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quinta-feira, 18 de maio de 2023

Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa - Obras





Hoje, Dia Internacional dos Museus, recordo a visita ao Museu Nacional de Arqueologia, realizada por Paula Pinheiro no "Visita Guiada", com a participação do historiador António Carvalho, director do MNA .

O MNA está encerrado ao público desde o dia 19 de Abril de 2022. A remodelação do museu estende-se até 2025. As obras de requalificação são realizadas no âmbito do Projecto de Recuperação e Resiliência (PRR) e vão custar 24,5 milhões de euros.



Fontes:

ttps://youtu.be/PFoRdamVIy0

https://www.museunacionalarqueologia.gov.pt/?p=9552



sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Interiores do séculos XVII e início do século XVIII, na pintura

Retrato de Casal num Interior. Autor: Eglon van der Neer (holandês). Técnica: óleo sobre madeira. Data: 1665 - 1667. Dimensões: 73,9 x 67,6 cm.
Um casal da burguesia rica, está comodamente sentado no seu quarto, onde se vê couro estampado cobrindo a parede, tapete persa sobre a mesa, e encimando a lereira um quadro com a imagem de Venús.  Museum of fine Arts, Boston 


O estilo Barroco teve origem em Itália, no meio romano, por influência de geniais pintores e arquitectos. Este estilo, vai abranger a primeira metade do século XVII e estender-se aos primeiros anos do século XVIII. Com impacto significativo, a  sua influência vai dominar a Europa e posteriormente o Mundo Novo.


Gabinete com suporte (1690-1700). Barroco/Chinoiserie. Autor: Desconhecido. Local de origem: Inglaterra (fabricado). Materiais: Madeira decorada com figuras chinesas em paisagens com plantas exóticas, sobre fundo pintado a imitar carapaça de tartaruga; interior decorado com pássaros e flores.  O suporte e a crista são ricamente entalhados e prateados, ostentando  decorações barrocas.  Data: Século XVII. Estas peças de mobiliário, destinadas a guardar objectos valiosos, prestigiavam o seu proprietário. - Victoria and Albert Museum


Mesa (1690). Barroco. Autor: Desconhecido. Local de origem: Itália (fabricado). Materiais: Madeira entalhada e dourada; pedra de mármore Breccia. Data: Século XVII. A mesa é uma verdadeira escultura, ricamente dourada e trabalhada, com folhagens e máscaras grotescas. - Victoria and Albert Museum


Os Cinco Sentidos - Visão. Autor: Abraham Bosse (1602 - 1676), depois. Técnica: óleo sobre tela.  Dimensões: 104 x 137 cm. Local de produção: França.
Num quarto com tapeçarias na parede e cama de dossel, uma mulher ajuda outra a vestir a roupa enquanto um homem olha através de um telescópio. - Musée des Beaux Arts Tours  
 

O mobiliário barroco, opulento e extravagante, surge ligado a soluções exageradamente ornamentadas e luxuosas, com peças cobertas de dourados e aspecto imponente, destinadas a impressionar, o que levava, por vezes, a anular todo o carácter utilitário. A par da criação de peças majestosas, existe a produção de móveis de uso comum, baseados em modelos antigos e adaptados às novas tendências, com variações regionais na composição dos elementos decorativos e nas proporções.

Gabinete com suporte (1661-1670). Barroco/Luís XIV. Autor: Pierre Gole, nomeado marceneiro do rei em 1691. Local de origem: Paris (fabricado). Materiais: Folheado a marfim, carapaça de tartaruga, osso e marchetaria floral de várias madeiras; molduras de ébano e suportes de latão sobre estrutura de pinho e carvalho com gavetas de nogueira. Data: Século XVII - Victoria and Albert Museum

Guarda-louça (1690-1700). Barroco. Autor: Desconhecido. Local de origem: Paris (fabricado). Materiais: Folheado a ébano e pau-santo,  todas as superfícies decoradas com marchetaria floral e animal em madeira tropical; estrutura de madeira macia e carvalho. - Victoria and Albert Museum

