O edifício no gaveto da Praça João do Rio com a Avenida Almirante Reis, foi parcialmente demolido, antes da fiscalização agir.
A Câmara Municipal de Lisboa, proibira a demolição integral do edifício, condicionando a obra à manutenção da fachada. O imóvel - propriedade da Hotel do Aeroporto, Actividades Hoteleiras, SA -, apresentava apenas dois pisos em pé, quando o vice-presidente da câmara, Manuel Salgado, mandou embargar a obra, no dia 11 deste mês.
Construído nos anos 30 para habitação colectiva, o edifício projectado pelo arquitecto Cassiano Branco, encontra-se inscrito no Inventário Municipal do Património. Ao longo dos anos, o prédio devoluto, cujas portas e janelas estavam tapadas e as paredes cobertas por graffiti, evidenciava grande deterioração.
O hotel a construir, contará seis pisos acima do solo (como tinha o projecto de Cassiano Branco), mais o piso em água-furtada na zona da cobertura e três pisos subterrâneos. Aqui no Público, o artigo de José António Cerejo.
A Câmara Municipal de Lisboa, proibira a demolição integral do edifício, condicionando a obra à manutenção da fachada. O imóvel - propriedade da Hotel do Aeroporto, Actividades Hoteleiras, SA -, apresentava apenas dois pisos em pé, quando o vice-presidente da câmara, Manuel Salgado, mandou embargar a obra, no dia 11 deste mês.
Construído nos anos 30 para habitação colectiva, o edifício projectado pelo arquitecto Cassiano Branco, encontra-se inscrito no Inventário Municipal do Património. Ao longo dos anos, o prédio devoluto, cujas portas e janelas estavam tapadas e as paredes cobertas por graffiti, evidenciava grande deterioração.
Prédio de habitação (1933 ?) no gaveto da Praça João do Rio com a Avenida Almirante Reis, nº 233. Projectado por Cassiano Branco. Foto 2012. |
Após um primeiro projecto indeferido pela Câmara de Lisboa, os proprietários do imóvel, vêem aprovado pela autarquia (com 13 votos a favor e três abstenções) em 2009, um outro com o mesma finalidade, a construção de um hotel. O projecto considera a demolição total do interior e a construção de um piso suplementar, em mansarda. Porém, a proposta de aprovação, assinada por Manuel Salgado, prescreveu, a "manutenção das fachadas principais" pela empresa.
O hotel a construir, contará seis pisos acima do solo (como tinha o projecto de Cassiano Branco), mais o piso em água-furtada na zona da cobertura e três pisos subterrâneos. Aqui no Público, o artigo de José António Cerejo.
Prédio praticamente demolido, 15-06-2013 - Público |
Conheci muito bem o prédio em questão aquando das minhas idas à Segurança Social. Nunca compreendi bem como foi possível chegar-se àquele estado de deterioração. Coisas da nossa cidade. Com certeza haverão muitos mais exemplos similares. :(
ResponderEliminarÉ isso mesmo!! Existem na nossa cidade e por todo o nosso país... Outros interesses se sobrepõem... O conjunto arquitectónico desta praça é bastante harmonioso. Desde sempre me habituei a olhá-la e a admirar as suas proporções. Mais uma intervenção catastrófica :(
ResponderEliminarSaudações.