quinta-feira, 18 de maio de 2023
Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa - Obras
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021
Interiores do séculos XVII e início do século XVIII, na pintura
O estilo Barroco teve origem em Itália, no meio romano, por influência de geniais pintores e arquitectos. Este estilo, vai abranger a primeira metade do século XVII e estender-se aos primeiros anos do século XVIII. Com impacto significativo, a sua
influência vai dominar a Europa e posteriormente o Mundo Novo.
O mobiliário barroco, opulento e extravagante, surge ligado a soluções exageradamente ornamentadas e luxuosas, com peças cobertas de dourados e aspecto imponente, destinadas a impressionar, o que levava, por vezes, a anular todo o carácter utilitário. A par da criação de peças majestosas, existe a produção de móveis de uso comum, baseados em modelos antigos e adaptados às novas tendências, com variações regionais na composição dos elementos decorativos e nas proporções.
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Gabinete com suporte (1661-1670). Barroco/Luís XIV. Autor: Pierre Gole, nomeado marceneiro do rei em 1691. Local de origem: Paris (fabricado). Materiais: Folheado a marfim, carapaça de tartaruga, osso e marchetaria floral de várias madeiras; molduras de ébano e suportes de latão sobre estrutura de pinho e carvalho com gavetas de nogueira. Data: Século XVII - Victoria and Albert Museum
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Pintura de Cena de Interior. Homens a cantar e tocar violino. Técnica: Óleo sobre tela. Medidas: 41,5 X 58cm. Autor: Pieter Janssens Elinga. Data: Cerca de 1680. Origem: Holanda. A mesa e as cadeiras estão colocadas ao longo das duas paredes visíveis, para deixar livre o espaço no centro. - Hallwylska Museet |
O estilo Luís XIV, surge em França, fortemente influenciado pelo barroco. Com a intenção de glorificar a monarquia, Luis XIV (1654 - 1715) inicia um programa de construções que envolve o design e o mobiliário, entre outras. As peças são de grande aparato, com forte aspecto decorativo e simetria, destinadas a dar a impressão de majestade e a decorar amplos espaços.
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Mesa pequena com tampo dobrável (mesa brisé). Autor: Alexandre -Jean Oppenordt. Data: ca. 1685. Local de origem Paris, França. Materiais: madeira de carvalho, pinho e nogueira folheada a ébano, pau-rosa e marchetaria de tartaruga e latão gravado; bronze dourado e aço. Esta pequena escrivaninha foi fornecida em 1685, para ser usada pelo rei Luis XIV no seu escritório no castelo de Versalhes. A decoração do tampo inclui o monograma do rei entrelaçado com um simbolo do sol. - The Metropolitan Museum of Art |
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Gabinete. Autor: Atribuído a André Charles Boulle, nomeado marceneiro real em 1672. Data: 1700. Local de origem Paris, França. Materiais: madeira de carvalho, folheado com ébano de Macassar e Gabão, madeira de fruto ebonizada, e marchetaria de tartaruga e latão; bronze dourado. As 8 montagens de bronze sobre os cantos do gabinete, representam deuses do vento. Estes móveis eram utilizados para guardar roupa.- The Metropolitan Museum of Art |
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Cena num Quarto de Dormir. Autor: Desconhecido. Técnica: Óleo sobre tela. Data: ca. 1690. Dimensões: 47,5 x 72 cm. Local de origem: França. A pintura parece mostrar o interior de um quarto de dormir francês, no final do século XVII. A cama de dossel, com cortinas de veludo encarnado com franjas douradas e, as costas altas das cadeiras, são o tipo de mobiliário de origem francesa, muito difundido na Europa, tal como as tapeçarias penduradas nas paredes. - Victoria and Albert Museum |
A riqueza e o colorido dos materiais utilizados, define a enorme importância atribuída à decoração. A técnica mais característica do mobiliário barroco é a marchetaria, realizada com madeiras preciosas e combinada com materiais ricos como marfim, prata, mármore, ágata ou lápis-lazúli. A moda das lacas chinesas vai permitir a aplicação de painéis com lacas orientais, sobre a armação dos móveis. As peças com acabamento dourado e prateado são muito divulgadas nesta época.