Pintura de Cena de Interior. Homens a cantar e tocar violino. Técnica: Óleo sobre tela. Medidas: 41,5 X 58cm.  Autor: Pieter Janssens Elinga. Data: Cerca de 1680. Origem: Holanda.
A mesa e as cadeiras estão colocadas ao longo das duas paredes visíveis, para deixar livre o espaço no centro. 
- Hallwylska Museet


O estilo Luís XIV, surge em França, fortemente influenciado pelo barroco. Com a intenção de glorificar a monarquia, Luis XIV (1654 - 1715) inicia um programa de construções que envolve o design e o mobiliário, entre outras. As peças são de grande aparato, com forte aspecto decorativo e simetria, destinadas a dar a impressão de majestade e a decorar amplos espaços. 


Mesa pequena com tampo dobrável (mesa brisé). Autor: Alexandre -Jean Oppenordt. Data: ca. 1685. Local de origem Paris, França. Materiais: madeira de carvalho, pinho e nogueira folheada a ébano, pau-rosa e marchetaria de tartaruga e latão gravado; bronze dourado e aço. Esta pequena  escrivaninha foi fornecida em 1685, para ser usada pelo rei Luis XIV no seu escritório no castelo de Versalhes. A decoração do tampo inclui o monograma do rei entrelaçado com um simbolo do sol.  - The Metropolitan Museum of Art



Gabinete. Autor: Atribuído a André Charles Boulle, nomeado marceneiro real em 1672. Data: 1700. Local de origem Paris, França. Materiais: madeira de carvalho, folheado com ébano de Macassar e Gabão, madeira de fruto ebonizada, e marchetaria de tartaruga e latão; bronze dourado. As 8 montagens de bronze sobre os cantos do gabinete, representam deuses do vento. Estes móveis eram utilizados para guardar roupa.- The Metropolitan Museum of Art


Cena num Quarto de Dormir. Autor: Desconhecido. Técnica: Óleo sobre tela. Data: ca. 1690. Dimensões: 47,5 x 72 cm. Local de origem: França.
A pintura parece mostrar o interior de um quarto de dormir francês, no final do século XVII. A cama de dossel, com cortinas de veludo encarnado com franjas douradas e, as costas altas das cadeiras, 
são o tipo de mobiliário de origem francesa, muito difundido na Europa, tal como as tapeçarias penduradas nas paredes. - Victoria and Albert Museum


A riqueza e o colorido dos materiais utilizados, define a enorme importância atribuída à decoração. A técnica mais característica do mobiliário barroco é a marchetaria, realizada com madeiras preciosas e combinada com materiais ricos como marfim, prata, mármore, ágata ou lápis-lazúli. A moda das lacas chinesas vai permitir a aplicação de painéis com lacas orientais, sobre a armação dos móveis. As peças com acabamento dourado e prateado são muito divulgadas nesta época.


Guarda-roupa (ou outros objectos). Autor: Desconhecido.. Data: ca. 1700. Local de origem: Paris, França. Materiais: Madeira de carvalho e pinho, folheada a ébano,com marchetaria de ébano, pau-de-cobra, pau-púrpura, tartaruga, latão, estanho e painéis de chifre transparente sobre pigmento azul; bronze dourado.
Armários semelhantes a este foram adaptados no final do século XVII para decorar salas de estado. - Victoria and Albert Museum
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Cadeira. Autor: Desconhecido. Local de origem: Paris, França. Data: ca. 1675-1685. Materiais: Madeira de nogueira entalhada e dourada. Estofo no assento e encosto em veludo com franja dourada.
Cadeiras desta tipo estavam muito em voga em Paris, durante este periodo. - Victoria and Albert Museum.


