. A. Litografia da Rua Nova dos Mártires. - BNP 

Rua do Príncipe, actual rua 1º de Dezembro. Vê-se um dos portões do Passeio Público. Data: 1882.- AML



O Passeio Público, porém, tinha os dias contados. O sonho de uma grande Avenida que atravessa-se a cidade foi ganhando forma, e, em 1879, foi dada ordem de demolição. O Passeio Público, deu lugar à sua sucessora, a Avenida da Liberdade. 


O Passeio PúblicoAguarela de George Vivian (1798-1873). Scenery of Portugal & Spain. Litografias aguareladas de  G.Vivian. Publicado em 1839, London ; 14, Pall Mall, East : P. and D. Colnaghi and Co. - Biblioteca Nacional de Portugal, BNP



PANORAMA TIRADO DE VALE DE PEREIRO PARA A AVENIDA DA LIBERDADE. Autor: Rocchini, Francisco, 1822-1895. Fotografia datada de 1881.- BNP





Fontes:

http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/pt/
http://www.bnportugal.gov.pt/
Revista Panorama,  nº 13, Fevereiro de 1943. 
Dantas, Júlio. Lisboa dos nossos avós. 1931. Publicações Culturais da Câmara Municipal de Lisboa.
Matoso, José. História de Portugal. volume 5. Editorial Estampa.