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Guarda-roupa (ou outros objectos). Autor: Desconhecido.. Data: ca. 1700. Local de origem: Paris, França. Materiais: Madeira de carvalho e pinho, folheada a ébano,com marchetaria de ébano, pau-de-cobra, pau-púrpura, tartaruga, latão, estanho e painéis de chifre transparente sobre pigmento azul; bronze dourado. Armários semelhantes a este foram adaptados no final do século XVII para decorar salas de estado. - Victoria and Albert Museum |
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Cadeira. Autor: Desconhecido. Local de origem: Paris, França. Data: ca. 1675-1685. Materiais: Madeira de nogueira entalhada e dourada. Estofo no assento e encosto em veludo com franja dourada. Cadeiras desta tipo estavam muito em voga em Paris, durante este periodo. - Victoria and Albert Museum. |
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Alegoria de Inverno. Autor: Nicolas Lancret. Técnica: Óleo sobre tela. Data: 1720. Dimensões: 115 x 94 cm. Colecção particular. A alegoria de Inverno, retrata as ocupações quotidianas da classe alta em Franca, no início do século XVIII. O interior está decorado ao estilo Regência, que se situa na transição entre o barroco de Luís XIV e o Rococó de Luís XV. - Web Gallery of Art |
O estilo Luís XIV, faustoso e solene, vai impor-se às outras cortes europeias. Para a produção de móveis de luxo, os artesãos especializam-se e produzem obras de excepcional qualidade. André Charles Boulle (1642-1732), um dos mais ilustres mestres de marchetaria, ao mesmo tempo que cinzelador, bronzista e entalhador, concebe com um alto grau de perfeição o mobiliário Luís XIV, sendo por isso nomeado marceneiro real, em 1672.
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Chambre du Roi. Aposento real no castelo françês de Vaux-le-Vicomte, França. A riqueza, sumptuosidade e solenidade do estilo barroco, bem ao gosto de Luís XIV. À esquerda, uma mesa consola de proporções maciças, ricamente esculpida e dourada. Ao fundo, a cama com dossel, decorada nos quatro ângulos superiores e envolvida em tecido pesado e precioso. Cadeiras e banquetas com estrutura em madeira dourada, e estofo revestido de tecido. À direita um móvel gabinete, com suporte. - Castelo de Vaux-le-Vicomte |
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Tapeçaria, Julho. Autores: Jean De La Croix (fabricante) e Charles Le Brun (designer). Local de origem: Fabricada em Gobelins, Paris. Data: 1670 - 1700. Técnica: Tapeçaria tecida em lã e seda. Esta tapeçaria pertence a uma série que representa doze das residências reais de Luís XIV, durante os diferentes meses do ano. O rei é representado a caçar, com a sua comitiva, no terreno do seu castelo. - Victoria and Albert Museum. A manufactura de Gobelins, sediada em Paris, em 1662, produz tapeçarias, móveis e outros objectos destinados às muitas residências do rei. As derrotas militares e a menor disponibilidade económica, forçam a corte francesa a uma vida menos faustosa, e a uma redução drástica nos seus gastos com a arte. A produção de móveis foi afectada e a fábrica de Gobelins foi encerrada entre 1694 e 1699. |
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A Declaração de Amor. Autor: Jean François de Troy. Técnica: Óleo sobre tela. Data: 1724. Dimensão: 65,1 x 53,3 cm. Na década de 1720, a combinação das curvas entre os vários objectos como a moldura do quadro e o sofá estava muito em voga - The Metropolitan Museum of Art. |
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Consola. Autor: Desconhecido. Local: Portugal. Data: 1720 -1740. Técnica: Talha dourada sobre madeira de castanho e tampo de mármore policromado. Decorada com motivos de cariz vegetalista - festóes e folhas de acanto, que se entrelaçam com volutas e concheados. - Museu Nacional Machado de Castro, MatrizNet. Exposições: "Triomphe du Barroque" - Bruxelas Europália, 1991; "Triunfo do Barroco" - Centro Cultural de Belém, 1992. |
Fontes:
https://collections.vam.ac.uk/item/O53113/cabinet-on-stand-unknown/
https://collections.vam.ac.uk/item/O110811/pier-table-unknown/
http://www.mba.tours.fr/TPL_CODE/TPL_COLLECTIONPIECE/97-17e.htm?PIECENUM=1219
https://collections.vam.ac.uk/item/O70195/cabinet-on-stand-gole-pierre/
https://collections.vam.ac.uk/item/O368613/cupboard-unknown/
http://emuseumplus.lsh.se/eMuseumPlus?service=ExternalInterface&module=collection&objectId=14187&viewType=detailView
https://www.metmuseum.org/art/collection/search/207667
https://www.metmuseum.org/art/collection/search/202281?searchField=All&sortBy=Date&when=A.D.+1600-1800&where=Europe&what=Furniture&
https://collections.vam.ac.uk/item/O73224/scene-in-a-bedchamber-painting-unknown/
https://collections.vam.ac.uk/item/O58173/cupboard-unknown/
https://collections.vam.ac.uk/item/O232826/chair-unknown/
https://www.wga.hu/frames-e.html?/html/l/lancret/season4.html
https://vaux-le-vicomte.com/decouvrir/le-chateau/
https://collections.vam.ac.uk/item/O131131/july-tapestry-charles-le-brun/
https://www.metmuseum.org/art/collection/search/438127?searchField=All&sortBy=Relevance&who=Troy%2c+Jean+Fran%c3%a7ois+de%24Jean+Fran%c3%a7ois+de+Troy&ft=*&offset=0&rpp=20&pos=4
http://www.matriznet.dgpc.pt/MatrizNet/Objectos/ObjectosConsultar.aspx?IdReg=159680&EntSep=4#gotoPosition
Montenegro, Ricardo. Guia da História do Mobiliário. 1995. Presença, Editorial. Lisboa.