Alegoria de Inverno. Autor: Nicolas Lancret. Técnica: Óleo sobre tela. Data: 1720. Dimensões: 115 x 94 cm. Colecção particular.
A alegoria de Inverno, retrata as ocupações quotidianas da classe alta em Franca, no início do século XVIII. O interior está decorado ao estilo Regência, que se situa na transição entre o barroco de Luís XIV e o Rococó de Luís XV. - Web Gallery of Art

O estilo Luís XIV, faustoso e solene, vai impor-se às outras cortes europeias. Para a produção de móveis de luxo, os artesãos especializam-se e produzem obras de excepcional qualidade. André Charles Boulle (1642-1732), um dos mais ilustres mestres de marchetaria, ao mesmo tempo que cinzelador, bronzista e entalhador, concebe com um alto grau de perfeição o mobiliário Luís XIV, sendo por isso nomeado marceneiro real, em 1672.


Chambre du Roi. Aposento real no castelo françês de Vaux-le-Vicomte, França.
A riqueza, sumptuosidade e solenidade do estilo barroco, bem ao gosto de Luís XIV.
À esquerda, uma mesa consola de proporções maciças, ricamente esculpida e dourada.  Ao fundo, a cama com dossel, decorada nos quatro ângulos superiores e envolvida em tecido pesado e precioso. Cadeiras e banquetas com estrutura em madeira dourada, e estofo revestido de tecido. À direita  um móvel gabinete, com suporte. - Castelo de Vaux-le-Vicomte
  

Tapeçaria, Julho. Autores: Jean De La Croix (fabricante) e Charles Le Brun (designer). Local de origem: Fabricada em Gobelins, Paris. Data: 1670 - 1700.  Técnica: Tapeçaria tecida em lã e seda. 
Esta tapeçaria pertence a uma série que representa doze das residências reais de Luís XIV, durante os diferentes meses do ano. O rei é representado a caçar, com a sua comitiva, no terreno do seu castelo. - Victoria and Albert Museum.


A manufactura de Gobelins, sediada em Paris, em 1662, produz tapeçarias, móveis e outros objectos destinados às muitas residências do rei. 
As derrotas militares e a menor disponibilidade económica,
forçam a corte francesa a uma vida menos faustosa, e a uma redução drástica  nos seus gastos com a arte. A produção de móveis foi afectada e a fábrica de Gobelins foi encerrada entre 1694 e 1699.



A Declaração de Amor. Autor: Jean François  de Troy. Técnica: Óleo sobre tela. Data: 1724. Dimensão: 65,1 x 53,3 cm.
Na década de 1720, a combinação das curvas entre os vários objectos como a moldura do quadro e o sofá estava muito em voga - The Metropolitan Museum of Art.

Consola. Autor: Desconhecido. Local: Portugal. Data: 1720 -1740. Técnica: Talha dourada sobre madeira de castanho e tampo de mármore policromado. 
Decorada com motivos de cariz vegetalista - festóes e folhas de acanto, que se entrelaçam com volutas e concheados. -  Museu Nacional Machado de Castro, MatrizNet.
Exposições: "Triomphe du Barroque" - Bruxelas Europália, 1991; "Triunfo do Barroco" -  Centro Cultural de Belém, 1992.


Fontes:

https://collections.mfa.org/objects/32816/portrait-of-a-man-and-woman-in-an-interior?ctx=9b205cf7-b743-4978-8d78-8dd800c1b84c&idx=3

https://collections.vam.ac.uk/item/O53113/cabinet-on-stand-unknown/

https://collections.vam.ac.uk/item/O110811/pier-table-unknown/

http://www.mba.tours.fr/TPL_CODE/TPL_COLLECTIONPIECE/97-17e.htm?PIECENUM=1219

https://collections.vam.ac.uk/item/O70195/cabinet-on-stand-gole-pierre/

https://collections.vam.ac.uk/item/O368613/cupboard-unknown/ 

http://emuseumplus.lsh.se/eMuseumPlus?service=ExternalInterface&module=collection&objectId=14187&viewType=detailView

https://www.metmuseum.org/art/collection/search/207667

https://www.metmuseum.org/art/collection/search/202281?searchField=All&sortBy=Date&when=A.D.+1600-1800&where=Europe&what=Furniture&amp

