Celebra-se hoje o 125º aniversário do pintor português Amadeo de Souza Cardoso, que é homenageado pelo Google com um logótipo especial.
Amadeo de Souza-Cardoso (Manhufe, Amarante, 14 de Novembro de 1887 – Espinho, 25 de Outubro de 1918) pertenceu à primeira geração de pintores modernistas portugueses. Sobressaiu pela qualidade excelente da sua obra e pela comunicação que estabeleceu com as vanguardas históricas do início do século XX. Poderá saber mais sobre a obra do artista aqui e aqui no comjeitoearte.
Oscar-Claude Monet (Paris, 14 de Novembro de 1840 — Giverny, 5 de Dezembro de 1926) foi um pintor francês e o mais célebre entre os pintores impressionistas.
Claude Monet nasceu em Paris. O seu pai Claude - Auguste, era um pequeno comerciante e desejava que o filho continuasse no comércio da família, embora Claude desejasse ser pintor. A sua tia, Marie-Jeanne Lecadre incentivou-o a seguir a carreira artística.
A família mudou-se para Le Havre, Normandia, e Monet entrou para a escola secundária de artes (1851). Na cidade, Claude tornou-se conhecido pelas caricaturas que fazia dos seus amigos. Nas praias da Normandia, conheceu o pintor Eugène Boudin, que lhe ensinou algumas das técnicas de pintura de paisagem. Aos 16 anos, Monet ficou órfão de mãe, abandonou a escola e foi morar com sua tia Marie-Jeanne Lecadre, em Paris.
Depois de cumprir o serviço militar na Argélia, Claude voltou a Paris, onde se encontrou com artistas como Renoir, Sisley e Bazille, e entrou em contacto com um grupo de intelectuais, escritores e artistas como Zola, Cézanne e Degas, que junto com Manet começaram a opor-se à arte académica. A pintura de Monet, A Costa de Sainte-Adresse (1864) faz lembrar os trabalhos iniciais com Boudin, mas a tinta é aplicada em espaços mais amplos, os temas e formatos de maior complexidade. Com a obra Mulheres no Jardim (1866) rejeitada no Salão de 1867, Monet afastou-se do tratamento tradicional que até então deu ao retrato, como em Camille, retrato da sua futura mulher, que foi elogiado por Zola no Salão de 1866.
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Grenouillère, óleo sobre tela, 1869 - Museu Metropolitano de Arte |
Em 1867, Camille e Monet tiveram o seu filho, Jean. A família atravessa graves dificuldades económicas vivendo uma época de fome e de pobreza extrema. Durante a guerra franco-prussiana, o artista refugiou-se em Londres com a família, onde conheceu Pissarro e fez amizade com Paul Durand-Ruel. A partir de 1872, Monet interessou-se por Argenteuil, onde as belas paisagens do rio Sena, foram ideais para a sua abordagem na representação da água rápida e leve. Na obra O Barco Atelier (1876), pode ser visto o atelier que Monet improvisou dentro de um barco, aí podia navegar sobre a água, apreciar os efeitos luminosos e reproduzi-los na tela, com variações para o mesmo tema. A luz emergente da madrugada com reflexões na água também pode ser vista no trabalho Impressão, Nascer do Sol (1872), pintado em Le Havre. Numerosos traçados sobrepostos numa cor mais neutra, capturam o momento da luz do amanhecer com reflexos do sol vermelho sobre a água. Esta pintura foi exibida na primeira exposição impressionista de 1874.
Preocupado com a grave doença da sua esposa, Monet alugou uma casa em Vétheuil (1878), uma pequena aldeia no Rio Sena. Camille morreu no ano seguinte, mas Monet permaneceu em Vétheuil até 1881. Mudou-se depois para Giverny, onde se fixou, e anos depois casou com Alice Hoschedé. Obsessivamente realizou estudos sobre os efeitos da luz, para o resto de sua carreira, dedicando-se à representação das fachadas eclesiásticas no início da década de 1890, de onde resulta a célebre série da Catedral de Rouen. Esta série evidência como a mudança de luz altera a percepção do meio e como a luz e a cor são fenómenos inseparáveis da percepção humana. Vinte pinturas da série da Catedral foram exibidas na galeria Durand-Ruel em 1895.
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A Catedral de Rouen. O portal e a torre Saint-Romain, pleno sol, óleo sobre tela, 1893 - Museu d'Orsay |
Durante os últimos trinta anos de sua existência, o artista trabalhou em torno do seu jardim em Giverny. Num campo vazio, construiu um jardim exuberante com um grande lago, cheio de lírios d'água de todas as cores e rodeado por salgueiros e árvores exóticas, atravessado por uma pequena ponte oval. Todo o tempo e dinheiro investido na construção deste jardim foi compensado pelas pinturas que veio a realizar. Em 1899, Monet pintou em Giverny a famosa série de quadros chamada Nenúfares.
O processo criativo foi além da observação directa da natureza e da memória visual, utilizada como recurso para o acabamento das suas composições.
Nas últimas composições de lírios de água, a forma é quase dissolvida em cores especiais que, de alguma forma, é uma antecipação do que seria mais tarde a arte abstracta.
Em 1911, com o falecimento de Alice e um problema de visão, Monet perdeu um pouco a vontade de viver e pintar. Monet morreu em 1926 e está enterrado no cemitério da igreja de Giverny, departamento de Eure, na Alta Normandia, norte de França.
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Nenúfares, óleo sobre tela, 1916-1919 - Museu d'Orsay |
Fontes:
http://www.biografiasyvidas.com/biografia/m/monet.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Claude_Monet
http://www.marmottan.com/
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