1974. O Grande Livro da Deciração. Selecções do Reader´s Digest.
terça-feira, 16 de janeiro de 2018
Loiça publicitária | Fábrica de Loiça de Sacavém
quinta-feira, 28 de setembro de 2017
Casa-Museu Teixeira Lopes I Aprender e passear
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Casa-Museu Teixeira Lopes |
terça-feira, 16 de agosto de 2016
Ânfora panatenaica
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Século VI a. C. |
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Século VI a. C. |
sexta-feira, 24 de junho de 2016
Santo António de todo o mundo
Imagens de Santo António; Museu de Santo António, em Lisboa. Foto "comjeitoearte", em Junho de 2016 |
O Museu de Santo António, integra um dos cinco núcleos do Museu de Lisboa, é dedicado à vida e culto do Santo. A devoção que o povo lhe dedica fazem dele um dos santos mais venerados em todo o mundo. É expressa nos registos, medalhas, orações e imagens. Alguns exemplares fazem parte das colecções do Museu.
Venerado desde o séc. XIII, é considerado padroeiro de Portugal, a par da N. Sra. da Conceição, dos barqueiros, náufragos, marinheiros, propiciador de bons casamentos, invocado para encontrar objectos perdidos, protector dos lares e da família.
No decorrer da visita ao Museu, somos impressionados pela qualidade e organização dos diversos espaços sobre os temas: Vida e culto de Santo António; Colecções antonianas; O Santo de todo o mundo; "Sant'Antoninho onde te porei..."; Zona multimédia.
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quinta-feira, 17 de março de 2016
Comemoração do centenário do Museu Nacional Grão Vasco
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Almada Negreiros e Paula Rego no Museu do Teatro e da Dança
"Desde o início do século XX que se assinalam tentativas dispersas, tendentes à criação de um Museu do Teatro, assim procurando preservar a tão efémera memória das Artes do Espectáculo. No entanto, só em 1979, com a organização de uma grande exposição teatral dedicada à célebre "Companhia Rosas & Brasão (1880-1898)" foi possível concretizar essa aspiração. Começaram a partir de então a ser reunidas as colecções do futuro Museu, quase todas provenientes de doações, sendo o Museu oficialmente criado em 1982.
Em 4 de Fevereiro de 1985, o Museu foi inaugurado, ficando instalado num edifício do século XVIII, o antigo Palácio do Monteiro Mor, que, para esse fim, fora rigorosamente recuperado e adaptado.
As colecções do Museu, cuja constituição começou, a partir do zero, em 1979, têm actualmente cerca de 300 000 espécies, englobando a totalidade das artes do espectáculo, e incluem trajos e adereços de cena, maquetes de cenário, figurinos, desenhos, caricaturas, pinturas, esculturas, programas, cartazes, recortes de jornal, manuscritos, discos, partituras, até um conjunto de cerca de 120 000 fotografias.
O Museu tem apresentado sempre exposições temporárias dedicadas a companhias teatrais, personalidades ligadas ao mundo do espectáculo, e ainda a aspectos menos conhecidos do trabalho teatral em toda a sua diversidade, estando actualmente em preparação a montagem de um núcleo permanente dedicado à história e evolução do Teatro e das Artes do Espectáculo em Portugal.
Numa galeria situada em anexo, o Museu continua a apresentar exposições temporárias, através das quais vai procurando mostrar, quer os principais acervos das suas colecções, quer de outras colecções nacionais ou internacionais.