https://collections.vam.ac.uk/item/O73224/scene-in-a-bedchamber-painting-unknown/

https://collections.vam.ac.uk/item/O58173/cupboard-unknown/

https://collections.vam.ac.uk/item/O232826/chair-unknown/

https://www.wga.hu/frames-e.html?/html/l/lancret/season4.html  

https://vaux-le-vicomte.com/decouvrir/le-chateau/

https://collections.vam.ac.uk/item/O131131/july-tapestry-charles-le-brun/

https://www.metmuseum.org/art/collection/search/438127?searchField=All&sortBy=Relevance&who=Troy%2c+Jean+Fran%c3%a7ois+de%24Jean+Fran%c3%a7ois+de+Troy&ft=*&offset=0&rpp=20&pos=4   

 http://www.matriznet.dgpc.pt/MatrizNet/Objectos/ObjectosConsultar.aspx?IdReg=159680&EntSep=4#gotoPosition     

Montenegro, Ricardo. Guia da História do Mobiliário. 1995. Presença, Editorial. Lisboa.

1974. O Grande Livro da Deciração Selecções do Reader´s Digest. 


terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Loiça publicitária | Fábrica de Loiça de Sacavém



Bule em faiança. Peças moldadas. Forma decagonal, bojo circular com bico e asa lateral vertical. Inscrição «CHÁ LIPTON» a preto sobre fundo verde. Produzido no século XX. Marca estampada GILMAN & CTA, SACAVÉM, PORTUGAL (1902-1970).

A Thomas J. Lipton Co. empresa de embalagem de chá com sede e com fábrica em Hoboken, New Jersey, foi criada em 1893. 


A loiça publicitária destina-se à promoção de marcas e empresas. 

No século XX, a Fábrica de Loiça de Sacavém, entre outras, foi uma das que produziu peças com inscrições publicitárias. 




Boião em faiança. Peça moldada. Forma circular, bojo globular e bordo saliente. Inscrição «YOGURTE VENEZA» e imagem de barqueiro em tom azul, técnica estamparia. Produzido no século XX. Marca estampada GILMAN & CTA, SACAVÉM, PORTUGAL (1902-1970).

O iogurte Veneza foi um dos primeiros a ser vendido em Portugal (cerca dos anos 60).




Tabuleiro em faiança. Peça moldada. Forma rectangular. Decoração policroma sobre fundo branco, técnica estampilha com aerógrafo, tom castanho e inscrições « CONFEITARIA AVIZ; RAMIRO MONTEIRO - COIMBRA» e MARMELADA PURA», a preto. Produzido no século XX. Marca estampada GILMAN & CTA, SACAVÉM, PORTUGAL (1902-1970).

Chávena de almoço com pires. Peças moldadas. Chávena - Forma cilíndrica com asa lateral vertical de contorno circular. Decoração policroma sobre fundo branco, técnica de estampilha com aerógrafo e pintura manual, tons azul, amarelo e castanho, com inscrição «BRINDE DO CAFÉ PRIMÔR». Filete no bordo de ambas as peças de tom castanho. Pires - Forma circular, aba larga com motivos similares ao da chávena. Produzido no século XX. Marca estampada GILMAN & CTA, SACAVÉM, PORTUGAL (1902-1970).




Tigela em faiança. Peça moldada. Forma de calote assente em pequeno pé recuado e arredondado. Decoração policroma verde, amarelo e preto sobre fundo branco, com símbolo publicitário. Inscrição «TORREFACION SELECTA - ESPECIALIDAD EN CAFES FINOS / GREGORIO GONZÁLVEZ / LAS PALMAS / TRIANA Nº 14 / TELÉFONO Nº 459». Produzida no século XX. Marca estampada GILMAN & CTA, SACAVÉM, PORTUGAL (1902-1970).



Fontes:
 "150 Anos - 150 Peças. Fábrica de Loiça de Sacavém", 2006.  Museu de Cerâmica de Sacavém. 

http://www.lipton.pt/


quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Casa-Museu Teixeira Lopes I Aprender e passear

Casa-Museu Teixeira Lopes

A casa-museu do escultor António Teixeira Lopes foi a primeira em Portugal de âmbito público (em 1933). Projetada pelo seu irmão, o arquiteto José Teixeira Lopes, a casa construída de 1890 a 1907 acolhe as coleções do autor, as suas obras e o núcleo Diogo Macedo, historiador de arte e amigo de Teixeira Lopes. Deste núcleo fazem parte obras de Almada ou Amadeo e uma coleção de «arte negra». A casa, que foi ponto de encontro de artistas, funcionou como uma importante «sala de visitas» de Gaia.  Fotografia de Pedro Granadeiro/GI). 


PORTO: 8 museus para as crianças aprenderem enquanto passeiam - EVASÕES 


terça-feira, 16 de agosto de 2016

Ânfora panatenaica

Século VI a. C.
Está a decorrer a 31ª edição dos Jogos Olimpicos da época moderna. Inspirados pelos jogos em Olimpia, na Grécia Antiga, que se inseriam nas festividades em honra dos deuses do Olímpo, continuam a celebrar-se de quatro em quatro anos, desde a primeira edição do Jogos Olímpicos da Antiguidade (776 a. C.).

Existiam outras festas, as Panateneias, em Atenas, realizadas em homenagem à deusa grega Atena. No decorrer destas festividades eram realizadas competições artísticos e actividades desportivas. Os vitoriosos recebiam ânforas panatenaicas, com azeite feito os frutos de oliveiras sagradas, árvore  associada à deusa.

O único exemplar de ânfora panatenaica existente em Portugal é o vaso ático que vemos nas imagens. Permanece no Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa.

Século VI a. C.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Santo António de todo o mundo

Imagens de Santo António; Museu de Santo António, em Lisboa. Foto "comjeitoearte", em Junho de 2016

O Museu de Santo António, integra um dos cinco núcleos do Museu de Lisboa, é dedicado à vida e culto do Santo. A devoção que o povo lhe dedica fazem dele um dos santos mais venerados em todo o mundo.  É expressa nos registos, medalhas, orações e imagens. Alguns exemplares fazem parte das colecções do Museu.
Venerado desde o séc. XIII, é considerado padroeiro de Portugal, a par da N. Sra. da Conceição, dos barqueiros, náufragos, marinheiros, propiciador de bons casamentos, invocado para encontrar objectos perdidos, protector dos lares e da família. 

No decorrer da visita ao Museu, somos impressionados pela qualidade e organização dos diversos espaços sobre os temas: Vida e culto de Santo António; Colecções antonianas; O Santo de todo o mundo; "Sant'Antoninho onde te porei..."; Zona multimédia. 

As festas em Lisboa, dedicadas a Santo António, a 13 de Junho, data da sua morte, incluem os Casamentos de Santo António, Marchas Populares, arraias, tronos e procissão.



Santo António; óleo sobre tela; séc. XVIII; dimensões; 630X495 mm; autor: Joaquim Manuel da Rocha - Museu de Santo António


Andor de Santo António; grupo cerâmico em barro vermelho; 1985; dimensões: 350X250 mm; autor: Armando Dias - Museu de Santo António

Imagem de Santo António com o Menino; madeira policromada, marfim, prata e seda; autor desconhecido; séc. XVIII - Museu de Santo António. Foto "comjeitoearte", em Junho de 2016
Imagem de Santo António; madeira estofada e prata; séc. XVIII; dimensões: 365 X125 mm - Museu de Santo António
Imagem de Santo António do Pão;  barro vermelho policromado; séc. XIX ; dimensões: 200 X120 mm - Museu de Santo António.
Imagem de Santo António; arte Indo-portuguesa; madeira e marfim policromado; séc. XVII (2ª metade); dimensões: 368 X140X82 mm - Museu de Santo António.