No edifício principal do Museu está instalada a biblioteca, também dedicada em exclusivo às artes do espectáculo, com cerca de 35 000 volumes, considerada a mais vasta e completa neste domínio, em Portugal.
No mesmo edifício existe um auditório com cerca de 80 lugares, equipado com projector de vídeo e de diapositivos, e equipamento de som e de luz". (daqui Museu Nacional do Teatro e da Dança)
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Traje para o 1º Diabo; Autor José Sobral de Almada Negreiros; Auto da Alma (V Centenário de Gil Vicente) Cª Rey Colaço Robles Monteiro /Teatro Nacional S. Carlos; 1965 - Museu Nacional do Teatro- MatrizNet |
Museu Nacional do Teatro e da Dança
Estrada do Lumiar, 10
1600-495 Lisboa
Tel.:217 567 410
Sitio Internet: http://www.museudoteatroedanca.pt/
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Museu Nacional de Arqueologia distinguido com Prémio Internacional
domingo, 17 de maio de 2015
Museu Quinta das Cruzes alcançou "Estrela de Bronze" com "Maestrina"
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Orquestrofone (pormenor). Fab. Limonaire Frères, França, 1900 - Museu Quinta das Cruzes |
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Orquestrofone, fab. Limonaire Frères (A. 320 x L. 280 x P 50 cm), nº série 3151, França 1900. Adquirido em 1978 - Museu Quinta das Cruzes |
Museu Quinta das Cruzes
Calçada do Pico, nº 1
9000-206 Funchal
Portugal
Tel.: 291 740 670
Sítio Internet: http://mqc.gov-madeira.pt/pt-PT/Default.aspx
Fonte:
"Oficinas /atelier de máscaras" no Dia Internacional dos Museus 2015
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Exposição de Máscara Ibérica - Museu Nacional de Arqueologia |
Avenida Ilha da Madeira
Tel.: 213 041 160/9
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Cabeça de pequena gazela; madeira, tinta, cabelo e metal (87 x 23cm), séc. XX /XXI; Markala (Mali); adquirida por Francisco Capelo - Museu Nacional de Etnologia (Direcção Geral do Património Cultural / MatrizNet) |
domingo, 12 de abril de 2015
O Fado por Júlio Pomar
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Burro tocando guitarra, 2011. Júlio Pomar - Museu do Fado
Sem Capricho ou Presunção
O Fado por Júlio Pomar & Novas Doações
A obra plástica e poética que Júlio Pomar tem dedicado ao fado, está presente no conjunto de obras expostas no Museu do Fado e no Atelier-Museu Júlio Pomar.
A mostra estará patente ao público nos dois espaços, até ao dia 20 de Setembro de 2015.
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Folheto exposição - Museu do Fado |
domingo, 30 de novembro de 2014
Agenda digital - Museu Nacional de Arte Antiga
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
O Museu do Brinquedo, em Sintra, fecha definitivamente em Agosto
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Casa de bonecas "Vivenda Odete", brinquedo português, 1940 |
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Fogão em ferro, de fabrico português, c.1890. |
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Sala de bonecas, de fabrico alemão, Século XVII |
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Cavalo em pasta de papel e carroça em madeira, de fabrico português, c.1920 |
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Jogo Cidades, Vilas e Aldeias, fabrico português «MAJORA»
O
Museu do Brinquedo tem como missão a "divulgação da História do Homem
através da preservação, conservação e mostra do Brinquedo
enquanto património mundial que contempla múltiplos paradigmas temporais
e geográficos permitindo a compreensão e a análise crítica do mundo,
dos seus habitantes e das suas mudanças, dos seus sonhos e desejos".
Na
sequência da nova Lei das Fundações, o Município de Sintra deixou de
atribuir os cerca de 5 mil euros mensais ao Museu, pondo em risco a
colecção, e todo o trabalho desenvolvido ao longo de vinte anos.
Os
responsáveis pelo Museu têm feito diligências junto da Cãmara Municipal
de Lisboa e outras autarquias, no intuito de encontrar uma "casa", que albergue esta
admirável colecção.
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Carrossel, em folha, de fabrico francês, c.1890. |
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Carro de policia de Nova Iorque. Veiculo americano do tempo da lei da seca |
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Máquina a vapor, de fabrico alemão BING, c. 1910 |
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Barco, em folha, de fabrico alemão, c.1930 |
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Soldado português com pombo correio, de fabrico alemão «LINEOL», c.1935 |