Fontes: 
http://www.museudelisboa.pt/colecoes/

quinta-feira, 17 de março de 2016

Comemoração do centenário do Museu Nacional Grão Vasco


O Museu Nacional de Grão Vasco que, em Viseu, acolhe um conjunto admirável de pinturas de retábulo da autoria de Vasco Fernandes (c. 1475-1542), o Grão Vasco,  celebra neste ano de 2016, o seu centenário.

O museu também integra obras dos pintores Columbano Bordalo Pinheiro, Silva Porto e José Malhoa, além de exemplares de faiança portuguesa, porcelana oriental e mobiliário.

A reabilitação deste museu foi realizada pelo arquitecto Eduardo Souto de Moura, entre 2001 e 2003. 





quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Almada Negreiros e Paula Rego no Museu do Teatro e da Dança





Em Janeiro de 2015, ano em que completa 30 anos de existência, o Museu passou a designar-se Museu Nacional do Teatro e da Dança.

"Desde o início do século XX que se assinalam tentativas dispersas, tendentes à criação de um Museu do Teatro, assim procurando preservar a tão efémera memória das Artes do Espectáculo. No entanto, só em 1979, com a organização de uma grande exposição teatral dedicada à célebre "Companhia Rosas & Brasão (1880-1898)" foi possível concretizar essa aspiração. Começaram a partir de então a ser reunidas as colecções do futuro Museu, quase todas provenientes de doações, sendo o Museu oficialmente criado em 1982.

Em 4 de Fevereiro de 1985, o Museu foi inaugurado, ficando instalado num edifício do século XVIII, o antigo Palácio do Monteiro Mor, que, para esse fim, fora rigorosamente recuperado e adaptado.
As colecções do Museu, cuja constituição começou, a partir do zero, em 1979, têm actualmente cerca de 300 000 espécies, englobando a totalidade das artes do espectáculo, e incluem trajos e adereços de cena, maquetes de cenário, figurinos, desenhos, caricaturas, pinturas, esculturas, programas, cartazes, recortes de jornal, manuscritos, discos, partituras, até um conjunto de cerca de 120 000 fotografias.
O Museu tem apresentado sempre exposições temporárias dedicadas a companhias teatrais, personalidades ligadas ao mundo do espectáculo, e ainda a aspectos menos conhecidos do trabalho teatral em toda a sua diversidade, estando actualmente em preparação a montagem de um núcleo permanente dedicado à história e evolução do Teatro e das Artes do Espectáculo em Portugal.
Numa galeria situada em anexo, o Museu continua a apresentar exposições temporárias, através das quais vai procurando mostrar, quer os principais acervos das suas colecções, quer de outras colecções nacionais ou internacionais.
No edifício principal do Museu está instalada a biblioteca, também dedicada em exclusivo às artes do espectáculo, com cerca de 35 000 volumes, considerada a mais vasta e completa neste domínio, em Portugal.
No mesmo edifício existe um auditório com cerca de 80 lugares, equipado com projector de vídeo e de diapositivos, e equipamento de som e de luz". (daqui Museu Nacional do Teatro e da Dança)

Traje para o 1º Diabo; Autor José Sobral de Almada Negreiros; Auto da Alma (V Centenário de Gil Vicente) Cª Rey Colaço Robles Monteiro /Teatro Nacional S. Carlos; 1965 - Museu Nacional do Teatro- MatrizNet

Museu Nacional do Teatro e da Dança

Estrada do Lumiar, 10

1600-495 Lisboa

Tel.:217 567 410


Sitio Internet: http://www.museudoteatroedanca.pt/

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Museu Nacional de Arqueologia distinguido com Prémio Internacional



O Museu Nacional de Arqueologia foi distinguido com o Prémio Internacional Genio Protector da Colónia Augusta Emerita, atribuído pelos Amigos do Museu Nacional de Arte Romano (Mérida) e a Fundação de Estudos Romanos, pela ligação entre os dois Museus e os trabalhos transfronteiriços que ambos têm desenvolvido.


No âmbito dos projectos está a recente exposição conjunta "Lusitania Romana: Orígen de dos pueblos / Lusitânia Romana. Origem de dois Povos", comissariada por Jose Maria Álvarez Martínez, Director do Museu Nacional de Arte Romano, Mérida. António Carvalho, Director do Museu Nacional de Arqueologia, Lisboa. Carlos Fabião, Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.



Fontes:
http://www.museuarqueologia.pt/?a=0&x=3
http://www.patrimoniocultural.pt/pt/museus-e-monumentos/rede-portuguesa/m/museu-nacional-de-arqueologia/


domingo, 17 de maio de 2015

Museu Quinta das Cruzes alcançou "Estrela de Bronze" com "Maestrina"

Orquestrofone (pormenor). Fab. Limonaire Frères, França, 1900 - Museu Quinta das Cruzes

O concurso "A Mascote da Noite 2015", consistiu na eleição de uma mascote para a Noite Europeia dos Museus de 2015. O Museu Quinta das Cruzes - único museu português a participar - apresentou a concurso a imagem da "maestrina", figura decorativa do instrumento musical mecânico, intitulado Orquestrofone. A "maestrina" alcançou um honroso 3º lugar, recebendo a "estrela de bronze". 


Orquestrofone, fab. Limonaire Frères (A. 320 x L. 280 x P 50 cm), nº série 3151, França 1900.  Adquirido em 1978 - Museu Quinta das Cruzes

O Orquestrofone é um instrumento musical mecânico. Este instrumento foi muito divulgado na Europa a partir do final do século XIX e início do século XX. A sua potencia sonora e fachada ricamente esculpida e policromada, fizeram dele a atracção principal em bailes, festas, feiras e cinemas, executando valsas, polkas e outras músicas. O exemplar que integra o acervo do Museu Quinta das Cruzes - fabricado pela Limonaire Frères, sediada em Paris em 1840 - é formado por um corpo em madeira, ricamente esculpido e policromado, possuindo na parte posterior um sistema mecânico de leitura de cartões perfurados, accionável por manivela com adaptação a motor eléctrico, que transmite o sinal aos diversos instrumentos, facilitando a reprodução da musica. Considerado uma peça de grande valor patrimonial, este instrumento foi comprado pelo 1º visconde de Cacongo, João José Rodrigues Leitão (1843-1925), na Exposição Universal de Paris, em 1900. Adquirido ao herdeiro da família, pelo Governo Regional da Madeira, em 1978, encontra-se exposto nos jardins do Museu Quinta das Cruzes, cumprindo a sua função de instrumento de diversão e divulgação musical. Os diversos cartões de musicas, num total de 167, incluem valsas, polkas, marchas militares entre outros, destacando-se a versão  d'A Portuguesa de Alfredo Keil, de 1904. Os trabalhos de restauro da peça decorreram entre 2004 e 2006, 


Museu Quinta das Cruzes
Calçada do Pico, nº 1
9000-206 Funchal
Portugal

Tel.: 291 740 670
Sítio Internet: http://mqc.gov-madeira.pt/pt-PT/Default.aspx



Fonte:
http://mqc.gov-madeira.pt/pt-PT/Coleccoes/outrascoleccoes/ContentDetail.aspx?id=168






"Oficinas /atelier de máscaras" no Dia Internacional dos Museus 2015

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Exposição de Máscara Ibérica - Museu Nacional de Arqueologia


No Dia Internacional dos Museus sobre o tema "Museus para uma sociedade sustentável" é possível criar e construir máscaras nas oficinas/atelier de dois Museus em Lisboa. 

O Museu Nacional de Arqueologia escolheu o tema "A Máscara e Eu : Tradição e Criatividade", a realizar durante a manhã e a tarde do dia 18 de Maio de 2015. O Museu Nacional de Etnologia propõe o tema "Por detrás da Máscara", a realizar durante a parte da manhã do mesmo dia, com marcação prévia.


Museu Nacional de Arqueologia
Edifício do Mosteiro dos Jerónimos
Praça do Império
1400-206 Lisboa

Tel.: 213 620 000

Museu Nacional de Etnologia
Avenida Ilha da Madeira 
1400-203 Lisboa

Tel.: 213 041 160/9



Cabeça de pequena gazela; madeira, tinta, cabelo e metal (87 x 23cm), séc. XX /XXI; Markala (Mali); adquirida por Francisco Capelo - Museu Nacional de Etnologia (Direcção Geral do Património Cultural / MatrizNet)

http://www.matriznet.dgpc.pt/MatrizNet/Home.aspx
https://mnetnologia.wordpress.com/destaques/

domingo, 12 de abril de 2015

O Fado por Júlio Pomar

Burro tocando guitarra, 2011. Júlio Pomar - Museu do Fado


Sem Capricho ou Presunção 

O Fado por Júlio Pomar & Novas Doações


A obra plástica e poética que Júlio Pomar tem dedicado ao fado, está presente no conjunto de obras expostas no Museu do Fado e no Atelier-Museu Júlio Pomar. 

A mostra estará patente ao público nos dois espaços, até ao dia 20 de Setembro de 2015.


Folheto exposição - Museu do Fado

Museu do Fado
Largo do Chafariz de Dentro, nº 1
1100-139 Lisboa, Portugal

Tel.: 218 823 470
Sítio Internet: http://www.museudofado.pt/

Atelier-Museu Júlio Pomar
Rua do Vale, nº 7
1200-472, Lisboa, Portugal

Tel.: 218 172 111
Sítio Internet: http://www.ateliermuseujuliopomar.pt/index.html

domingo, 30 de novembro de 2014

Agenda digital - Museu Nacional de Arte Antiga




A acontecer no Museu Nacional de Arte Antiga - MNAA

Rua da Janelas Verdes
1249-017, Lisboa
Portugal

Tel.: 213 912 800



quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O Museu do Brinquedo, em Sintra, fecha definitivamente em Agosto

Casa de bonecas "Vivenda Odete", brinquedo português, 1940

O Museu do Brinquedo situado em Sintra, no distrito de Lisboa, tem uma colecção com mais de 60.000 exemplares de diferentes brinquedos, compreendidos entre o século XVII e os nossos dias. 

A antiga casa da Vereação de Sintra, construída no século XVIII e considerada monumento de interesse público, alberga desde 1997, todo o espólio do Museu. A Fundação Arbués Moreira, que tem como vice-presidente João Arbués Moreira, foi criada em 1987, com a incumbência de gerir todo o legado.


Fogão em ferro, de fabrico português, c.1890.
 

Sala de bonecas, de fabrico alemão, Século XVII
Comboio em madeira, de fabrico português, 1950
Cavalo em pasta de papel e carroça em madeira, de fabrico português, c.1920
Jogo Cidades, Vilas e Aldeias, fabrico português «MAJORA»

O Museu do Brinquedo tem como missão a "divulgação da História do Homem através da preservação, conservação e mostra do Brinquedo enquanto património mundial que contempla múltiplos paradigmas temporais e geográficos permitindo a compreensão e a análise crítica do mundo, dos seus habitantes e das suas mudanças, dos seus sonhos e desejos". 

Na sequência da nova Lei das Fundações, o Município de Sintra deixou de atribuir os cerca de 5 mil euros mensais ao Museu, pondo em risco a colecção, e todo o trabalho desenvolvido ao longo de vinte anos.

Os responsáveis pelo Museu têm feito diligências junto da Cãmara Municipal de Lisboa e outras autarquias, no intuito de encontrar uma "casa", que albergue esta admirável colecção.
 

Carrossel, em folha, de fabrico francês, c.1890.
Carro de policia de Nova Iorque. Veiculo americano do tempo da lei da seca
Máquina a vapor, de fabrico alemão BING, c. 1910
Barco, em folha, de fabrico alemão, c.1930
Soldado português com pombo correio, de fabrico alemão «LINEOL», c.1935



Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_do_Brinquedo
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=30&did=157901
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=4066570